Uma troca (in)justa.

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Gente, vcs apoiam eu pintar meu cabelo de vermelho? Ou so retocar o preto? (Independente, vou retocar o preto de qualquer jeito 🤭)

Billie Eilish O'Connell.

— Rowena é a mãe do Crowley. — Drew diz apontando para Naomi, que dizia que Rowena não era um demônio e sim uma maquina. — Sim, ela não é um demônio, é uma bruxa. — Drew apaga o cigarro, vindo em nossa direção. — Uma bruxa maluca, que quer tirar Crowley do trono e dominar tudo o que é dele, uma bruxa que foi crucificada por outras por ser muito foda, ela é simplesmente a bruxa mais forte do mundo, do inferno e do céu. — Ela se senta na minha frente, falando tudo com atenção para não esquecer um minimo detalhe.

— Ela tem feitiços que podem tirar a marca da Mabel? — Pergunto me inclinando para frente.

— Rowena nunca fez nada de graça, ela vai querer que você dê algo em troca, as vezes é dinheiro, outra são favores e algumas até mesmo costumam ser castigo. — Ela da de ombros.

— Onde encontramos a Rowena? — Bekave fala em um tom de voz baixo, aparenta estar com medo.

— Eu não... — Paro assim que vejo Mabel na porta, me levanto de imediato indo até ela, ela está parada, parece estar em transe, seus olhos estão vidrados, ela se quer pisca. — Mabel...

— Ao lado do labirinto da morte, passe a encruzilhada, não deixe os cães te morder, entre o grande portão, bata três vezes, soletre seu nome, cuidado com passos em falso, Crowley te observa, Rowena te leva... — Ela diz como se conhecesse o inferno inteiro. — Rowena está ao lado oeste da mansão de Fergus, não demore, preciso de ajuda. — Ela apaga nos meus braços depois de terminar, Naomi e Drew se entre olham. Arrumo Mabel no colo, a segurando como se ela fosse uma noiva recente casada, a carregando até seu quarto, volto ao escritório, encontrando Drew inquieta.

— Ela disse o caminho da casa de Crowley como se soubesse de cor e saltitado. — Ela me olha, negando com a cabeça. — Mabel é mais forte do que pensamos, ela não vai morrer, se demorarmos mais, ela vai virar um demônio em breve. — Ela aponta para o quarto, se referindo a Mabel.

— As irmãs dela... — Levanto a mão para que Naomi cale a porra da boca.

— Vamos Drew, não quero que Mabel vire um demônio. — Drew se desencosta da porta, me seguindo até o elevador.

— Morte... — Crowley diz com desdém, me olhando de baixo a cima.

— É, sou eu. — Ele revira os olhos, dando passagem para entrar.

— O que você quer aqui? — Ele diz, ignorando a presença de Drew.

— Rowena, cade? — Ele cruza os braços, me olhando confuso.

— Está lá em baixo, por... — Drew anda até mim, balanço a cabeça para Crowley, descendo pela escadaria.

— Bata três vezes, soletre seu nome... — Drew repete o que Mabel disse, assenti com a cabeça, batendo três vezes na porta.

— R... — Digo olhando para Drew. — O... — Drew assente devagar com a cabeça. — W...

— Parem com isso, eu não sou uma lenda urbana. — A porta se abre, uma mulher de cabelos ruivos, aparência mais velha é a dona da voz, ela usava um vestido longo, preto, usava um colar com um pequeno pingente na ponta, ela tinha umas tatuagens no peitoral, todas eram vermelhas. — Há que devo a honra da presença da morte? — Ela sorri para mim, ela fala e se movimenta como uma bruxinha do século 19.

• A Morte lhe Cai Bem. • // B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora