𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣

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Pov: Priscila Caliari

Eu ainda estava em choque sobre tudo o que aconteceu nesse dia por isso não falei com a Beatriz enquanto estávamos indo ao restalrante, eu precisava pensar um pouco e aquele era o momento certo pois a Beatriz estava intrépida com as músicas.

Eu estava super feliz com o que tinha acontecido mais ainda tinha medo de mostrar meu outro lado para ela e ela não gostar e ir embora, por mais que eu não deixe...

De uma coisa eu tenho certeza a partir de agora ela é minha garota e ninguém pode pensar em tocar, nem olhar, só a mãe dela, eu e no máximo a melhor amiga dela. Se eu pudesse guardava ela em um potinho e colocava num cofre trancado as sete chaves só pra ninguém achar, mas não posso e isso me deixa um pouco insegura.

Eu queria contar sobre toda a minha vida para ela agora para caso ela não quiser conviver com meu outro lado ir logo embora mas eu não posso.

Eu faço parte da maior facção do país e sou praticamente a chefe de tudo estando abaixo apenas de meu tio, que é o dono de tudo por lá, mas isso não é nenhum problema pois todos tem que me obedecer também, comecei a participar dessa facção com 12 anos de idade, quando meu tio me disse que eu fui a sobrinha escolhida para ser a próxima líder e desde então ele tem me treinado para qualquer situação, ninguém mais da família sabe que meu tio e eu somos integrados facção só eu e ele, nem a esposa dele, nem meus pais, até porque meus pais nunca autorizariam eu participar disso, mas fiz tudo escondido desde pequena, meu tio nunca me tratou tão bem quando eu era pequena então eu nunca imaginaria que ele me escolheria para algo tão importante principalmente pelo fato de eu ser mulher, e muito menos que eu me tornaria a preferia dele depois que começasse a participar disso.

Minha vó teve três filhos homens, meu pai, meu tio Antônio e o tio José que é o que eu menos gosto pois ele não me aceita de forma alguma na família só pela minha sexualidade.

Uma vez meu tio José quase descobriu que meu outro tio faz parte de uma facção e por um triz meu tio não foi preso, isso me deixou bastante irritada pois meu tio Antônio estava salvando ele de um assalto quando ele desconfiou e ele nem se quer agradeceu a meu tio por isso, antes eu nem ligava para as piadinhas e as homofobias que meu tio fazia comigo mas depois do que ele fez eu comecei a ter raiva e nojo dele.

Olho para a Beatriz e ela está dançado no carro e dou uma risada de seu jeitinho.

Beatriz: O que foi?

Priscila: Você é incrível sabia?

Ela ri do que eu disse e eu à acompanho.

Beatriz: Estamos chegando?

Priscila: Sim, só vou estacionar ele aqui.

Assim que terminei de estacionar o carro descemos do carro e dois caras vieram em nossa direção mais passaram direto quando nos viram.

Beatriz: Eles são bandidos...

Priscila: Como ce sabe?

Beatriz: Eles assaltaram a Carol e só não me assaltaram porque eu não tinha nada.

Olhei para o lado para ver se reconhecia os dois mas não conseguir ver mais nada.

Beatriz: O mais incrível é que eles iam assaltar a gente mas viraram para o outro lado da rua assim que viu a gente.

Ela diz desconfiada.

Priscila: Pra você ver né.

Me faço de sonsa e ela  me olha desacreditada do que eu disse. Entramos no restalrante e assim que chegamos o garçom já veio ao nosso encontro.