E tudo começou numa noite agitada, numa festa daquelas cheias de energia. Cheguei e o som alto de um rock pesado dominava o lugar, enquanto todo mundo se mexia como se não houvesse amanhã. E lá estava você, no centro da pista, se jogando no mosh como se fosse a coisa mais natural do mundo. Naquele momento, o resto do lugar pareceu sumir, e só tinha olhos pra você. Uma parte de mim queria chegar até você e contar que você era a pessoa mais incrível que eu já tinha visto, mas a timidez me segurou.
Só que você notou meu olhar e, de repente, sussurrou alguma coisa pro seu amigo, que era meu amigo também. Do nada, vocês sumiram da festa e tudo ficou sem graça. Acabei indo embora, mas você não saía dos meus pensamentos. Toda noite eu sonhava com você e, quando acordava, era a primeira coisa em que eu pensava: quando a gente ia se ver de novo e como?
Até que veio uma ideia: pedir pro Owen organizar um rolê com a galera e te chamar. Quem sabe assim a gente não se falava de verdade? Ele topou, e marcamos num bar conhecido da região. Chegando lá, você estava lá também. Eu ainda não sabia seu nome, então tentei me aproximar te oferecendo uma taça de vinho e perguntando seu nome. Você respondeu: "Pode me chamar de JB". Achei fofo demais, e na hora meu coração deu um salto. Eu queria muito te beijar naquele momento, mas me segurei.
Acabei me apresentando como Kizzy, e quando nossos olhos se encontraram, senti uma conexão. Só que parecia que você estava lutando contra algo dentro de você. Eu sentia que você também queria me beijar, mas alguma coisa te impedia. Fiquei confusa, mas resolvi deixar rolar, afinal, a gente tinha acabado de se conhecer. Assim, a noite chegou ao fim, o bar fechou e todos se dirigiram para suas casas. JB se ofereceu para me acompanhar até a minha casa, afirmando que uma dama não deveria caminhar sozinha durante a noite. Esse gesto galante fez com que eu se encantasse ainda mais por ele.
Ao longo do caminho, paramos em uma praça, onde a noite estava deslumbrante e ficamos admirando as estrelas. O tempo passou tão rápido que, quando percebemos, o dia estava quase amanhecendo. JB teve um comportamento um tanto peculiar, como se estivesse com pressa, e sugeriu que seguíssemos rumo à minha casa. Assim, ele partiu.
A lembrança daquela atitude cavalheira não saía da minha mente, me deixando ainda mais apaixonada por ele. JB era não só belo e educado, mas também sedutor. Seus olhos eram hipnotizantes, com um olhar profundo que causava uma sensação vertiginosa, uma espécie de frenesi encantador. Aquele olhar que encanta de forma irresistível, capaz de entrar em nossa alma e deixar uma marca permanente. Intimidador e doce ao mesmo tempo, profundo e cativante, é impossível resistir à sua intensidade. Superá-lo exigiria muito tempo de terapia, tamanho impacto que causa em nós. Um olhar tão poderoso que qualquer garota cederia a ele instantaneamente.
Assim, os dias foram passando e Kizzy estava ansiosa, subindo pelas paredes porque não conseguia parar de pensar no JB. Dormindo ou acordada, ele sempre estava lá; ela sonhava com ele literalmente. Então ela resolveu dar um jeito nessa ansiedade e resolveu perguntar sobre o JB para o Owen, afinal, ele também era amigo dele. Por que não? Então mandou uma mensagem para ele:
Kizzy: Owen, sabe aquele menino que tava na festa do Christian?
Owen: Qual, especificamente? Tinham tantos, hahaha. (disse ele com tom de ironia, querendo irritar a amiga)
Kizzy: Ai seu besta, JB.
Owen: Ahhh, o JB, sei... O que tem ele?
Kizzy: Você sabe quando ele irá aparecer novamente no rolê?
Owen: Não sei, ele sempre aparece do nada. E é sempre à noite, de dia nunca apareceu!
Kizzy: Nossa, sério mesmo? Estranho, né?
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Sombras de novembro: Um amor proibido.
VampireEla era uma simples mortal, com um coração forte e determinado, que se apaixonou por um vampiro tão complicado quanto irresistível. Ele, jovem e belo, ainda na fase dos 18 anos humanos, despertava nela uma paixão avassaladora e ao mesmo tempo proibi...