Minho estava curioso para saber se a língua de Han Jisung ainda era tão habilidosa quando não estava chupando pirulitos.
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Minho suspirou cansado assim que fechou o caixa. Seu dia havia sido bem cansativo, passara a manhã inteira na faculdade e o resto do dia trabalhando na cafeteria, já que nas quartas-feiras era o dia de folga de Christopher.
O relógio marcava dez para as nove, quase o horário de fechar o estabelecimento. O moreno retirou o avental que usava e começou a arrumar suas coisas, mas não contava que naquele momento o sininho da porta tocaria, anunciando a chegada de um novo cliente. Ah, qual é?! Faltava quase dez minutos para fecharem e ele já estava se arrumando para ir embora!
Suspirou alto, mas colocou um sorriso no rosto; simpatia era a maior coisa que seu chefe cobrava dos funcionários. Assim que ergueu os olhos, deu de cara com a cabeleira loirinha um pouco desbotada e o rostinho delicado que sempre observava todas as manhãs na aula de comunicação.
Ah sim, Minho se lembrava bem daquele rosto. Han Jisung era seu nome. Ambos estudavam na mesma faculdade e cursavam Publicidade e Propaganda juntos. Mas o que tornava o outro tão atraente aos seus olhos? Seria os cabelos loirinhos, a pele branquinha ou o cheirinho de bebê? Não, quer dizer, esses eram detalhes que Lee observava e gostava muito no mais novo, mas com certeza não era aquilo que mais chamava a atenção de seus olhos maliciosos.
Jisung vivia com um pirulito na boca e, céus, ele não conseguia parar quieto com o tal doce. Minho se sentia um pervertido em ficar observando, mas não conseguia resistir. A boquinha bonita rodeando os extremos do doce e a língua aproveitando do sabor mexia com a cabeça do mais velho.
Engoliu em seco quando viu o menor pegar vários do docinho citado anteriormente e entregar para si. Nunca haviam se falado diretamente sem que fosse um "bom dia", já que Jisung costumava ir com frequência na cafeteria que Minho trabalhava.
O moreno colocou tudo em um pequeno saquinho plástico e fechou a conta, tendo que abrir o caixa novamente para guardar o dinheiro do loiro.
— Deu 3,70. — o mais velho dos dois falou um pouco baixo, mas audível, e pegou o dinheiro, entregando a sacola para o menor em seguida.
— Obrigado, Min. — o loirinho sorriu e virou as costas, saindo do estabelecimento sem falar mais nada.
Não era preciso dizer que o moreno estava parado sem entender nada, certo? Nem imaginava que Jisung sabia seu nome e agora o chamava por apelidinhos com aquele sorriso sugestivo no rosto.
Depois de ficar alguns incontáveis minutos olhando para o nada e com cara de babaca, fechou o caixa novamente e pegou suas coisas para ir embora. O gerente do local sempre ficava até mais tarde e fazia questão de trancar tudo, então os funcionários não precisavam se preocupar com isso.
[...]
Minho acordou mais cedo que o despertador no dia seguinte. Ainda estava intrigado sobre o dia anterior e arriscava dizer que aquele era o motivo para estar tão inquieto. Naquela noite dormiu pensando no sorrisinho de Jisung.
Se levantou da cama e foi fazer suas higienes matinais sem pressa. Por ter tempo de sobra, aproveitou e tomou um banho morno. Colocou uma roupa mais apresentável, penteou os cabelos e passou perfume, queria estar bem arrumado hoje.
Ele morava sozinho em um apartamento não muito grande no centro da cidade, e felizmente seu emprego conseguia sustentar todas as contas do local. Sua faculdade era pública e a única coisa que seus pais pagavam para si era o carro que tinha ganhado de presente dos mesmos há alguns meses.
Tomou um café da manhã simples e resolveu ir para a faculdade a pé, ainda tinha tempo e estava afim de caminhar. Pegou sua mochila e celular, saindo de casa em seguida, tendo a certeza de que tinha trancado tudo.
O prédio ficava a apenas cinco quadras dali, então em quinze minutos já estava adentrando o mesmo e indo direto para a sua sala. Seus amigos estudavam no outro lado do campus e sempre chegavam atrasados, então só conseguiam se encontrar no horário do intervalo.
Aos poucos a sala de aula foi enchendo e o sinal para começarem o dia foi ouvido por todos. O olhar de Minho foi direto para a cabeleira loira que entrou praticamente junto do professor e se sentou bem ao seu lado. Fechou os olhos e aspirou o cheiro de johnson's baby que o pequeno emanava, sorrindo sem nem perceber. Era um bobinho apaixonado mesmo.
Todos que olhassem de fora conseguiriam perceber o penhasco que Minho tinha por Jisung.
Não demorou mais do que cinco minutos e a aula começou. O desespero de Minho também. Ele estava concentrado no que o professor explicava, mas ao ouvir o sonzinho de plástico se abrindo devagar, levou os olhos até a carteira do lado e encontrou Jisung abrindo um pirulito.
Mordeu os lábios e tentou desviar o olhar, mas foi impossível quando o menor colocou o doce na boca e o segurou pelo palitinho, rodeando a pequena bolinha com a língua em seguida.
Apertou a caneta entre os dedos e depositou o olhar na primeira coisa que não fosse o menino ao seu lado. Ele não poderia agir daquela maneira tão pervertida, era só Jisung chupando um pirulito!
A aula inteira se passou com Minho tentando prestar atenção no professor, mas os barulhinhos - julgados serem eróticos até demais por parte de Minho - que o Han fazia com a boca o impediam. O pior era que ele olhava para os lados e ninguém parecia se importar com o loirinho.
Olhou o relógio preso na parede e suspirou aliviado. Três minutos para bater o sinal. Seu pé batucava o chão de forma impaciente e a caneta azul balançava entre seus dedos inquietos, parecia que Jisung fazia aquilo de propósito.
Assim que o som agudo e estridente do sinal tomou conta do local, Minho se levantou e nem fez questão de arrumar seus materiais, apenas saiu daquele lugar o mais rápido que conseguia.
Entrou com pressa no banheiro masculino e começou a jogar água em seu próprio rosto, como se aquilo fosse limpar sua mente de todos os pensamentos impuros que a rondavam.
Apoiou as mãos na pia e continuou com os olhos fechados, sentindo sua respiração descompassada ir melhorando aos poucos.
— Está tudo bem? — foi tirado de seus pensamentos com aquela voz docinha bem perto de seu ouvido. Abriu os olhos e deu de cara com ele. Seu dia não podia ficar pior.
Ajeitou a postura e colocou um sorriso pequeno no rosto, pronto para sair dali e ir encontrar seus amigos.
— Tudo, eu só estava me sentindo um pouco zonzo, mas já passou. Obrigado. — falou simpático e rumou até a porta do local, mas foi surpreendido quando tentou abrir e a mesma se deu por trancada.
— Min... — o moreno se virou para o outro garoto, vendo-o tirar o palitinho do pirulito de sua boca e o jogar no lixo. — Não precisa mentir pra mim. — Nem percebeu quando estavam próximos demais, tão próximos que conseguia sentir o cheirinho do shampoo que o baixinho usava.
— J-jisung, eu... — foi interrompido pelo dedinho indicador do menor que parou em seus lábios, o impedindo de continuar falando.
— Você é muito lerdo, sabia?! Não tá na cara que eu quero chamar sua atenção?
Minho estava em um misto de sentimentos. Confusão era o maior deles. Ele estava certo quando pensava que Jisung fazia aquilo de propósito, mas não conseguia pensar em mais nada naquele momento, pois o loirinho ficava muito fofo fazendo aquela carinha.
— Bom, eu... — tentou encontrar palavras para se justificar, mas o máximo que fez foi coçar a nuca. — Meio que eu tinha percebido, mas pensei que era só coisa da minha cabeça.
Viu o outro menino revirar os olhos e lhe puxar pelo colarinho, juntando as bocas em um selar demorado.
Minho demorou alguns segundos para raciocinar o que estava acontecendo, mas logo segurou a cinturinha fina com firmeza e juntou mais ainda os corpos. Foi Jisung quem aprofundou o beijo, demonstrando o quanto esperava por aquilo.
O mais velho se derretia cada vez que suas línguas se encontravam e ele conseguia sentir o gostinho de cereja dos pirulitos que Jisung mais gostava. Os dedinhos pequenos puxavam os fios de sua nuca com um pouquinho de força e os dentinhos mordiscavam seu lábio inferior, causando uma sensação gostosa.
— Eu te quero faz tempo. — o loirinho confessou assim que o ósculo foi encerrado. Minho apenas sorriu, o tomando em mais um beijo, como se respondesse um "eu também".
Pegou o mais baixo pelas pernas e o sentou na pia de mármore, aproveitando a posição para passar as mãos em suas coxas grossinhas e as apertar com vontade.
— Min... — Han os separou, segurando em seu rosto com as duas mãos. — Eu não consigo parar de pensar em você. — Riu baixinho. — Me deixa te sentir. — pediu com um pouco de vergonha, mas sem vacilar. — Por favor.
Minho não deixou de ficar surpreso, pois pensou que os dois não passariam de alguns amassos ali dentro, mas ficava maluco só de pensar em ter o baixinho daquela forma.
Sorriu malicioso e se aproximou do ouvido do outro.
— Eu 'tô louco pra foder você, Han Jisung. — Mordeu o lóbulo sem muita força, vendo os pelinhos alheios se eriçarem.
Nada mais foi dito. Outro beijo foi iniciado, este sendo mais afoito e necessitado. Ambos se queriam há tempos, mas não tinham coragem para anunciar em voz alta. Agora que se tinham, não podiam perder a oportunidade.
Han se entregaria por completo, e Minho o faria somente seu.
Não ligavam para o local em que se encontravam ou pela faladeira ao lado de fora, era somente os dois ali. E isso tornava tudo mais excitante.
As roupas foram atiradas no chão e ficaram espalhadas em qualquer lugar. Minho agora se concentrava em marcar a pele branquinha do pescoço alheio enquanto Jisung os livrava das últimas peças.
— Me mostra que você é bom mesmo, hm? — Minho puxou o loirinho para dentro de uma das cabines e se sentou no vaso sanitário.
Observou o corpo nu do baixinho, notando o quão perfeito ele era.
Minho passou a língua entre os lábios quando viu o outro se ajoelhar no meio de suas pernas. Seu coração batia rápido de ansiedade. Não segurou o gemido de satisfação quando teve todo o membro coberto pela cavidade quentinha do outro, que logo começou seu trabalho. Jisung subia e descia sua cabeça com agilidade, segurando a base do falo com sua destra e redesenhando cada veia saltada com a língua. Normalmente dava mais atenção para glande do que para a extensão em si, já que sabia que ali era um ponto mais sensível.
O mais velho deixou as mãos nos cabelos tingidos e sedosos, mas permitia que ele mantivesse seu próprio ritmo. Seus olhos reviravam cada vez que Han chupava sua glande com força e voltava a masturbar sua extensão, nunca tinha recebido um boquete tão prazeiroso quanto aquele que estava tendo agora.
Como o lugar tinha eco, o moreno comprimiria seus lábios um no outro para não deixar seus gemidos roucos escaparem, principalmente quando sentiu que iria gozar, mas Jisung apertou sua fenda com o dedão e lhe impediu de tal ato.
O suor já escorria por sua testa e os fios negros se encontravam molhados, mas Han não mostrava nenhum sinal de cansaço.
O loiro se levantou e se sentou no colo do outro, que automaticamente segurou em suas coxas grossas. Era tão gostoso ver a carne macia transbordar pelos espaços de seus dedos.
Jisung segurou no membro babado e o posicionou rente à sua entrada, fazendo Minho tremer em expectativa.
Ver o loiro naquela posição estava quase o mandado levar tudo à merda e o foder até deixá-lo mancando depois.
Quem passava pela porta ao lado de fora com certeza conseguiu ouvir os gemidos que escaparam de ambas as gargantas quando Jisung se sentou de uma vez só na extensão.
— Céus... — Minho agarrava a cinturinha e a apertava com força, sabendo que a marca de suas mãos ficaria ali.
Jisung estava com a cabeça apoiada na curvatura do pescoço do moreno. Tinha atingido seu pontinho em cheio quando sentou de uma vez. Mas não esperou os dois se recuperarem e logo começou a se movimentar. Seu quadril subia e descia com força em um ritmo médio, a cabeça agora estava tombada para trás e os olhos fechados.
Minho sentia até vontade de tirar uma foto. Levou a destra até o pescoço marcado do loirinho e o segurou com um pouco de força, ouvindo o gemidinho satisfeito em resposta.
Não se aguentou e fez o outro parar os movimentos com o quadril. Se levantou com Jisung em seu colo e grudou as costas alheias na parede. Quando teve a certeza de que estava lhe segurando bem, começou a estocar o baixinho sem dó, que segurava seus gritinhos manhosos a todo custo. Minho só desejava ouvi-los.
— Puta merda... — Minho ouviu Jisung sussurrar baixinho e apertou seu pescoço com um pouquinho mais de força.
Ouvir o eco que o som das peles se chocando causava não era o suficiente para o mais velho, ele queria ouvir Jisung.
— Me deixa te ouvir, hm? — pediu olhando em seus olhos. — Me deixa te ouvir gritar, Hannie.
As estocadas rápidas continuavam fazendo o baixinho se derreter nos braços do moreno e ele jurava nunca ter se sentido tão bem na vida.
Uma estocada certeira foi o suficiente para Han soltar o gritinho que Minho tanto queria ouvir e se contorcer contra a parede fria. Seu pontinho doce tinha sido acertado e agora era o único local que o mais velho atingia. Ele não ligava para as suas costas sendo arranhadas por Jisung ou pelo barulho alto demais que ele fazia, só queria satisfazê-lo.
Jisung gemia o nome do moreno com tanto gosto que o ego de Minho estava quase explodindo.
Se sentia próximo, mas queria que o loiro viesse primeiro. Continuou investindo somente na próstata alheia, assistindo o choro manhoso de Jisung escorrer por suas bochechas, demonstrando o quanto aquilo estava bom.
— E-eu estou q-quase... — Jisung anunciou, grudando no corpo do mais velho e fechando os olhos com força. — Min! — se desmanchou nos abdomens de ambos, sentindo suas pernas tremerem e a sensação de relaxamento aparecer.
Minho continuou estocando, procurando agora pelo seu próprio prazer, o que prolongava o do loiro. Até que finalmente o atingiu e também se desmanchou, dentro do menor. Ele não queria ter feito aquilo ali, mas estava sendo abrigado tão bem que não se segurou.
— Meu Deus... — Jisung estava um verdadeiro estrago. Seus cabelos totalmente desalinhados, a boca vermelha e inchada, suas bochechas coradas e respiração descompassada. Sem contar nas marcas roxas e vermelhas que coloriam o pescoço antes branquinho.
Minho se orgulhava em saber que ele quem tinha feito aquilo com o garoto.
Se sentou novamente no vaso sanitário e abrigou o pequeno em seu abraço, o vendo fechar os olhinhos para descansar um pouco. Tinham se esquecido totalmente do ambiente universitário e nem sabiam que horas eram, mas aquilo era totalmente inútil para eles agora.
Minho ouviu seu celular tocar e se esticou até sua calça, pegando o telefone com cuidado para não incomodar o baixinho em seu colo.
16 chamadas perdidas de Changbin.
"Cara, onde você tá?"
Leu uma das 23 mensagens que foram deixadas para si e riu baixinho.
Olhou o menino em seu colo e um sorriso bobo contornou seus lábios. Nada mais importava agora.
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