14 Rebecca Pov's

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A maneira a qual Freen entrou tão aérea junto a Richard me preocupou, afinal eu jamais havia lhe visto daquela maneira tão frágil, nem mesmo quando me contou sobre tudo o que havia passado nas mãos daqueles criminosos.

Assim que Richard voltou a descer as escadas, eu já o esperava no final dela, na verdade, eu nem mesmo havia me mexido dali quando ele subiu.

- O que aconteceu? Repeti a pergunta de alguns minutos atrás.

- Coisas de trabalho - Limitou-se a dizer, mas eu não me convenci - Eu preciso ir, tenho um jantar com a Nadine, qualquer coisa me ligue.

- Tudo bern -Disse levantando-o até a porta e então subi, quando cheguei na porta do quarto, encarei Freen deitada na cama, perdida em um sono tranquilo, ao menos eu acreditei ser, já que sua feição estava tranquila.

Me aproximei da cama e lhe observei por longos minutos, logo fui ao banheiro preparar seu banho e voltei para o quarto, subi na cama vendo-a suspirar, em seguida abrir os olhos, era uma grande confusão dentro de mim, proteger Freen estava se tornando algo que eu queria muito, mesmo que não estivesse ao meu alcance fazê-lo.

Eu divagava sobre isso, sobre como meus sentimentos estavam mudando, eu nem mesmo tinha idade para sentir aquilo, sentir amor, muito menos sentir amor por ela, lhe ajudei com o banho sentindo o corpo inteiro tremer ao escutar o nome de George Harris, aquele nome havia se tornado o meu pesadelo também, não apenas o dela, mas não havia nada o que eu pudesse fazer além de ampara-la e eu o faria sempre que ela precisasse.

5.

Acordei no meio da madrugada sentindo o lado oposto da cama vazio, olhei para o relógio vendo que marcava uma e meia da manhã, suspirei levantando e pegando o robe vestindo-o enquanto seguia em direção as escadas, mas o movimento vindo do escritório me deteve, caminhei até lá abrindo a porta lentamente.

Freen andava de um lado para o outro com o celular no rosto e uma mão na cintura, me apoiei na soleira da porta cruzando os braços esperando ser notada para não assusta-la.

- Eu quero dois seguranças na escola, duas mulheres - Disse séria não dando margens para argumentos - Assim como para Rebecca Ela parou de andar ainda sem notar minha presença - Não me importa quantas escoltas vão estar disponíveis, eu pago vocês pra cuidar disso, contrate mais pessoas, não me importa - Disse irritada e respirou fundo passando as mãos nos cabelos - Eu os quero trabalhando assim que o dia amanhecer - Disse e virou finalmente me notando - Ótimo - Disse e desligou apoiando-se na mesa jogando o celular
sobre ela.

- Seguranças demais, não acha?

- Agradeça por não serem três escoltas - Me aproximei e acariciei seus ombros.

- Pesadelos?

- Perdi o sono -Disse e eu lhe acariciei na bochecha.

- Vamos ficar bem.

- Você não pode afirmar isso - Disse séria segurando minha cintura - Dois seguranças ficarão com você e dois com as meninas, são da minha equipe.

-Se isso tirar essa ruga de sua testa, não tem problema, agora vamos deitar.

- Não tenho sono.

- Não estou te chamando para dormir - Disse sorrindo de canto e segui para a porta olhando- a sobre os ombros antes de caminhar de volta para o quarto.

Freen adentrou o quarto segundos depois e subiu na cama ficando sobre meu corpo, beijando-me os lábios com um desejo jamais mostrado antes, seus lábios sugaram os meus com lentidão enquanto suas mãos apertavam minha cintura e coxa.

Deslizei minha mão de seu rosto pra sua nuca fazendo uma leve pressão sentindo seu corpo tenso, então lhe afaguei as costas sentindo-a relaxar novamente, gemi contra seus lábios sentindo uma leve pressão em meu sexo, logo sua boca castigava meu pescoço de maneira lenta e excitante, puxei seu pijama pra cima olhando-a nos olhos por um milésimo de segundo puxando-a novamente para um beijo.

Seu corpo se ergueu brevemente retirando meu pijama e minha calcinha antes de seu corpo deitar-se sobre o meu e seus lábios buscarem meu seio fazendo-me gemer arfante, segurei seus cabelos obrigando a a continuar ali enquanto sua mão apalpava meu seio livre e sua língua deslizava por meu mamilo.

Eu estava completamente entregue e chegava a questionar se algum dia seria diferente, contrai meu corpo sentindo sua lingua deslizar por minha barriga de encontro a minha virilha e sem que eu ao menos esperasse, sua boca capturou meu clitóris me fazendo gritar de surpresa, eu me sentia completamente molhada, como ninguém jamais havia me deixado com tanta facilidade antes.

Fechei as mãos contra o lençol e contra os seus fios castanhos impulsionando o corpo contra ela, eu queria muito mais e sabia que ela me daria tudo o que eu quisesse, senti seus dedos deslizarem pra dentro de mim e gemi novamente, era bon fazê-lo quando era ela que me ouvia.

5.

Andrea sugou meu clitóris uma vez mais e então subiu os lábios de encontro aos meus, estava querendo de qualquer maneira adiar meu orgasmo e eu estava queimando por dentro, febril por fora, me movi contra sua mão gemendo e a fiz virar na cama ficando sobre seu corpo.

Seus lábios capturaram meu seio que movia-se no ritmo que eu rebola sobre seus dedos, aquilo era delicioso, seus dedos curvando-se vez ou outra tocando exatamente onde me fazia tremer, seus olhos nos meus me passando uma intensidade e intimidade que não tínhamos antes.

-Freen-Chamei seu nome apertando a cabeceira da cama enquanto tentava aumentar o meu ritmo que já começava a ser confuso.

- Goze pra mim - Disse deslizando a língua por meu pescoço - O que quer pra gozar? Que eu diga palavras sujas pra você? Sorriu maliciosa e eu lhe segurei o rosto beijando-a com fúria enquanto sua mão livre agora ocupava-se apertando minha bunda. - Que boceta gostosa minha esposa tem.

Gemi contra seus lábios sentindo o sugar em minha lingua, eu estava tão perto, cada segundo mais, meu corpo já tremia em sinal de que eu não demoraria a chegar no tão aguardado orgasmo, meu sexo já se contraia prendendo os dedos da Freen em mim, deixando aquele espaço ocupado por um delicioso preenchimento.

Deslizei meus lábios contra os dela sentindo o meu corpo começar a relaxar enquanto eu me esfregava contra sua mão, seu polegar pressionou meu clitóris e eu sorri sentindo que conseguiria ver estrelas de tão relaxada que estava.

Freen me fazia sentir esses tipos de coisas, ter esse tipo de sensações, fazia com que eu me sentisse viva, me sentisse bem, me sentisse jovem outra vez.

Oq estão achando?

Por conveniência - freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora