— Porra... Sim! Mestre! — Severus gritou, gemendo e gentilmente enfiando seu pênis na boca de Harry.
Harry passou a língua mais uma vez sobre o eixo grosso, amando a textura da carne veiada enquanto engolia o gozo de Severus. A amargura salgada foi uma absolvição bem-vinda e fez Harry se sentir um pouco menos culpado pela situação em que se encontrava.
Ele soltou o pênis gasto de Severus de sua boca, certificando-se de que o elfo havia sido lambido e limpo, e voltou para o seu lado da cama.
Harry passou a mão pelo peito ainda ofegante de seu amante, esperando que Severus abrisse os olhos e desse a Harry o sorriso culpado que ele começou a lhe dar após essas ocasiões.
Foi apenas por insistência de Harry que Severus aceitou qualquer prazer físico dele. Depois de dois dias de boquetes unilaterais, Harry disse a Severus com muita firmeza que não estava satisfeito com a situação e que queria mostrar a Severus o quanto ele se importava com ele. Severus olhou para ele nervoso e concordou, a maldição forçando-o a querer apenas o prazer de seu mestre.
Mas Harry disse que lhe agradava agradar Severus, e então o elfo se permitiu desfrutar do cuidado de Harry.
De alguma forma.
Severus abriu os olhos e deu a Harry a mesma expressão culpada que sempre fazia depois do acasalamento. O olhar deixou aparentes os pensamentos de Severus sobre a situação deles. Ele realmente achava que não deveria aproveitar o prazer que Harry lhe proporcionava, como se fosse um presente do qual ele não era digno.
Harry odiava isso.
Ele passou os dedos pelo corpo de seu amante. Era raro ele não tocar alguma parte de Severus. Harry suspirou e se perguntou como as coisas seriam diferentes em dez dias.
Ele acalmou a mão.
Ou seriam exatamente iguais?
Harry se obrigou a continuar as leves carícias no corpo de Severus, tentando provar através do toque que ele se importava com Severus, que queria o melhor para ele. Ele fez isso enquanto orava simultaneamente a quaisquer deuses que estivessem ouvindo para que o vínculo ignorasse o prazer de Harry com a submissão de Severus.
— Eu me pergunto se você vai me deixar tocar em você depois da ligação — disse Harry, melancolicamente.
Severus olhou para ele e tocou os dedos que dançavam em sua carne.
— Após a ligação, eu realmente pertencerei a você, Mestre. Você poderia fazer qualquer coisa comigo que desejar. — Severus parecia genuinamente feliz com isso e Harry estremeceu. — Mas por que eu não iria querer que você me tocasse? Você me deu algo que nunca senti antes.
Os ouvidos de Harry se animaram com isso. Ele vinha tentando conhecer Severus no último mês, mas achou difícil distinguir entre o elfo e o homem. Eles dificilmente podiam falar sobre poções, e Harry não estava inclinado a discutir a guerra. Então Harry falou muito sobre sua vida enquanto tentava não se intrometer muito na vida de Severus.
Mas ele estava genuinamente curioso agora.
— Ninguém nunca tocou em você antes?
— Não assim — Severus admitiu, e entrelaçou seus longos dedos nos de Harry na tentativa de mostrar o toque que ele queria dizer. — Tive relações com vários bruxos, mas nunca tive um amante antes.
Harry franziu a testa.
— Nunca? Nem mesmo um?
Severus franziu a testa, mas abriu a boca para falar. Harry o interrompeu.
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The shadow of the other | Snarry
FanfictionComo criatura, Severus já sabia há muito tempo que precisaria se unir ao seu companheiro ou enfrentaria o risco de se tornar escravo de toda a humanidade dos bruxos. Para Harry, no entanto, a notícia é um choque que se torna ainda mais difícil pelo...