Love in apocalipse•Maggie and S/n

Capítulo 96

E o caos voltou. Pessoas correndo e gritando para todo o lado. Vi Eugene rodando no meio da bagunça e puxei ele.

-Temos que sair daqui!-Falo puxando ele.

-Eu perdi a Max!-Ele fala tentando se soltar.

-Nós temos que ir.-Falo.

-Não vou deixá-la.-Ele fala ainda tentando sair.

-VAMOS LOGO, ANDA!-Grito e ele vem comigo.

Nos escondemos em uma loja e esperamos todos se acalmarem. Logo os soldados deram conta das pessoas e todos voltaram para suas casas, inclusive "meu" pessoal.

(...)
As coisas já estavam voltando ao normal e os soldados chamaram quem conhecia o Eugene para ser interrogado, no caso, o pessoal de Hilltop e Alexandra. O Eugene estava escondido.

Depois do meu interrogatório, vou á igreja "cuidar" do Eugene . Eugene estava comigo, ele estava dentro de uma sala. O Sebastian havia jogado o zumbi na Max, e o Eugene jogou nele, fazendo o mesmo morrer, por isso todos estavam atrás deles.

Estava amolando a faca até que alguém tenta abrir a porta. Vou em silêncio até a porta e preparo para atacar.

-Sou eu.-Rosita fala do lado de fora.

Abro a porta e ele entra trancando a mesma logo depois.

-Como foi?-Pergunto.

-Um monte de perguntas repetidas, olhares intensos.-Ela fala.-E você?

-O mesmo.-Falo.

-Falou com os outros?-Ela pergunta.

-Falei.-Falo enquanto ela tira a mochila das costas.-Vamos embora ao amanhecer se conseguirmos sair.

-Tá, o Mercer tá de olho.-Ela fala.

-Tô contando com isso.-Falo.

A porta de onde Eugene estava se abre e ele aparece.

-E aí, como você tá?-Rosita pergunta.

-Melhor do que eu mereço.-Ele fala.-Eu suponho que você não tenha nenhuma notícia sobre o paradeiro sobre a Max.

-É, não tenho, desculpa.-Rosita fala.

-Pode parecer trivial, mas eu quem deveria está arrependido, foram minhas ações que colocaram vocês duas nessa situação.-Eugene fala.

-Sem essa, aquele idiota mereceu.-Falo.

-Tá, só temos que descobri um jeito de tirar você daqui.-Rosita fala.

-Eu sei, pelo portão leste.-Falo.-Sei quando trocam os turnos.

-A gente se encontra com os outros na estrada para Alexandria.-Ela fala e Eugene parece está chorando.-Eugene o que foi?

-Não querendo ser ingrato por todos os seus esforços em meu nome, mas eu não posso ir sem minha amada, eu tenho que encontrá-la.-Ele fala querendo realmente chorar.

-Todos os soldados estão te procurando, não vai passar desse quarteirão.-Falo.

-Que seja então.-Ele fala.-Eu não posso e não vou embora sem ela. Eu tenho que saber no mínimo se ela está segura.

-Tá bom.-Rosita fala.-Você fica aqui e eu vou procurar a Max. Se eu achar ela nós tiramos vocês dois daqui. Temos um acordo?

-Fechado.-Ele diz.

-Se cuida.-Falo dando uma faca para ela.

Antes que Rosita saísse ouvimos a voz da Pamela então todos paremos para ouvir.

-Atenção bons cidadãos.-Ela falava.-Os autores desse evento terrível não podem ficar impunes. Quem fornecer informações receberá uma recompensa generosa. E qualquer pessoa que estiver ajudando e incentivando esses fugitivos, compartilhará seu destino:o da justiça rápida e final.

Quando tudo fica em silêncio Rosita sai.

(...)

Anoiteceu e só estava eu e Eugene ainda. Eu fui dá uma olhada nos fundos e quando voltei Eugene havia aberto a janela e estava com a cabeça para fora.

-Tá tentando ser pego?-Pergunto e ele fecha a janela.

-Só estava observando os níveis de movimentação dos soldados para ajudar a Max.-Ele fala.-Tô cansado de ficar sem fazer nada.

Ele tenta ir em direção a porta mas fico em sua frente lhe impedindo de passar.

-Seria sábio se afastar.-Ele fala tentando me intimidar.-Isso não precisa ficar feio.

Continuo parada o encarando.

-Muito bem.-Ele se afasta levantando as mangas de sua camisa e faz posição de luta.

-Vai em frente.-Falo.

Ele então passa por mim e continuo parada. Ele para também.

-Não vai tentar me impedir?-Ele pergunta.

-Você não vai.-Falo e ele recua.

-Porque sou um covarde.-Ele fala se sentando chorando.

-Não, porque você é esperto.-Falo.

-Eu sou um problema, sempre fui.-Ele fala.-Sempre dependendo dos outros para sobreviver. Eu menti para vocês. Tenho vergonha de dizer que essa é minha única habilidade.

Ficamos em silêncio.

-Você acha que as pessoas nascem corajosas ou se tornam?-Ele pergunta.

-Os dois.-Falo.

Dou um tapinha em suas costas e saio.

(...)

Pela manhã:
Durante a noite eu havia saído atrás da Rosita para ajudá-lá a achar a Max. Mas quando amanheceu nós voltamos para a igreja.

-Max?-Eugene pergunta ao entrarmos.

-Ela não vem.-Rosita fala.

-Mas vocês acharam ela?-Ele pergunta.

-Sim, mas já era tarde, ela está sobre custódia.-Ela fala.-Sinto muito.

-A troca de turno para começar.-Falo enquanto eu e Rosita pegávamos as coisas e Eugene senta.

-Então está na hora do meu adeus.-Ele fala e eu suspiro.

-Minha paciência com esse cara já acabou, vou ver os outros, te encontro no seu apartamento.-Falo saindo com minhas coisas.

(...)
Estava perto de onde sairíamos, havia uma carroça e minha moto. Entrei em uma porta que tinha alí e fiquei escondida até o pessoal chegarem. Fui procurar eles mas não havia ninguém, o que era estranho.

Escuto um barulho e mesmo pensando que poderia ser o pessoal, peguei minha faca.

Fui andando em direção ao barulho e vi um cara que logo veio em minha direção, lutei com ele e consegui matá-lo, mas logo algo me acertou por trás.

Outro cara ficou por cima de mim, consegui enfiar a faca em seu ombro mas foi como se não fosse nada para ele. Ele então colocou a mão em meu pescoço e começou a me enforcar.

Ele era mais forte, eu não conseguia bater nele, nem me saí, eu já havia desistido até que seguro a faca em seu ombro e ficou virando ele dentro dele, o fazendo gritar e derramar sangue.

O cara que matei estava começando a virar zumbi, mas até ele atacar o homem eu já teria morrido.

Foi então que o cara caiu do meu lado e vi Carol e Daryl alí, Carol havia acertado ele.
Tentei recuperar o ar mas não daria tempo, o cara levantou e ia nos atacar.

Antes que ele chegasse, o cara que virou zumbi o ataca por trás e morde seu pescoço.

Por fim mato os dois.

-Levaram as crianças.-Falo ofegante.

-Levaram todos.-Carol fala.