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"Os cacos do chão,  caquinhos caquinhos"

- autor desconhecido

Grito assim que acordo sentindo meu corpo gelado

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Grito assim que acordo sentindo meu corpo gelado. Passo a mão em minhas têmporas sentindo uma leve camada de suor.

Olho para os lado sem ver nada além de preto, escuto um latido rouco e fraco.

Lembro do dia atenrior onde eu encontrei um cachorrinho em um saco plástico preso, morrendo sufocado.

Sorrio é levanto indo em sua direção, me sento em seu lado vendo o pequeno cachorro abana o rabo.

— oi duque — faço carinho em seu focinho

Ele solta um latido rouco de filhote.

Eu ainda não enxergava nada por que ainda era tudo preto. Não me lembro de nada de ontem a não ser a briga que tive com layla, o resto é tudo branco.

MENTIROSA! SUA MENTIROSA DE MERDA.

Resprimo os gritos em minha mente, com um pouco de dor na perna levando-me é sigo em direção ao interruptor.

Ligo a luz vendo um quarto totalmente branco, com vários ursos em cima da cama é um abaju na escrivaninha ao lado da cama.

Respiro fundo sabendo exatamente onde estou. Merda, não consigo fica aqui.

— merda — resmungo

Alguém bate na porta é na hora ela é aberta mostrando uma figura de pele clara é cabelos longos é castanhos.

Sinto uma tontura não me dando tempo de reagir, me apoio na porta.

— ah, oi — sorri. Em seus braços tinga algumas roupas — trouxe isso para você — ergue me mostrando

— não quero, vou embora logo logo — passo por ela indo pega meu novo cachorro

— sei pai está lá em baixo — diz colocando as roupas em cima da cama

Pego o cachorro é com ele nos braços sento na cama. Olhando para o chão, me recusando olhá-la.

— eu não quero vê-lo — solto as palavras. Não quero ver ele, não depois de tudo

Ele não foi te visitar.

Ele te odeia.

Fecho os olhos com força para afasta as vozes. Não queria que elas voltasse mais ela voltaram.

— tudo bem — ela suspirou é andou até mim. Sentando ao meu lado — eu sei como isso doe, eu sei que você sofreu... mais pense comigo, ele é seu pai — levanta uma pequena coleira na cor rosa claro

Eu lembrava bem dessa coleira. Eu que tinha comprado para minha gatinha floquinho, de pelagem branca como a neve.

— se você tivesse entrado em meu quarto aquele dia a acharia em cima da minha cama — indaga me entregando o objeto coe de rosa

ela é uma bombaOnde histórias criam vida. Descubra agora