Nada, absolutamente nada era incrivelmente chato do que viver entre humanos. Minho e Changbin tinham a missão de escolher mais um jovem para se juntar ao grupo, ordens do líder. O problema era que dar essa missão aos dois mais famintos do bando não era uma boa ideia, mas Christopher já se precaveu e avisou que, caso aquilo fosse acontecer, eles estavam fritos. E ambos sendo vampiros, somente mortos por estaca no coração, eles sabiam que o Bang estava falando sério e literal.
Um copo de whisky era girado lentamente pelas mãos hábeis do Lee, sentado entediado na poltrona em frente às luzes fortes e coloridas de mais para retinas humanas formarem uma boa imagem do que acontecia. Algumas garotas o olhavam com desejo, mas ele apenas revirava os olhos. Não se interessava por elas. Changbin até gostava, mas ele não.
— Essa é a coisa mais chata que eu já fiz em toda a minha vida. — comentou com o Seo, ao seu lado. — Como ele espera que transformemos mais alguém assim? Eu tô bem com o número de gente que temos, todos duram uma eternidade, mesmo. — tentou convencê-lo a desistir da ideia de "repovoar". O clã entrava em muitas guerras com outros clãs e de tempos em tempos o líder pensava ser certo transformar um humano em vampiro para manter seu bando vivo. Acontece que eles não entravam em atrito há décadas, então Minho pensava que não precisavam de mais ninguém.
— Você sabe que ele não quer correr o risco de acabar com a nossa espécie, é a única forma que temos que repopular. — Seo se impôs.
— Mas é chato. Eu prefiro comê-los antes. — falou, embebedando-se. Changbin parou para questionar, mas quando viu a face maliciosa do amigo, ele desistiu. Quando ia falar alguma coisa, o Seo parou e olhou para algo no meio da pista.
— Wow. — comentou, olhando para um ponto fixo. Seguindo sua visão, Minho entendeu seu espanto.
Era um garoto. Era, talvez, a pessoa mais bonita que aqueles dois já viram. Ele dançava conforme a música, com os olhos fechados, curtindo o momento. Os braços para cima segurando um copo de alguma coisa e os quadris mexendo sem parar, num rebolado tão bem feito que Minho só tinha visto uma pessoa antes dele rebolar tão bem assim: ele próprio.
— Eu quero. — sussurrou Changbin, se ajeitando na cadeira.
— Então temos um problema. — respondeu o Lee, o olhando. Os dois curvaram os lábios num sorriso, já sabendo o que poderia acontecer. Apôs um simples jokenpô, Seo acabou vencendo e caminhou até o menino com um leve sorriso vitorioso.
Os corpos pulavam tão juntos que mal imaginou encontrar o rapaz no meio da multidão, se não fosse suas vantagens graças a ser vampiro, teria perdido ele de vista. Minho sorria, já imaginando o que aconteceria, indo mais perto para ver melhor. A música era tão alta que o garoto mal ouviu o Seo falando consigo, tanto que tomou um susto quando viu ele em sua frente assim que abriu os olhos. Changbin não tinha tanta experiência em flertes, Minho já tinha começado a rir no susto do garoto.
— Desculpe, não quis assustar você. — ele disse, com a confiança indo para o ralo.
— Ah, tudo bem. — o garoto respondeu, sorrindo. E gritando. Eles estavam no meio de um monte de gente dançando, era quase impossível ouvir. — Precisa de alguma coisa?
— Na verdade, eu preciso sim. — falou. — Desde que eu vi você, eu tô precisando de um beijo seu. — terminou sua cantada, rezando para que desse certo. O garoto fechou os olhos em desprezo, mas não aguentou e riu.
— Essa foi a pior cantada que eu já vi! — ele caçoou, rindo.
— Mas você riu! — retrucou, devolvendo o sorriso. — Bem, se quiser recomeçar, eu posso te pagar um drink.
— Eu aceitaria. — surpreendeu o vampiro, que não esperava essa reação. Minho se surpreendeu também e quase cuspiu sua bebida quando viu o garoto puxar o vampiro até o bar.
— Bem, rostinho bonito, faça seu pedido. Eu pago o que quiser. — ofereceu, pagando o pedido do humano em um tom sedutor.
— Está sendo muito cordial, senhor musculoso. — ele devolveu o tom, pedindo ao barman por um mojito.
— Eu gosto de ficar bonito. Se não fizer academia, como conquisto pessoas tão bonitas como você? — Minho se engasgou com a cantada, começando a tossir na tentativa de se desafogar. Isso fez o humano correr até ele para ver se estava bem, batendo em suas costas, assustado. — Acho que vou morrer. — falou, deitando a cabeça no balcão. Changbin estava atrás do humano só praguejando o parceiro. Cara de pau!
— Deixe de ser dramático, você só se engasgou. — o garoto falou. Minho ergueu o rosto, prendendo seus olhos nos olhos do humano.
— Acho que estou certo. Estou vendo um anjo. — sorriu no final da frase. O outro fechou a cara na hora, mais chocado do que bravo.
— Não acredito que isso foi um truque barato! — reclamou, cruzando os braços. Ele deixou seu mojito para salvar Minho!
— Mas eu engasguei de verdade! É que você me deixou sem jeito. — sorriu de lado, dando uma piscadela.
O garoto precisou fechar os olhos por um segundo para raciocinar o que estava acontecendo. Duas pessoas dando em cima dele ao mesmo tempo, era de mais para aguentar. Changbin deu um sorriso de lado, se divertindo com a expressão confusa que o menino estava fazendo.
— Você deve estar um pouco confuso, agora. — Minho acertou, chegando perto do garoto. — Mas não se preocupe, tudo vai fazer sentido, já, já. — sussurrou, próximo o suficiente para dizer isso no ouvido dele. O humano respirou fundo, sentindo o cheiro do vampiro e se cativando logo. Ele era bonito e cheiroso, mas parecia ser um cafajeste.
— Eu tinha conseguido! — reclamou Changbin, trazendo à tona o, com certeza, mais novo. — Você vai ficar me devendo uma.
— Espera, o que está acontecendo? — ele questiona, irritado com perguntas se formando e respostas escondidas. Ele se afastou do Lee e ficou exatamente no ponto médio entre os dois parceiros.
— Nós dois queremos você. Se quiser, vai ter que escolher entre um de nós. — Chang explicou, fazendo ele ficar um tempinho parado, mas logo sorrir e lamber os lábios grossinhos.
— Então vocês dois estão disputando para ver se e quem eu escolheria para foder hoje? — os dois confirmaram isso não-verbalmente. O humano sorriu como se fosse um diabinho. — Como posso saber disso se não provei nenhum dos dois? Aliás, vocês nem me deram o seu nome! — sorriu malicioso. Os vampiros se olharam e já sabiam o que aconteceria ali.
— Lee Minho.
— Seo Changbin. E o seu, docinho? — ele perguntou, tocando o maxilar do humano.
— Hwang Hyunjin. — respondeu, olhando para o Seo e para o Lee.
[...]
Hyunjin era segurado por Minho, enquanto suas pernas estavam entrelaçadas na cintura dele. Atrás de si, tinha a parede do quarto de hotel. O Lee roçava os quadris e o Hwang fechava os olhos, curtindo a sensação calorosa crescendo em seu corpo. Changbin voltou depois de fechar a porta e encontrou a cena mais erótica que já viu, se irritando por Minho não o dar espaço suficiente para aproveitar a presa-futura-nova-vampira. O Lee era mesmo um fominha. Hyunjin, por outro lado, estava adorando aquilo, excitava-se a cada mini-briga que os dois tinham por si, querendo irritá-los mais.
Quando Minho liberou o humano, este não demorou para enlaçar suas mãos na nuca de Seo e puxá-lo para um beijo. O vampiro foi empurrando ele até a cama do quarto e num solavanco, o fez cair sobre o colo do vampiro mais velho, que riu da cena. Minho foi muito rápido para já estar sentado sobre o colchão, mas Hyunjin nem se importou com isso. A cintura do humano foi rapidamente segurada, as mãos grossas do Lee apertaram a carne com desejo, gerando um gemido de dor e satisfação de Hyunjin. Bin foi puxado para mais um beijo enquanto o danadinho começou a rebolar sobre Minho.
— Você é um belo de um demoninho, né? — riu, segurando a cintura do Hwang e dando um impulso para cima, o que fez ele soltar um gritinho sobre os lábios de Chang, que segurava o Hwang pelo queixo. Quando houve a oportunidade, o humano sentiu sua camisa ser desabotoada e a seda escorrer sobre sua pele quente. — Vou me enterrar em você... — prometeu, suprimindo a vontade lasciva de não fazê-lo logo.
Hyunjin sorriu em satisfação, enquanto Changbin descia os beijos para sua barriga lisa pré-definida. Minho mordia sua orelha e enfiava o nariz em seus fios negros, respirando o mais puro cheiro de humano que ele logo logo perderia. O humano, mal desconfiava o que estava acontecendo e muito menos desconfiaria de alguma coisa com Seo abrindo a braguilha de sua calça enquanto os dedos de Lee faziam círculos em seus mamilos delicadamente. A chama começava a tomar conta do corpo do humano, querendo mais das sensações gostosas.
Ele se curvou para trás, jogando a cabeça sobre os ombros de minho quando sentiu os lábios do Seo lhe envolverem. O braço de Minho o segurou para garantir que seu pescoço ficasse exposto assim, ele enfiou o nariz ali, podendo sentir o bom cheiro do sangue circulando rápido entre as veias do outro. Hyunjin estava com os olhos fechados e com a boca aberta, na intenção de deixar escapar um gemido, enquanto Changbin fazia um belo trabalho entre suas coxas.
— Ele é um B, Changbinnie. — Minho falou, praticamente gemendo só de sentir o cheiro, só de pensar em sentir o líquido quente entre seus lábios. Dois, na verdade. O humano não entendeu nada. — Vê se não é maravilhoso? Ele vai fazer companhia pro Jisung. — ele comentou, enquanto uma mão ia para a calça de Hyunjin, abaixando-a com a ajuda de Changbin.
— Quem é Jisung? — ele indagou, quando Seo passou sua calça entre seus sapatos. Minho o fez levantar para empurrá-lo contra o colchão, preocupando-se só de deixá-lo sem sapato.
— Você quer fazer já? — Seo perguntou ao vampiro mais velho, que o olhou com aquele olhar malicioso que só o Lee sabia fazer.
— Você já quer acabar com a brincadeira? Que chato! — Lee respondeu com outra pergunta, rindo enquanto se despia na frente do outro vampiro. Hwang erguia o rabo na cama, enquanto observava os (sem saber) vampiros em pé. Changbin desviou o olhar para o humano e entendeu o que o mais velho estava falando. Minho o fez olhar para si de volta e o puxou para um beijo lento, enquanto as mãos ágeis desciam seu zíper e sua cueca, em um toque lento e quente. — Testa a boquinha dele, Binnie. — sugeriu, tão profano que Seo teve a vontade de jogar seu hyung contra a cama e tratá-lo como trataria o humano. E pra piorar, quando ele olhou para a cama, Hyunjin sorria diabolicamente, sem nem fazer ideia do que eram os dois pálidos. Inebriado pela vontade de comer Hyunjin antes de transformá-lo, Seo seguiu, subiu na cama e ficou de joelhos na frente do outro, que lambeu os lábios antes chupá-lo. Do outro lado da cama, Minho sorria, logo se abaixando para chupar Hyunjin e deixá-lo molhado o suficiente para receber um pau.
A medida que Hwang ia e voltava, Seo choramingava por mais, com os olhos vidrados nos olhos bonitos e felinos do outro nos seus. No teste de Changbin, Hyunjin passou com um belo 10. Nem mesmo os fios o atrapalharam quando o Chang enrolou seus dedos neles para controlar o ritmo, nem mesmo quando o pau alcançou sua garganta e seus própria vontade de gemer fizeram Hwang parar. Ele era a droga de um leão, sem nada o abalar, nem mesmo os tapas que Minho de vez em quando o dava lhe faziam mudar a cara. Ele sorria como se estivesse sorrindo para uma foto. E Seo teve vontade de tirar uma, só pra não perder a memória.
— Puta que pariu, vou gozar. — o Seo avisou, tirando seu pau da boca carnuda do humano, liberando os fios dele do aperto. Minho parou de chupar o humano para, sem aviso, enfiar três dedos nele. Hyunjin gemeu surpreso e enfiou a cara entre os travesseiros da cama, mordendo o lençol enquanto se mexia contra os dedos do Lee. As mãos segurando forte o colchão, como se ele fosse despencar de prazer.
Minho sorriu. Minho só sorria, esperando pela vez magnífica de poder se enterrar dentro dele.
— Quer ir primeiro? — ele ainda ofereceu a vez para o vampiro mais novo, só para ele não poder dizer depois que não foi um bom mais velho. — Acho que ele já está pronto.
Sem dizer nada, Seo desceu da cama e afastou o corpo de Minho do colchão, abaixando a cueca dele para baixo, chupando o mais velho como se fosse um agradecimento. "Sim, hyung, você é incrível, quero caçar humanos com você da próxima vez, deixe-me mostrar minha gratidão" era como se dissesse à ele, enquanto tentava engolir o pau todo dentro da boca, mas, infelizmente, só Hyunjin conseguia fazer aquilo. Seo seria o primeiro a se matricular nas aulas dele de como fazer um bom boquete assim que ele abrisse as inscrições.
Lee jogou a cabeça para trás, enquanto, no mesmo ritmo que fodia Hyunjin, fodia a boca de Changbin. O que diria Chan se os viesse agora, brincando com a caça desse jeito? Caça que depois de ser comida, viraria o caçador.
— Porra... — sibilou o Lee enquanto Changbin fazia seu trabalho muito bem feito. — Eu quero transformá-lo.
Exigiu à Seo. O vampiro mais novo se levantou novamente para olhar a cena de Hyunjin com a cara enfiada no meio do colchão enquanto soltava gemidinhos sôfregos e abafados. Hyunjin não fazia ideia do que eles estavam falando e só se preocupava em rebolar contra os dedos de Lee. Changbin pôs sua palma em cima da lombar dele, fazendo um leve carinho.
— Será que ele aguenta dois? — questionou, olhando para Minho, que não tardou em sorrir com a ideia mais audaciosa que a sua.
— Ele é apertado, Binnie, acho que vamos rasgá-lo. — negou gentilmente, enquanto Hyunjin tirava a cara para responder:
— Nunca fiz, mas posso tentar.
Aquilo cresceu o sorriso no rosto dos dois vampiros. Como Hyunjin era indecente.
— A gente nem sabe se você vai aguentar um, docinho. — ele falou, Changbin entendeu imediatamente o porquê. Minho tinha fama de ser grosso. Não só em personalidade.
Em um muxoxo triste, Hyunjin se colocou em quatro apoios, enquanto Minho o deixava em paz apenas para tirar do seu bolso, um kit de camisinhas e jogar metade para Changbin, que, com calmaria, vestiu uma em si. Minho pegou outra metade e se encaixou na frente de Hyunjin, o segurando pelo queixo enquanto massageava as veias do pescoço dele, controlando a vontade de cometer uma burrada. Hwang, inocente, sorriu para ele, avançando para um ósculo apaixonante com direito a um selinho como fim.
— Ele é perfeito, hyung, você vai adorar. — Seo falou, avisando a Hyunjin que iria entrar. Minho se sentou confortável contra os travesseiros que Hyunjin tinha mordido antes, enfiando um dedo na boca dele quando Changbin para dentro com a ajuda da saliva de Minho.
— Seja um bom garoto que eu te dou um presente, ok? — prometeu, liberando Hwang a chupá-lo enquanto gemia baixo com os movimentos calmos de Seo contra seus quadris.
— O seu mel? — ele deduziu, abrindo a boca para chupar o mais velho, que negou calmamente.
— Não, uma coisa muito mais valiosa... — ele sorriu, enquanto entendia o porquê o termo "boca de veludo" foi inventado.
Hyunjin gemia contra o pau de Minho e isso lhe dava algumas tremidinhas gostosas. Ele fez tão bem seu boquete quanto fez no outro, mas o que poderia ser o presente? Quando Changbin passou a ir mais rápido, Hwang precisou parar momentaneamente para gemer mais, arfar em cima do Lee, que via tudo de camarote. Ele podia ver todas as caretas de prazer de Hyunjin e todas as caretas do vampiro mais novo, ele podia ver os dígitos do Seo marcando a cintura do humano e como os braços musculosos e avantajados empurravam ele contra seu pau, enquanto ele mesmo fazia isso. Ele podia ver o cabelo de Hyunjin se mexer em cada choque, as coxas se tremendo a cada estocada. As presas de Changbin foram liberadas instaneamente, com a imensa vontade de marcar a pele viva e quente.
— Meu deus, nossa, eu vou gozar. — ele avisou, fechando os olhos e olhando para o ar. Ele estava se controlando para não beber o sangue de Hyunjin.
— Rápido assim? — caçoou o outro, enquanto via Hyunjin tentar continuar a chupá-lo mesmo que gemesse demais. Changbin ignorou o comentário. Era um bom tempo, justo, compreensível. Minho não podia julgá-lo porque não foi chupado tão bem quanto ele foi. Seo precisou sair porque mesmo que estivesse com a camisinha, Minho o mandou gozar fora. Hyunjin não gostou da ideia.
— Ei! Eu gosto dentro. — ele reclamou, virando o rosto para Changbin, que se acabava nas próprias mãos. Ele nem sequer viu as presas. Humano bobinho.
— Tenho medo de estourar, docinho. — Minho explicou. Segurança sempre em primeiro lugar, como Chan dizia. Hyunjin revirou os olhos, sabendo que aquilo não fazia diferença nenhuma. Camisinhas raramente estouram e podiam estourar a qualquer momento, não necessariamente na gozada.
— Compre novas, então. — ele retrucou. Minho admirou a audácia.
— Não se preocupe, quando você receber o presente, nada vai te atingir. — era a segunda vez que Hyunjin se sentia estranho naquela conversa. Ele já estava desconfiado e aquilo só lhe fez se sentar em cima de seus calcanhares na cama.
— Do que você está falando?
Minho franziu as sobrancelhas, colocando o indicador sobre os lábios avantajados dele e se levantando. Do outro lado do quarto, Changbin estava chegando lá enquanto se sentava em uma cadeira, gemendo para o ar. Ele podia ficar mais um tempo em Hyunjin, mas esqueceu-se de como era.
— Shhh. — sibilou o outro, com um ar mais macabro do que malicioso. — Você já vai entender. Vai ser bom. — ele falou, enquanto acariciava os fios de Hyunjin, com aquele ar de sedução de sempre.
— Você está me deixando assustado. — ele falou. Minho o beijou tenro, enquanto silenciosamente o fazia deitar contra o colchão de novo. Ele ficou por cima do humano e se meteu entre as coxas dele, brincando de entrar antes de realmente fazer isso. Hyunjin puxou o lábio inferior para dentro quando sentiu a pressão e quando ele se meteu para dentro de seu corpo. Sobre o que falavam mesmo? Ele já tinha esquecido, não importava.
Changbin gemeu rouco, enquanto preenchia a camisinha com seu próprio gosto. Hyunjin sorriu ao ver aquilo. Minho começou devagar, como se estivesse se acostumando com Hyunjin.
— Ele é sempre assim? — indagou com um sorriso divertido sobre Changbin que assistia a cena de Minho tomando o humano com muita vontade de se recuperar do orgasmo para continuarem.
— Faz um tempo que ele não faz isso... — ele respondeu, enquanto se apoiava em suas próprias mãos contra o colchão para foder Hyunjin mais rápido, silenciosamente adorando vê-lo se contorcer mais conforme ele o fodia. Hyunjin fechava os olhos e ressoava baixinho enquanto Minho fazia aquilo muito bem. O vampiro deixou um beijo na clavícula e depois no pescoço dele, lugares que ele se segurou para não morder. Era tipo um fetiche: morder enquanto fodia. O melhor dos dois mundos. Era a primeira vez que Changbin experimentava fazer sexo à três com um humano enquanto vampiro e se praguejava por ter sido tão sensível.
Os gemidos de Hyunjin começaram a ficar mais altos conforme ele era comido com vontade. Lee fechou os olhos enquanto ambos os corpos se moviam no mesmo ritmo. Quando se cansou, pôs o humano em cima de si, que, como já de praxe, não o decepcionou. Changbin já estava preparado para uma próxima rodada, mas se recolheu no canto porque demoraria para a próxima rodada começar, então voltou a se masturbar. Assim que Hyunjin não quis mais, Minho o deitou em cima de si e passou a fodê-lo mais forte, enquanto ele pedia por mais e antes de deixá-lo gozar, Minho parou, recebendo um murmúrio de negação do Hwang, que o olhou irritado. Minho sorriu, sabendo que aquilo prolongaria o prazer dele.
Hyunjin então, obstinado a atingir seu clímax, tentou se fazer chegar lá, mas o Lee prendeu suas mãos atrás das suas costas antes mesmo dele pôr suas mãos em seu próprio pau. E o calou com o indicador novamente à frente de seus lábios.
— Você quer pra sempre ser jovem, Hyunjin? — ele ofereceu, segurando-se muito para não acabar com aquilo logo. Aquilo pegou Hyunjin de surpresa, que ficou em silêncio. — Responde, ou não deixou você gozar. — ameaçou-o. Com um suspiro sôfrego, Hwang respondeu:
— Sim. — ele não queria colocar a cabeça pra pensar, pelo menos não quando estavas prestes.
— Nunca morrer?
— Sim. — ele respondeu, confuso, mexendo-se contra Minho para que ele entendesse logo o recado. Que tipo de conversa era aquela? Hyunjin só queria uma boa noite, não um psicólogo.
— Calma, apressadinho. — ele respondeu, se sentando na cama enquanto aproximava seu rosto do rosto do outro. Changbin assistia tudo atentamente, sua mão lhe acariciando sozinho. — Preciso que me responda seriamente, Hyunjin. — ele o olhou nos olhos e aquilo bateu Hwang como uma brisa fria em um dia estupidamente gelado. — Porque não vai ter volta mais. — ele avisou-o, sério. Nem mesmo um sorriso.
— Você tá me oferecendo ser sei lá, um vampiro? — ele caçoou, tentando quebrar o clima, Hyunjin ignorou pau pulsar de tão duro. Minho não mudou o olhar. Changbin também estava sério. — Sim. — ele confirmou, com os olhos presos nos do outro. Sim pra tudo. Hwang sempre foi obcecado por vampiros, mesmo que não acreditasse que eles pudessem existir, mas se Lee ou Seo pudessem fazer sua vontade de ser imortal, ele não pensaria duas vezes antes de aceitar.
O vampiro soltou Hyunjin para puxá-lo para mais perto e enfiar seu rosto em seu pescoço.
— Vou conceder seu desejo.
— Qual deles? — Hyunjin indagou, sentindo o corpo quente do Lee colado ao seu. Ele estava falando tão sério que o Hwang se sentiu em um sonho.
— Todos. — ele respondeu, com voz contra a pele de Hyunjin. Minho voltou o ritmo, agora talvez mais rápido que antes. Hwang gemeu mais alto, jogando a cabeça para trás enquanto Minho fazia a cabeceira bater contra a parede do quarto.
No momento em que Hyunjin gozou, Minho gozou, Changbin gozou e Minho mordeu Hyunjin. Logo com o gemido de prazer, ouviu-se um gemido alto de dor, de susto, de apavoro, que ocupou o quarto. Hyunjin tentou empurrar Lee para longe de si, enquanto sentia uma dor insuportável em seu pescoço. Algumas lágrimas escaparam de seus olhos.
— Me solta! — ele gritou, batendo contra os ombros do outro. Minho lentamente soltou a pele do outro, lambendo ela, à medida que o sangue de Hyunjin jorrava. — O que você fez? — ele gritou, desencaixando-se do Lee para tentar estancar a ferida. Lee estava com o boca cheia de seu sangue e com as presas aparecendo mais do que as de Changbin, que se levantava para ajudar o mais velho. Minho se mordeu no pulso, então, jorrando sangue como Hyunjin.
— Se você beber, você vira imortal. — ele respondeu, estendendo o pulso para o Hwang, que pensou na ideia. E ele estava falando sério. — Precisa ser rápido! Antes que ela se feche! — ele avisou-o, enquanto Hyunjin sentia uma dor horrorosa na jugular. Ele viu Changbin o aconselhando a beber e completamente desesperado, chupou o sangue da ferida do Lee, que revirou os olhos em prazer.
— Tá doendo! — ele gritou de dor, não aguentando mais se entupir de sangue. O que estava acontecendo?
— Não se preocupe, você vai ficar bem. Confie em mim. — Minho então falou, o fazendo se deitar na cama novamente, enquanto ele substituía a mão dele pela sua. Changbin o ajudou a se deitar, segurando sua mão de forma firme.
— Quando acordar, tudo vai fazer sentido. — Seo o avisou, Hyunjin não sabia o que fazer. O vampiro mais novo se deitou ao seu lado, puxando-o com cuidado para uma conchinha. Minho se sentou ao seu lado, fazendo carinho em sua outra mão, enquanto assistia ele se contorcer de dor, numa careta que lhe deu dó. — Estamos com você.
Hyunjin estava tão confuso que só rezava para que Minho e Changbin não fossem malucos assassinos. Ele queria ser jovem para sempre, quem não queria? Enganar a morte? Era óbvio que ele queria, mas ele estava tão assustado que perdeu toda a confiança que cedeu aos dois, ele não acreditava no que diziam. Mas no fundo, ele sentia que, com toda a segurança no que eles falavam, ele queria que estivessem certos, que, seja lá o que estava acontecendo, dê certo. Tudo o que Hwang conseguiu fazer foi fechar os olhos e esperar pelo pior, à medida que a mão de Minho estancava sua ferida.
E quando abriu os olhos novamente, Changbin e Minho dormiam consigo, abraçados a si. Mas agora limpos e apropriadamente vestidos. Hyunjin estava vestindo uma camiseta e um short, os lençóis limpos. Quando levou dois dedos à ferida, ela não passava de uma marca simples de mordida, estava limpa e cicatrizada.
— Seja bem-vindo. — um homem estava em pé, na frente da cama e o olhava com um sorriso gentil. Hyunjin olhou ao redor e viu que não estava mais no hotel de ontem. — Você deve ser Hyunjin. — ele falou, pendendo a cabeça para o lado, com um sorriso e presas.
— Deixe-me vê-lo, disseram que ele é muito bonito! — uma voz soou para fora do quarto.
— Ele falou para não atrapalharmos! — outra falou.
— Como será que ele é? — então ouviu mais uma.
— Viu? Eu falei que ia dar tudo certo. — Minho falou, ainda abraçado ao corpo de Hyunjin, deitado de lado. Ele sorria novamente e Hyunjin não entendia o que estava acontecendo. — E Changbin está me devendo uma.
— Eu? — o citado abriu os olhos, sem tirar as mãos da cintura de Hyunjin, ele tinha a cabeça apoiada no peito dele, como se abraçasse um ursinho.
— Da próxima vez vamos fazer trenzinho. — o Lee falou, como se fosse uma coisa tão comum como dizer "vou comprar pão". — Hyunjin dá pra você e você dá pra mim.
Hyunjin, cansado de tudo aquilo, apenas disse:
— Vocês me devem um mojito! — enquanto se levantava da cama, deixando até mesmo o líder sem palavras. Ele abriu a porta e deu de cara com outros quatro, que fingiram não estarem espionando nada. Antes de esperar eles dizerem alguma coisa, o Hwang passou por eles, rapidamente, com um sorriso de felicidade apesar de toda confusão. É, ele podia se acostumar com a imortalidade.
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Ritual de transformação (Hyunhobin)
FanfictionDois vampiros têm a missão de voltar para casa com um humano transformado. Seo Changbin e Lee Minho escolhem a mesma pessoa: Hwang Hyunjin. Mas por que não curtir a noite antes de cumprirem a missão?