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Amo ler notícias sobre futebol, é um dos esportes que eu mais admiro, mas não porque meu namorado é jogador, muito pelo contrário, o futebol veio antes dele. Gabriel Barbosa, ou como alguns preferem, gabigol, é meu namorado vai fazer 2 anos, e desde então, eu virei sua melhor psicóloga para ajudar ele nos problemas com o esporte.
Vou direto no centro de treinamento ver o seu treino e apoiar ele e os outros jogadores, e hoje, não foi diferente. Coloquei uma roupa casual, nada muito pesado, nada muito leve, mas também nada me impede de ficar bonita vendo o meu namorado treinar.
Estou indo para o CT hoje denovo, porém estou indo sem avisar Gabriel, nunca fiz isso, mas veio a ideia na minha cabeça, e resolvi ir bater lá.
Comprei algumas coisas, como comida, e bebidas para beber por lá mais os meninos, que também são muito meus amigos, e fui.
Cheguei, e estacionei meu carro no estacionamento do campo, já que eu tinha autorização. Mandei uma mensagem para Gabriel para ter um noção de como ele estar.
"Mensagem não enviada"
Como assim? A mensagem não chegou no telefone dele, isso nunca aconteceu. Sai do carro e fui até entrada, dando de cara com o arrascaeta.
— Eai arrasca. — Cumprimentei arrascaeta, e o mesmo ao me ver, arregalou seus olhos.
— Eai Marina. (Nome fictício) — Me respondeu nervoso.
— Aconteceu algo? — Comecei a ficar preocupada. — Com você, ou com o Gabriel?
— Não, nada demais. — Mentiu na cara dura. — A Marina, não gosto de mentir para ninguém, ainda mais você que eu gosto muito.
Respirei fundo.
— Oque aconteceu? — Meu coração começou a bater forte.
— Acho melhor você entrar e ver com seus próprios olhos. — Saiu do meio da porta que dava a um corredor.
Ignorei completamente o arrascaeta depois disso e segui o corredor com meu coração acelerado, oque será que aconteceu? Abri a porta que dava para o vestiário e me deparei com a cena mais triste que eu já vi desde os 22 anos que eu sou viva.
Vi meu namorado beijando uma mulher loira que estava sentando em seu colo, eu não conseguia falar, só olhar em choque para aquelas situação, como aquele covarde teve coragem de fazer isso comigo.
O beijo dos dois acabou, e o mesmo olhou para o lado e me viu, arregalando seus olhos também, e jogando a mulher para o lado e vindo na minha direção.
— Marina... — Parou em minha frente.
— Não me procura mais. — Senti lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
— Deixa eu te explicar. — Tentou me segurar.
Sai andando pelo corredor de lá, sem rumo. Fui para meu carro e antes de eu conseguir entrar Gabriel me parou.
— Marina! Fala comigo. — Idiota.
— Falar oque? Você não acha que eu já vi o suficiente? — Dei um berro.
Olhei para o mesmo, vendo ele ficar sem resposta.
— Faz o seguinte, pode ficar com a casa, com os carros, com tudo. Mas não me procura mais, me deleta da tua vida. — Tirei a aliança do dedo, e entrei no carro.
Liguei o carro rapidamente e logo dei partida, vendo o homem forte ficar para trás pelo retrovisor. Tentei, tentei, e não deu certo, um muleke nunca irá conseguir virar homem.
Notas da autora : Tenho nem oque dizer. Desculpe qualquer erro ortográfico.
