Capítulo 18 - Algemas

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Duas semanas depois.

A poção polissuco finalmente havia ficado pronta. Na mesma noite, Pharita a tomaria, sua aparência ficaria semelhante a de uma garota do primeiro ano da Sonserina, já que ela pegara o fio de cabelo da menina quando Kim "sem querer" esbarrou nela, derrubando-a no chão e capturando o fio.

- Você realmente não vai me contar? - Choi Yeon pergunta para a melhor amiga quando eles se encontraram depois do jantar, eles precisavam se apressar, afinal Pharita não sabia a senha da entrada da comunal.

- Você ficará sabendo. - Ela diz, piscando um olho para o mais velho. - Me dê isso.

Choi Yeon passa o frasco que continha a poção e Pharita entra no banheiro feminino, a tomando rapidamente. Logo, ela sentiu seu corpo diminuir mais, seus cabelos rosados ficavam pretos e sua pele branca. Kim rapidamente retirou suas vestes, vestindo as que ela roubara da sala de arquivos do terceiro andar na noite passada.

- Espero que a garota já tenha subido para o dormitório. - Pharita diz para Choi quando sai do banheiro.

- Caralho, deu certo mesmo. - O garoto diz, maravilhado. - Eu deveria receber nota extra em poções por essa.

- Te encontro mais tarde, Choi.

Pharita segue o caminho para o Salão Principal, encontrando Rami no meio do caminho e apressando o passo para chegar ao seu lado. A loira olha para a
garota, confusa, e Pharita já começara a achar que o efeito estava passando.

- Você não havia ido para a comunal há tempo? Lembro de você levantando da
mesa enquanto eu nem havia comido a sobremesa.

- Fui ao banheiro.

- Dor de barriga?

Pharita revira os olhos e Rami ri, ao menos eles estavam chegando na comunal da Sonserina. A garota parou na frente da entrada, esperando a garota dizer a senha, Pharita engoliu em seco, apenas se abaixou e amarrou o cadarço de seu tênis lentamente. Shin bufa antes de pronunciar:

- Bombas de caramelo.

A entrada apareceu, Pharita agradecia mentalmente por tudo estar dando certo. Entrou sendo seguida de Rami, que abrira espaço para que ela entrasse primeiro. Kim não pode deixar de perceber que a atmosfera do lugar era fria, mas tudo era muito grandioso. Achou melhor não reparar muito na decoração, afinal, "ela" está
acostumada com o ambiente, não podia levantar suspeitas.

Muitos alunos já haviam subido para os seus dormitórios, parecia que, diferente da comunal da Grifinória, eles não usavam a comunal para conversarem com os amigos, ou apenas aquele dia que estava mais calmo no lugar, Pharita não saberia dizer.

Depois de uns quarenta minutos sentada em uma cadeira no canto da comunal, praticamente escondida pelas sombras, finalmente ela estava sozinha. Sorriu, se levantando para colocar o plano em ação. Ia se aproximando da janela, com as palavras de Ruka sobre a comunal alagar caso fosse aberta, mas dá meia volta ao ouvir a parede mexer, alguém estava entrando.

A ruiva parou, analisando "Pharita". Ruka estava com os cabelos levemente bagunçados, a boca inchada e as vestes um pouco amassadas na região da gola. Pharita gostou de vê-la daquela maneira, mas não gostava de imaginar a cena da ruiva com alguém. Ela negou rapidamente com a cabeça, refutando o pensamento.

- Perdeu algo, garota? - Kawai pergunta, e Pharita dá de ombros. - Vá para o seu dormitório.

- Preciso terminar meu dever ainda.

- Não estou vendo pergaminho na mesa.

- Ainda não comecei. - Pharita não sabia como mentir, e Ruka aparentemente não
acreditava na desculpa, mas como ela nunca imaginaria que ali era alguém com uma poção polissuco, seguiu para o seu dormitório descansar.

Go To Hogwarts - Rupha (Babymonster)Onde histórias criam vida. Descubra agora