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Fazia quinze minutos que Nobara estava estática. Seus olhos chocolate fitavam o aquário. Ela coçou o olhos. Tinha certeza que havia deixado ele embaixo da cama sem nenhum peixe. Sentada na cama, ela franze a testa.
— Itadori…— ela chama o garoto que dorme do seu lado, um braço em sua cintura e o rosto virado para o outro lado. Ele resmunga e não se mexe, só permanece respirando baixo e calmo — Eu acho que bebi demais, eu juro que tô vendo os três peixes que falei que eram nós três no Karaokê.
O garoto gemeu e se virou, depois, abriu os olhos minimamente e gemeu, constatando que eram peixes de verdade.
— Meu pai amado não acredito que ele fez isso — comentou, perplexo.
— Fushiguro? — ela abriu a boca também, em choque.
Os dois se olharam.
— Ele te mima demais.
— No caso, ele mima nós dois já que são três peixes nos representando.
O garoto respira fundo.
— Um dia vamos acordar de um porre e ele vai ter comprado uma casa pra gente morar.
Ela se animou e se levantou na cama, começando a saltar, pulando no colchão, balançando os braços e pernas no ar.
— Seria divino.
— Deixa de ser criança, desce daí você vaí se machucar — ele pede calmamente, estendendo a mão pra ela.
— Não quero, eu tô empolgada. E quando tenho picos de energia preciso gastar ela ou eu enlouqueço. — ela fala alto, saltando e rindo.
Yuuji esfrega os cabelos, joga o lençol para o lado e começa a pular na cama junto com ela. Porquê já que não poderia parar ela, iria se juntar á bagunça. E ela ficava linda toda animada assim.
— Nossa, mas que…— a voz de Megumi encheu o quarto enquanto ele abria a porta e ficava na soleira. Ele viu os dois pulando na cama e franziu a testa — Quarto errado.
Os dois gritaram quando ele ameaçou fechar a porta.
— Megumi!!!!!
E foram os dois correndo pelo quarto em um segundo, afobados, agarrando o pescoço do garoto e o enchendo de beijos pelo rosto.
— Olha só, quem diria que dar três peixes iria despertar o lado doce dos dois — ele debocha, sorrindo contido enquanto faz uma careta irritada, o queixo trincado e a boca cerrada. Era só fachada pra afastar os dois.
A sessão de beijos no rosto dele continuou até que um pigarrear diferente chamou atenção dos dois. Itadori e Nobara espiaram por cima do ombro do moreno.
— Vão devagar aí, vidas solteiras importam — Satoru brinca, a característica venda nos olhos se fora e ele usava óculos de sol e blusa branca de mangas que subia por seus braços dobradas e calça social preta, além de sapatos pretos lustrosos.
Nobara achou que estava salivando, mas disfarçou bem.
— O quê tá fazendo aqui, Sensei? — foi Itadori quem perguntou, a voz descontraída enquanto se afastava de Megumi e se sentava na cama.
Nobara deu vários passos para trás como se o moreno tivesse germes e se sentiu ao lado de Itadori, mais sem graça do que nunca, a nuca queimando de nervosismo.
— Ele veio contar que acharam a localização de mais três dedos. — Fushiguro comenta, se sentando em uma das cadeiras do quarto de Nobara.
— É? — ela pergunta, olhando se um para o outro.
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[ SIGN OF THE TIMES]
Romance> O mundo feiticeiro começa a colapsar e isso lembra o trio de que talvez eles tenham pouco tempo e cada segundo juntos antes do fim do mundo importa. E muito. < © Continuação de Die For You