Na verdade eu ainda te amo e muito. Não cabe no peito e ainda dói. Escrevi uma palavra para cada dia em que não te vi e continuarei a escrever até terminar um livro inteiro com começo, meio e fim. Só meus versos sabem como me sinto, só eles realmente me entendem, só a madrugada sabe o quanto tremi pensando em nossa antiga vida.
Eu te amo como se fosse para sempre; eu te amo como uma noite de sexta feira; eu te amo como se fosse um céu rosa no pingo do meio dia. Eu te amo como uma criança dirigindo um carro, eu te amo como uma roda gigante: girando, girando e girando. Nosso amor virou um pôr do sol: eu invernei e você outonou. Eu te amo mesmo que eu tenha te inventado - não que isso importe agora.
Com amor, sempre sua, Alice.
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Os desafios de estarmos vivos
Historia CortaSabe quando não há palavra para descrever aquela sensação? Não descreva, sinta. Microcontos.