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julho de 2015

nunca contei a ninguém o porquê de eu me interessar por música emo e clássica ao mesmo tempo. talvez nem eu saiba.

eu gosto de ser assim. nunca gostei de ser igual aos outros ou ter de seguir um padrão para poder integrar na sociedade. todos nascemos diferentes e fomos feitos para sermos diferentes. mas eu devo ser uma das poucas pessoas que pensa neste tipo de coisas enquanto está no autocarro a ouvir My Chemical Romance e a tentar escrever um novo capítulo.

quando era pequena queria ser médica, tal como qualquer criança normalmente deseja nessa terna idade. mas ao longo dos anos (e algumas mudanças depois) apercebi-me que o meu futuro não era a cuidar das pessoas, o que foi uma desilusão para a minha mãe, que ficou indignada com a situação. apenas apercebi-me que talvez o meu futuro seja fazer filmes e escrever livros. e fazer música, claro. não podia deixar algo que me acompanhou desde sempre. a minha mãe costumava dizer que, quando estava grávida de mim, e quando punham o rádio mais alto, sentia que eu, de certa forma, que movia com a música. e foi assim que eu, com apenas seis anos, entrei para o conservatório de música e toco piano desde então.

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