[Arkam asylum]
Sala de interrogatório.
— Arlequina.
— E aí, veio me fazer uma visitinha, docinho? — provoquei, só pra ver a reação dele.
Ele nem ligou pra minha brincadeira e foi direto ao ponto.
— Não tô aqui pra papo, tô te interrogando sobre o Coringa.
— oque você quer saber sobre ele?—Como se eu fosse entregar o meu amor assim, de bandeja.
–Onde ele está? O que ele está planejando?
Rio quebrando o Silêncio da sala. gordoon também obersserva atras de uma parede camuflada com aqueles espelhos falsos. ele realmente pensa que não conheço esse truque?
— Você é tão sério, Batsy. Relaxa um pouco.
—Harleen, Pessoas estão morrendo.
Olho para ele seriamente.
—As pessoas morrem todos os dias, Batsy. É a vida. O Coringa só está acelerando o processo.
— Ele precisa ser parado.—Mas quem ele pensa que é pra tentar parar o meu Puddin'?
— E quem vai fazer isso? Você? Ah, me poupe. Cê é tão previsível — retruquei, cruzando as pernas e inclinando a cabeça.
Nightclub Ladies From hell
(Aplausos)
— Bravo, minha cara — O dono da boate diz, ao se aproximar de mim, cessando seus aplausos. — Uma performance espetacular.
— Obrigada — Sorrio.
— Gostaria de falar com você em minha sala, se não for incômodo — Pisco algumas vezes, devido às luzes coloridas mudando rapidamente.
— Claro — Não tem como dizer para o seu chefe que é um incômodo, não é?
Desço do palco e o sigo até sua sala privada. Para um homem manco, ele anda muito rápido. Passamos por algumas mesas, os homens me olharam com luxúria explícita.
[INTERIOR DA SALA PRIVADA]
Seu escritório é mais escuro que outras partes de sua boate, a única iluminação vem de uma lamparina sob sua mesa, cheia de papeis e pastas organizados em pequenos montes, uma placa com seu nome está presente ali também. Ele se senta atrás de sua mesa, numa enorme cadeira de couro, e eu me sento em uma cadeira normal em frente a sua mesa, em frente a ele.
— Tenho uma proposta para você — Ele diz com um sorriso de orelha a orelha, inclinando seu corpo para frente, fechando uma mão na outra, deixando-as em cima da mesa, à frente de seu corpo.
— Uma proposta? — Cruzo minhas pernas e me ajeito na cadeira, que é desconfortável.
— Sim. Estou planejando uma fuga ousada e preciso de uma cúmplice. Alguém ágil, inteligente e com um talento especial para distrair.
— Você está falando de mim? — Solto um sorriso, gosto de receber elogios.
— Exatamente. Você seria a pessoa perfeita para me ajudar. sei que precisa de dinheiro.
—sim, eu preciso.
—excelente! essa tarefa é perfeita para você.
— mas, o que você quer que eu faça exatamente?
— Você seria responsável por transmitir mensagens e informações entre nós, e por me manter informado sobre o bem-estar dele. Seria um papel importante e eu apreciaria muito sua ajuda, senhorita Quinzel.
— Dele? Dele quem?
—Um velho amigo, eu meio que devo a ele um favor.
—E quanto exatamente eu ganho com isso?
— Uma quantia generosa, é claro. Você será bem compensada pelo seu tempo e esforços.
— E o que acontece se eu recusar?
— Bem, senhorita Quinzel, eu não gostaria de ter que recorrer a medidas mais... persuasivas. Mas tenho certeza de que você é uma mulher razoável e verá o benefício de cooperar. Ele é um homem muito poderoso e influente. Não vai querer estragar tudo não é?
— Tudo bem, eu topo. Mas quero metade do pagamento adiantado.
—Feito. Você é uma mulher de negócios astuta, senhorita Quinzel.
Ele sorriu e me entregou um envelope amarelo robusto, claramente contendo uma boa quantia de dinheiro. Esse homem tem merda na cabeça?
— Fico feliz em ter sua palavra. Ficaria muito decepcionado se você não cumprisse com ela.
— Não se preocupe, senhor Cobblepot , eu farei.— No que eu me meti?
— Eu vou ligar para a senhorita quando necessário, senhorita Quinzel.
Não esperei que ele falasse novamente, saí de sua sala e fui direto para o camarim para tirar a roupa e a maquiagem. Sinceramente, sempre tive medo do Pinguim. Eu não tinha muita opção senão aceitar, afinal, eu já sabia demais. Já ofereci meus serviços para muitos homens da laia dele e, acreditem, eles não são do tipo com quem se brinca.
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A Posse - Harley Quinn
FanfictionHarley é uma garota de 20 e poucos anos que ganha a vida como garota de programa e recebe uma proposta de ajudar na fuga do mafioso Coringa em troca de muito dinheiro.