The Story Of Us

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Boa noite, pessoal, mais uma atualização para vocês. Agradecer aos novos leitores que estão vindo. Sejam muito bem vindos, espero que gostem da história, pois é um prazer escrevê-la. Desde já peço desculpas, o capítulo ficou um pouquinho longo, porém lá no final vocês terão uma surpresa. 

Agradecer à minha coautora querida Jaqueline, que está comigo desde o começo(@fearntjihyo), que me ajuda a elaborar o roteiro e revisar os capítulos. Por favor, comentem, reclamem, deixem suas sugestões e o votinho também lá no final do Cap., por favor.

À disposição no twitter @Stupid_TB Boa leitura!!!


CONFRONTO NO HOSPITAL

POV FREEN

— Você aqui de novo? - A voz daquele senhor ecoou pelo hall do hospital em um misto de choque e acusação. Eu podia sentir o peso de suas palavras, como se ele estivesse me empurrando para trás com a força delas. Ele estava com as mãos nos quadris, uma postura que sugeria tanto surpresa quanto indignação.

— Sim, eu estou aqui de novo. - Respondi com um leve tremor em minha voz. Eu estava tentando manter a calma, mas a tensão estava começando a me consumir. Cruzei os braços defensivamente tentando me proteger do impacto emocional. — Vim falar com Rebecca. Ela merece ouvir a minha versão dos fatos. - Sustentei meu olhar diante daquelas írises azuis que eram claras como a água do mar, porém naquele momento, pareciam dois globos oculares congelantes.

O pai de Rebecca descruzou os braços cerrando os punhos ao lado do corpo. Seus ombros estavam rígidos, e a mandíbula travada demonstrava claramente sua raiva.

— Você não tem nada a ver com a minha filha! - Ele rugiu, a raiva era evidente em cada palavra. Ele deu um passo à frente apontando o dedo indicador acusadoramente em minha direção. — Já causou problemas demais. Não permitirei que a veja. - Aquele senhor estava se posicionando como um muro entre mim e sua filha. Eu podia ver a determinação em seu olhar, a forma como suas sobrancelhas se franziu e a veia pulsante em sua testa conforme ele falava.

— Eu não causei nada intencionalmente. Foi um acidente! - A minha voz começou a se elevar, a frustração se infiltrando em cada palavra. Eu podia sentir meu coração batendo tão forte no meu peito, a injustiça, o temor e a preocupação se misturando em uma tormenta de emoções. Meus braços caíram ao lado do corpo, e minhas mãos tremiam ligeiramente. — Eu estou tão preocupada quanto vocês. Preciso me desculpar com ela pessoalmente. - Disse por fim, estava cansada de ser acusada e não ter o mínimo de direito à defesa. Se o pai dela fosse um juiz, fatalmente me condenaria à prisão perpétua.

Ele avançou mais um passo, inclinando-se ligeiramente para a frente, tentando usar sua altura e presença para me intimidar.

— Você acha que um pedido de desculpas vai resolver tudo? - Ele estava tentando me intimidar, mas eu não podia deixar isso acontecer. Eu tinha que me manter firme por ela. — Saia daqui agora, ou vou chamar a segurança. - Respondeu por fim, fazendo um gesto brusco com a mão em direção à recepção, sinalizando para que chamassem a segurança do hospital.

A tensão entre nós era quase tangível, como uma corda esticada prestes a arrebentar. Estava exausta das suas grosserias e decidi me impor. Endireitei os ombros e levantei o queixo num gesto de desafio.

— Não, estou farta! Eu não vou sair sem falar com ela. Ela tem o direito de ouvir o que eu tenho a dizer. - Disse tentando manter a minha voz firme. Minhas mãos estavam cerradas em punhos ao lado do corpo, e eu podia sentir as unhas cravando nas palmas.

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