Capítulo 19

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Minha apresentação foi um sucesso, as pessoas não tinham elogios o suficiente para me dar, fui parabenizada pela reitora da faculdade e meus professores, disseram que meu desenvolvimento depois que mudei o formato do meu curso foi significativo, pois eu tinha muitas distrações e isso me atrasou bastante, mas eu surpreendi a todos com meu empenho.

Sai do auditório feliz por mais uma etapa concluída e agora era só aguardar até o dia seguinte para o resultado das provas e saber se eu era finalmente uma pessoa oficialmente formada.

- E então? Eu ouvi algumas pessoas conversando e falando de uma super apresentação, como foi ? - Vitinho parecia realmente ansioso.

- EU ARRASEEEEEI - disse gritando e pulando em seu colo.

- É isso porraaa, eu sabia que tu ia ser foda pra caralho, falei que tu não precisava se preocupar - ele disse me colocando no chão e dando um beijo na minha testa.

- Inacreditável isso - Guilherme passou ao nosso lado com a Larissa.

- Parabéns Talita - ela disse dando um sorriso fraco e eu assenti - E adeus - não falei nada apenas observei os dois indo e Guilherme abraçou ela, se merecem mesmo.

- Bora que o Cabeça já passou a visão de que o Ret já dispensou a Maria - ele disse e eu fiz careta.

- Outros que se merecem, vamos porque eu tô feliz e nada estraga isso, fala pro Cabeça segurar mais um pouco - disse subindo na moto.

Vitinho acelerou pra caralho, nós sabíamos o risco que corríamos e mesmo assim estávamos rindo na cara do perigo.

- Caralho menó, não sei como Ret ainda não te envolveu nas missão, tu é pica pilotando - o Cabeça disse em êxtase - Tu falou pra marca um dez e chegou em sete, tu é meu ídolo porra - ele disse rindo e eu acompanhei vendo o Vitinho se achando.

- Bora meu piloto, tenho que ir pro meu cativeiro antes que o outro lá resolva ir pra casa - Cabeça negou rindo e fez um toque com Vitinho antes dele acelerar.

Cheguei em casa e Ret ainda não estava, Dalva falou pra eu correr pro meu quarto pois ele estava entrando na garagem agora, não pensei duas vezes e fui pro meu quarto, peguei um pijama e fui pro banheiro, tomei um banho relaxante, lavei o cabelo, quando sai passei meus hidratantes e desodorante e me vesti, sequei o cabelo, removi o que sobrou da maquiagem e fiz minha skin care.

Voltei pro quarto e foi estranho não ter que separar roupa do dia seguinte até porque ganhei folga por motivos de a patroa vai viajar e irei trabalhar de casa se necessário, e também foi estranho pois normalmente esse horário eu assistia minhas aulas e agora finalmente acabou.

- Estou entrando biscate - Giulia entrou acompanhada de Lourenna.

- Olá minhas vaquinhas favoritas, a que devo a honra ? - disse me ajeitando na cama.

- Viemos saber o motivo da briga e porque você sequestrou meu namorado - Lourenna já veio deitar na minha cama, ela sempre faz isso.

- Primeiro: eu não sequestrei seu namorado, esqueceu que eu sou a sequestrada e ele só foi fazer o serviço dele, que aliás o Ret não pode saber; Segundo: o mesmo motivo de sempre, ele surta me trata mal eu respondo e pronto já estamos estranhos - disse dando de ombros.

- Meu irmão gosta de você, ele só não sabe disso ainda ou está com medo pelo que aconteceu com a mãe do Théo  - ela disse e alguém abriu a porta com agressividade.

- Você está louco porra, quer me matar do coração - disse com o coração acelerado.

- Foi mal, eu só queria trocar um papo contigo - ele olhou para as meninas e coçou a nuca - Pode ser a sóis? - ele falou e Giulia levantou e saiu, já Lourenna ficou parada encarando - Por favor, já falo contigo já - ela levantou e saiu fechando a porta.

- Bora Victor, posso saber o que tu quer que sua namorada não pode ouvir - disse cruzando os braços pensando merda já.

- Eu queria saber de tu - franzi a sobrancelha - O que aquela garota falou sobre fundo do poço e seu pior momento e tu disse que ela nem fazia ideia, o que aconteceu branquinha ? - ele disse sentando na cadeira de frente pra cama.

- Basicamente o que tu já sabe, as merdas que o Guilherme fazia comigo, mas isso tudo estava acontecendo quando minha mãe estava muito mal quase morrendo, a Larissa estava comigo durante todo processo da doença da minha mãe, mas ela não sabia que além disso eu sofria pressão pelo Guilherme, ou sabia sei lá, agora já não sei mais o nível de amizade que ela tinha, enfim eu estava passando a maior barra e ainda estava sendo culpada pela situação da minha mãe, meus avós me odeiam, meu pai se afastou, a pessoa que eu achava ser minha amiga estava estranha, mais ainda sim estava lá, e meu namorado, bom você já sabe, foi a pior época da minha vida eu comecei a ter crises de pânico, ansiedade, entrei em depressão e tudo isso calada, porque ninguém entendia - disse dando de ombros - E foi isso, eu suportei muita coisa sozinha e calada, por isso que essa situação toda é "fácil" levar numa boa, eu criei minha própria força e se eu não me proteger eu vou desabar de muita coisa entende - disse deixando uma lágrima sair, mas me apressei em seca-lá.

- Eu sinto muito irmãzinha, eu nem sei o que dizer ... - ele disse fazendo carinho na minha mão - Mas agora eu estou aqui, você é minha família e vou fazer de tudo para te proteger - ele veio e me abraçou.

- Obrigada, você é realmente o irmão que a vida me deu e a melhor coisa que aconteceu dessa situação toda - disse rindo de leve.

- Obrigada, você é realmente o irmão que a vida me deu e a melhor coisa que aconteceu dessa situação toda - disse rindo de leve

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Estou pensando em postar o resto da história só porque está escrito.

Mas não vou prometer porque eu literalmente esqueço, devido a correria.

Enriquecendo o MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora