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Jiwoo arrumava as coisas de sua tão esperada festa animadamente. Colocara uma música do Bruno Mars na televisão e aumentou no máximo.
Cantarolava enquanto colocava os doces que tinha feito na mesa, o bolo estava em cima do suporte. O bolo feito com chocolate e chocolate preto, junto com detalhes dourados e brancos, havia demorado para fazer e, por pouco, não queimara.
Atrás da mesa, haviam algumas fitas douradas e balões dourados, brancos e marrons. Parecia aniversário de uma adolescente, e era isso que Jiwoo queria passar; uma festa de adolescente.
A garota ama festas, principalmente as organizadas que parecem de crianças barra adolescentes. Então, em comemoração às suas duas décadas e dois anos, decidira fazer uma nesse mesmo tema.
Havia convidado vários de seus amigos, mesmo que tivessem se distanciado pela finalização do ensino médio. De vez em quando, conversavam em um grupo que já tinham há tanto tempo. Agora adultos, dificilmente conseguiam parar para conversar, principalmente por alguns deles terem escolhido profissões que exigem de seus tempos, como medicina.
A festa começaria às sete horas da noite. Olhando em seu relógio de pulso, Jiwoo vê que faltavam pouco menos de dez minutos para a hora marcada. Tudo estava pronto, a casa estava com a luz ligada em um tom amarelado para melhor conforto. A televisão estava conectada no videogame da garota, com dois controles conectados no mesmo e em cima do hack da sala. Os salgados também já haviam chego. Estavam separados ainda dentro das caixas e com vários refrigerantes e copos ao lado.
Podia parecer algo egocêntrico ou narcisista, porém, Jiwoo estava extremamente orgulhosa de tudo que arrumara. Se sentiu melhor do que nunca vendo que uma hora arrumando a casa e, adicionando mais duas horas de preparo do bolo e dos doces, deram ótimos resultados.
Se sentou no sofá, pegou seu celular e ficou mexendo no aparelho. Entrava em suas redes sociais e no aplicativo de mensagens, esperando que algum amigo mandasse mensagem falando que tinha chegado.
Ela estava vestida com seu melhor vestido, um branco com glitter. Mas, à medida que o relógio avançava, seu sorriso murchava como uma flor sem sol. A menina caminhava até a janela, seus olhos vasculhando a rua vazia, buscando por figuras familiares que nunca apareciam.
O silêncio da casa ecoava os sentimentos de abandono, mas no fundo de seu coração, uma chama de esperança ainda brilhava. Ela se permitia sentir a tristeza, não como uma tempestade que destrói, mas como uma chuva suave que traz reflexão.
Esperara trinta, quarenta, uma hora, duas horas. Quando viu que ninguém chegaria, se levantou e respirou fundo. Já era uma adulta, não fazia sentido chorar por coisas bestas assim.
Jiwoo tentava se convencer de que a ausência de seus amigos não era algo pessoal.
— Talvez eles estivessem ocupados, nada demais — ela murmurou para si mesma, uma tentativa de acalmar o turbilhão de emoções que ameaçava transbordar. Com um suspiro resignado, ela se ergueu, seus movimentos lentos e desanimados, e caminhou em direção à mesa onde os salgadinhos repousavam, agora frios e esquecidos, como um lembrete da longa espera.
