"Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai, que bom que isso é, meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus
Só pra me provocar
Meu amor, juro por Deus, me sinto incendiar".
— Por favor, Hong... eu não quero fazer algo ruim... — Eu chorava e soluçava feito um bebê na ligação, suplicando para que meu amor viesse até mim.
— Mingi, espere por mim. Em cinco minutos estarei aí. — Tu dissestes do outro lado da linha. — Não desligue a chamada, converse comigo até eu chegar!
Mesmo com a língua embolada pelos espasmos, concordei e sussurrei um "tudo bem". Você pareceu me ouvir, visto que resmungou positivamente na chamada.
— Hong, eu 'tô sangrando... — Disse em um fio de voz, ao notar o vermelho carmesim escorrer de meus braços.
— Meu amor, se acalme... — Sua voz falhou e por um momento eu pensei que tu irias chorar. — já estou chegando.
Tua silhueta foi visualizada por meus olhos, dificilmente, e aos poucos tu se aproximavas de mim com um olhar preocupado.
Rapidamente senti tuas mãos suaves envolverem meu rosto como um lençol de seda envolve algo ou alguém.
No momento em que você encaixou teu corpo no meu e me acalentou, eu soube que poderia agir da forma que meu coração suplicava.
Porque eu sabia que com você eu poderia mostrar meu lado infantil. O lado que eu reprimi no momento errado e eu soube que o reflexo daquilo tudo estava acontecendo naquele momento, o pior momento possível.Eu chorava feito uma criança machucada e tu afagavas meu cabelo com carinho.
— Chore o quanto quiser. — Ouvi sua doce voz acariciar meus ouvidos. — Eu sei que dói. Está tudo bem chorar, amor meu...
Suas palavras puxaram minhas lágrimas para fora. Metaforicamente falando, foi como um gatilho.
Deixei que meu corpo se apoiasse em ti, enquanto tu nos deitava sobre o sofá branco.— E-eu preciso me limpar, você vai se sujar de sangue... — Pronunciei com a voz trêmula. Fiz menção em levantar-me, porém suas delicadas mãos me prenderam pelos ombros em um abraço.
— Você precisa se acalmar primeiro, Mingi. — Levou uma de suas mãos até meu rosto, acariciando-me com as pontas dos dedos.
Eu quis chorar...
E chorei.
Enterrei meu rosto em teu peito e me envolvi à ti em um abraço com tamanha força.
Gritei perante o desespero. Somente quando o grito ecoou, lembrei-me da tua sensibilidade auditiva.
Sussurrei um "me desculpe" prontamente ao que percebi o que havia feito.
Ao contrário do que tu farias normalmente, que seria me repreender por gritar, você sorriu com os olhos inundados de lágrimas e me beijou no rosto.O tempo passava e quanto mais tu acariciavas meu cabelo, mais me acalmava.
Eu já fazia carinho em teu pescoço com as mãos, enquando ainda me recuperava do choro recente.
Eu ainda estava deitado sobre você. Me preocupei que pudesse te sufocar com meu peso, levando em consideração a diferença de tamanho, mas você mostrava que estava confortável comigo encima de ti.
— Se sente bem para me dizer o que houve?... — Perguntou cauteloso, ainda afagando meus cabelos.
Suspirei fundo e quase voltei a chorar.
— Meu pai me fez uma ligação hoje... — Disse, já imaginando sua reação. — Ele disse que foi culpa minha que a minha mãe enlouqueceu e se suicidou. — Disse com pesar. — Eu realmente não sei como dizer, eu somente surtei sem mais nem menos.
O silêncio reinou por apenas alguns segundos. Antes de dizer algo, você suspirou e fitou meus olhos com uma preocupação genuína.
— E... como você se machucou assim? — Indagou, se referindo aos cortes em meus braços. — Não dá 'pra se cortar assim com uma lâmina qualquer...
— Eu cheguei em casa louco de raiva... se você for na cozinha, verá uma pilha de cacos de vidro. — Disse e você franziu as sobrancelhas. — Eu arremessei uma jarra de vidro contra o balcão de mármore e acabei me cortando sem querer.
Tu sabias que eu era agressivo desta forma e eu não lhe obriguei a envolver-se comigo amorosamente. Porém não podia deixar de culpar-me por você estar no meio de minha bagunça mental.
Eu sabia te amar. Sabia me amar.
Mas não sabia lidar com meus pensamentos.
Porém, mesmo que eu não soubesse, eu ainda não podia deixar de te amar. É egoísta, eu sei... mas me permiti ser egoísta para te ter perto de mim, porque eu já não mais vivia sem ti.
Eu amo sua doçura, na voz mansa, nos olhos meigos, no toque macio, no teu beijo.
Eu amo como tu és incrivelmente doce, Kim Hongjoong. Tu me tiras da órbita de pensamentos.
Pude perceber que você não me deixaria sozinho.
Pude enxergar a dor em seus olhos. Tu choravas comigo e eu me senti imensamente acolhido.Hongjoong, tu és meu abrigo.
Eu amo a sua alma.
Eu amo o amor que você tem por mim.
Eu amo você.
.
[Notas]
Quem é vivo sempre aparece, né? Skksksks
Não me matem por sumir, mil desculpas!
A verdade é q aconteceu MUITAS coisas mês passado. Eu fiquei muito mal e cheguei até a entrar em um mini colapso mental.
Ainda tô me recuperando da situação em que me encontro, não sei se vou melhorar, mas prometo q vou tentar!O estilo dessa história é assim, a falta de explicação é proposital! Pois leva o leitor a imaginar mil coisas que poderiam ter acontecido. Espero que tenham apreciado a leitura e se houver algum erro, peço desculpas!
Bem... essa one foi inspirada em outra one, que se chama "teu corpo" da strawsulli e LEIAM!!! A escrita da autora é divina!!!
Pedi permissão à ela pra escrever e ela permitiu! Obrigada, Sulli, por ter escrito essa obra de arte que chamamos de fanfic♡♡♡
Beijocas da Sam e até a próxima, minhas tulipas!♡
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Pela Luz Dos Olhos Teus. |MINJOONG
Fanfiction"No momento em que você encaixou teu corpo no meu e me acalentou, eu soube que poderia agir da forma que meu coração suplicava."