CAPÍTULO 2: SABAODY PART 1

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BEM VINDA A MAIS UM CAPÍTULO DA HISTORIA DA ANNE A FUTURA RAINHA DOS PIRATAS.🌺

ME DESCULPE SE TIVER ERROS ORTOGRÁFICOS.🌺

BOA LEITURA.🌺

🌺NARRAÇÃO ANNE🌺

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🌺NARRAÇÃO ANNE🌺


Aos meus quase 15 anos, estava deitada na cama quando minha tia Raquel me fez uma proposta inesperada: "

"Anne, eu vou para Sabadoy no sábado rever um velho amigo. Quer me acompanhar?".

Sem hesitar, aceitei o convite. A ideia de uma aventura em uma nova ilha me enchia de entusiasmo. Comecei a arrumar minha mala, ansiosa para embarcar nessa jornada.

No dia seguinte, partimos cedo para Sabadoy. A viagem de navio foi longa, mas agradável. Tive a oportunidade de conversar com a minha tia e aprender mais sobre as ilhas ao redor. Sabadoy, me disse ela, era a última ilha antes de irmos para o Novo Mundo, um lugar misterioso e cheio de perigos.
Ao chegar em Sabadoy, fiquei impressionada com a beleza natural da ilha.

Os manguezais exuberantes e a fauna exuberante criavam um cenário paradisíaco. No entanto, a sensação de paz era contrastada pela constante vigilância da minha tia. Ela sempre andava com sua katana à mão, pronta para defender-se de qualquer ameaça.

Raquel ainda era procurada pelas autoridades, assim como os outros companheiros do meu falecido pai. Eles haviam lutado contra a tirania e agora viviam na clandestinidade, buscando um futuro melhor para todos.

Paramos em uma taberna rústica, o cheiro de madeira queimada e cerveja permeando o ar. Minha tia Raquel se aproximou da porta e bateu com força. Uma mulher de beleza estonteante, com cabelos negros como a noite e olhos que brilhavam com astúcia, abriu a porta.

"Shakkii, quanto tempo!", -exclamou minha tia com um sorriso caloroso.-

"Oi Raquel, pois é, faz tempo mesmo"- respondeu Shakkii com um sorriso que iluminava seu rosto.-

"Essa é Anne, minha sobrinha."- apresentou-me minha tia.-

"Prazer em conhecê-la, senhora Shakki"-disse eu, um pouco tímida.-

"Sem essa de senhora, querida! Me chame de tia Shakki",- ela disse com um tom acolhedor.-

"Tá bom, tia Shakki"-respondi com um sorriso.-

"O Ray está?"-perguntou minha tia, ansiosa.-

"Ele saiu, mas já volta"-respondeu Shakki.-"Podem entrar."

Entramos na taberna, o ambiente rústico me envolvendo em um abraço caloroso. Observei com atenção os detalhes do local: as mesas de madeira maciça, as garrafas de bebida penduradas nas paredes, os marinheiros conversando animadamente em seus cantos.
Minha tia e tia Shakki se sentaram à mesa e começaram a conversar sobre assuntos que eu não entendia.

De repente, uma presença forte me fez arrepiar dos pés à cabeça. Um homem alto e imponente entrou na taberna, seus cabelos grisalhos emoldurados por um par de óculos que lhe davam um ar intelectual.

"Rayleigh, quanto tempo!"- exclamou minha tia, levantando-se para abraçá-lo.-

"Que grande surpresa, Raquel!".- ele disse com um sorriso largo.- "Faz quase 16 anos!".

Aquele homem era o imediato do navio do meu pai, uma lenda viva que eu só conhecia por histórias. Saber que ele estava ali, na minha frente, era surreal.

"Então você deve ser a filha do Roger?"- ele perguntou, seus olhos me encarando com curiosidade.-

"Sim, senhor"-respondi, ainda surpresa com a situação.-

"Raquel não me disse que viria te ver"- ele comentou, dirigindo-se à minha tia.-

"Imaginei que ela ficaria surpresa"- minha tia respondeu com um sorriso malicioso.-

"Prazer em conhecê-la, Anne"- disse Rayleigh, estendendo a mão para mim.-

"O prazer é todo meu",- respondi, apertando sua mão com firmeza.-

"Como você está?"-perguntou Rayleigh, sua voz grave e serena.-

"Bem, e você?"-respondeu minha tia com um sorriso.-

"Bem, sabe como é, um soldado aposentado que reviste navios"-disse ele com um tom divertido.-

"Imagino"- riu minha tia, seus olhos brilhando com cumplicidade.-

A conversa fluía entre os dois, repleta de histórias e lembranças do passado. Eu me sentia fascinada por cada palavra, cada gesto. Era como se estivesse presenciando um capítulo da história do meu pai, um capítulo que nunca havia sido contado para mim.

De repente, Rayleigh mencionou o nome de Shanks, um homem que eu conhecia apenas por cartazes e histórias.

"A uns anos atrás eu vi o Shanks"-disse ele com um sorriso nostálgico.-

"Soube que ele perdeu um dos braços"- comentou minha tia, com um tom de preocupação.-

"Sim, ele perdeu ao salvar um menino do Rei do Mar"-explicou Rayleigh, sua voz carregada de admiração.-

"Nossa"- exclamou minha tia, seus olhos arregalados.-"Os cartazes também mostram que ele está sem o chapéu."

"Ele o deixou com esse garoto"-disse Rayleigh com um sorriso.-

"Entendi"- murmurou minha tia, pensativa.-"Fico feliz que ele se tornou um homem forte."

"Sim, ele vai chegar mais longe ainda !"-exclamou Rayleigh, batendo a mão na mesa com convicção.-

Eu me perdia na conversa dos dois, cada frase me transportando para um mundo de aventuras e heroísmo.

DATA DE PUBLICAÇÃO :25/05/2024

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DATA DE PUBLICAÇÃO :25/05/2024

PALAVRAS:815

A FILHA PERDIDA DO REI DOS PIRATAS . -SHANKS-Onde histórias criam vida. Descubra agora