Essa obra é um Dark Romance de Harém Reverso (+18)
Sinopse:
Em Brookfield, uma cidade onde o dinheiro e as aparências eram tudo, havia uma elite que reinava; quatro jovens herdeiros, com vidas repletas de extravagâncias e segredos sombrios, cujas fa...
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Vance era tóxico.
Ele tinha um tipo de toxina que impregnava tudo por onde ele passava.
Ficava até mesmo difícil respirar quando estávamos com ele no mesmo ambiente, como se até mesmo o ar ficasse mais denso com a sua presença.
Ele não diz absolutamente nada enquanto mantém seu olhar fixo em mim através do espelho, com uma expressão nada amistosa cruzando seu rosto.
Finalmente, decido me mover, e o ignoro enquanto vou até a porta do banheiro. No entanto, antes que eu conseguisse passar por ela, ele se coloca no meu caminho, bloqueando minha saída de forma intimidadora.
— O que você quer? — Pergunto, com a voz firme.
Ele segura as maçanetas da porta atrás de si e, sem tirar os olhos de mim, as puxa. Logo ouço o click da porta se fechando.
Vance então caminha tranquilamente até a pia, pegando a toalhinha de mão do suporte onde estava, e abre um pouco a torneira para molhar uma ponta da toalha. Observo cada movimento seu, um pouco apreensiva, questionando internamente o que ele pretendia fazer.
Será que ele tentaria me sufocar com a toalha?
Os pensamentos se atropelavam em minha mente enquanto o observava com cautela, tentando decifrar suas intenções.
— Alguém deveria lhe ensinar bons modos. — Ele diz enquanto vem até mim, e trazia a toalha com a ponta molhada.
Seus passos eram tão silenciosos que entendo imediatamente o motivo de não tê-lo percebido quando entrou no banheiro.
Ele para a um passo de mim, e prendo a respiração, preparando meu corpo para reagir a qualquer coisa que ele estivesse tramando.
Com um movimento lento, ele ergue a toalha na direção do meu rosto. Instintivamente, me afasto, evitando o contato.
— Só vou limpar você. — Ele explica, sua voz era suave, quase persuasiva.
Volto a olhar para o espelho, e noto que o canto da minha boca estava sujo com chocolate, resquício do bolo que eu havia devorado antes.
— Posso fazer isso sozinha. — Tento pegar a toalha de sua mão, mas ele se esquiva, evitando que eu a pegue, mantendo-a fora do meu alcance.
— Eu vou limpar. — Seu tom deixava claro que ele iria fazer aquilo querendo eu ou não.
Meu braço estendido baixa devagar.
Com os olhos focados na mancha de chocolate em meu rosto, ele ergueu a toalha outra vez.
Seus dedos frios seguram meu queixo com firmeza, mas não de forma bruta, apenas o suficiente para manter a posição da minha cabeça enquanto ele usa a toalha para limpar a parte onde o chocolate manchava a minha pele.
