Capítulo único

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Sentado na cadeira do escritório, era como Higuruma estava naquele fim de tarde. Ele digitava no computador enquanto bebericava um café.

Seus olhos fixos nas planilhas não o fizeram perceber a porta da sala se abrir lentamente.

— Doutor… — você o chamou.

Hiromi o olhou.

— Sim?

— Não acha que deveria parar de trabalhar um pouco? — Você perguntou antes de fechar a porta, então se aproximou dele. — Suas olheiras estão profundas… Isso não é saudável.

— E o que seria saudável? — Ele largou o teclado e encostou as costas no estofado da cadeira giratória, fixando as orbes escuras em você.

— Bom, tem algumas coisas que você pode aproveitar enquanto descansa… Certamente seria mais saudável.

— Tipo quais? — indagou curioso.

Você abriu a boca e botou a língua para fora, em seguida apontou para sua garganta. Suas bochechas esquentaram quando você se deu conta do que fez.

— Vem cá — ele lhe chamou com a voz rouca.

E você foi.

Poucos passos foram necessários para que chegasse ao lado dele.

— Se ajoelhe.

Você obedeceu, dobrando os joelhos e os colocando no chão.

— Como eu poderia aproveitar sua boquinha, garoto? — Hiromi colocou a mão em sua bochecha e acariciou o local, em seguida desceu os dedos até o seu queixo, onde ele apertou levemente e passou o polegar em seu lábio inferior.

— Como você quiser, doutor. — você diz com um olhar pidão.

No fundo, Higuruma sabia o que você queria.

E ele também queria aquilo.

Sua boca encheu de água quando ele se afastou um pouco e começou a desabotoar a calça de alfaiataria. Você ansiava para ver o que aquele tecido preto escondia.

Quando o doutor se levantou para abaixar as calças um calor percorreu seu corpo.

Aquele homem estava lhe enlouquecendo.

Ele deslizou o tecido pelas coxas e deixou à mostra sua cueca box, preta, assim como a calça. E, sem hesitar, ele abaixou o tecido macio.

— Uou… — você deixa escapar sua surpresa ao ver aquilo.

Era grande, grosso e rosado, com veias azuis saltadas pela extensão.

— Surpreso? — ele lhe pergunta.

— Só um pouquinho — você sente sua boca salivar.

Hiromi voltou a se sentar, ele olha para você e sorri.

— Está parecendo um gato pidão me olhando desse jeito.

— Esse gato quer leite, doutor. O que acha de me dar um pouco? — Você se aproximava cada vez mais, seu rosto estava próximo as pernas dele.

— Se quer tanto, faça o leite sair — falou ele, abrindo as pernas para que você pudesse se acomodar no meio delas.

Você ficou na posição mais favorável para ambos. Ele conseguia ver seu rosto e você conseguia ver o rosto dele. Ambos sairiam ganhando.

Com a língua você umedeceu os lábios e tomou a glande dele para si.

Um suspiro saiu dos lábios do Doutor no momento em que você chupou a cabecinha rosada.

— Gosta disso, senhor Higuruma? — você tira o pau dele da boca e põe a língua para fora, passando-a no buraquinho que logo jorraria leite.

Hiromi gemeu e levou uma das mãos até seus cabelos. Ele os segurou com força e fez você engolir toda a extensão do caralho ereto.

— Chupe-me. — ele ordenou.

Você fechou os olhos e tentou controlar a respiração, a glande do doutor batia em sua garganta e você dava seu máximo para não se engasgar.

Lentamente.

Você se movimentava lentamente e o pau de Hiromi ficava cada vez mais tenso.

— Profundo… — disse ele ao sentir sua garganta o receber tão bem.

Quando aumentou a velocidade dos movimentos, o caralho do Doutor pulsou em sua língua.

Aquela sensação era tão boa que o seu próprio pau começou a endurecer.

Em um momento, não se sabe qual, Higuruma começou a movimentar o quadril para cima e pra baixo, fodendo completamente sua boca.

Lágrimas se formaram em seus olhos e logo escorreram pelas suas bochechas.

O doutor Higuruma definitivamente sabia como foder uma boca.

A mão grande do advogado puxou seus cabelos com força, ele enfiou seu pau ainda mais fundo e continuou com esses movimentos bruscos até que sentisse o orgasmo chegando.

Um gosto amargo invadiu sua boca e por reflexo você tentou se afastar, mas Hiromi não deixou.

Uma última estocada foi dada e ele jorrou em seu interior. Você sentiu a porra quente descer por sua garganta e saboreou o sabor levemente salgado do líquido pegajoso.

Quando Hiromi puxou o pau para fora de sua boca, um filete de baba misturada com esperma se formou, ligando a glande rosada e seus lábios vermelhos.

Ele suspirou e o olhou.

— Gostou do leite, gatinho? — Ele acariciou sua cabeça.

— Adorei… E quero mais — você admitiu enquanto se levantava.

— Então vire-se de costas, garoto. Só não peça para eu parar, pois não irei mesmo que implore.

Você sorriu.

Se fosse para pedir alguma coisa, você só pediria para ele ir mais rápido e mais forte.

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