Capítulo 41

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A minha mente me mandava resistir, mas o meu coração, ele berrava que deveria ceder ao meu desejo

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A minha mente me mandava resistir, mas o meu coração, ele berrava que deveria ceder ao meu desejo. Ao nosso, porque ela também queria.

E enquanto a encarava, com o meu peito subindo e descendo depressa, com uma súplica velada bem ali, amolecendo as minhas barreiras, eu já sabia qual seria a minha escolha.

Foi por isso que grudei nosso corpos, segurando sua cintura e emaranhando os dedos pelos fios em sua nuca, para ter domínio completo.

Eu tomei seus lábios doces, confiscando o seu ar e os pequenos suspiros. A queria a minha mercê, e quando penetrei a minha língua em sua boca, embolando-a junto da sua, foi o que fiz.

Sendo envolvido por nossa bolha, eu a devorei, decorando cada parte sua com minha língua faminta de seu gosto. Ela retribuía, se agarrando aos meus ombros para se manter firme, deixando que eu ditasse o ritmo intenso e eletrizante.

A minha pele estava arrepiada, e o prazer começava a nascer conforme nos embolávamos, comigo trazendo seu corpo cada vez mais para mim.

Ela gemeu, eu engoli.

Eu grunhi, ela me apertou.

Nós nos entendíamos daquela maneira, possessiva e meio raivosa. Estávamos sedentos, e quanto mais o beijo se tornava magnifico, menos a queria longe.

Havia me tornado um dependente dela, ansiando por seus sorriso, seus carinhos e confissões inesperadas. Não parecia ser o suficiente e era por esta razão que sempre queria mais e mais.

Queria assim, pois pertencia a ela, da mesma forma que ela pertencia a mim.

Eu não procurei por um amor, mas a minha amada, era a coisinha linda presa em meus braços, entorpecendo a minha mente e invadindo cada pensamento que eu tinha.

A garota me beijando era a personificação daquilo que sempre ansiei, e embora fosse inexperiente, eu não a deixaria ir, porque estava envolvido demais para soltá-la.

Eu seria o seu professor, e tudo o que desejasse de mim. Seria até mesmo o seu brinquedo se isso significasse tê-la para sempre em minha vida.

Já não me imaginava sem esta mulher. Sem a sua companhia e as coisas que fazia para me fascinar.

Ela era perfeita. E completamente minha.

Conforme nos envolvíamos, duelando em nosso beijo, eu fazia questão de deixar claro as coisas que não dizia em palavras, pois queria que Tatiane tivesse certeza dos meus sentimentos.

Esta garota apareceu de repente e agora me tem em sua mão, ela possui cada pedacinho de mim, até mesmo o que tive medo de entregar novamente a alguém.

Um gemido rouco escapou de sua boca quando nos afastei em busca de ar, mordiscando o seu lábio suculento. Grudei as nossas testas, ainda me sentindo flutuar e ser arrebatado, e era a melhor sensação do mundo.

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