Nossa casa.

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Billie Eilish O'Connell.

— Esse não Billie! — Storm bate na minha mão, fazendo com que eu solte o brinquedo. — Ai que morte burra.

— Ei! — Digo vendo a garotinha se inclinar para pegar o brinquedo atrás de mim.

— Desculpe. — Ela ri, pegando uma bolacha do pote em cima da mesa. Dei um banho nela, fiz duas tranças e coloquei um pijama confortável que veio na mochila em que as três deixaram aqui.

— Você prefere eu, linda, poderosa, protetora! — Ela revira os olhos mastigando. — Ou a Mabel, tudo isso que eu falei também. — Ela engole a bolacha para falar.

— A Mabel, você é chata. — Finjo que fiquei ofendida com a fala da menor.

— Você não disse isso! — Ela assentiu com a cabeça rindo.

— Disse sim! — Ela pega outra bolacha.

— Billie, não pode dar isso para ela agora, quando Mabel descobrir, ela vai ficar uma fera. — Finneas aparece cruzando os braços atrás de Storm.

— Ela não vai descobrir, não é Storm? — A garotinha nega com a cabeça.

— Eu vou contar para ela e você nunca mais vai me ver. — Ela se levanta, indo até o quarto. — Eu vou dormir, boa noite! — Ela grita, me fazendo rir.

— Não é fácil cuidar dessa menina nao. — Me levanto, pegando alguns brinquedos.

— Falando na Mabel... — Ele pega uma bolacha, levando a mesma até a boca. — Anabel pediu ajuda, parece que ela bebeu demais, sei lá. — Ele dá de ombros.

— Só me avisa isso agora, porra. — Pego a chave de casa e o celular em cima da mesa, me preparando para teletransportar.

— A Anabel só me ligou agora! — Ele levanta a mão em rendição, reviro os olhos, me concentrando.

Abro os olhos quando sinto o vento no meu rosto, Anabel está parada com Mabel apoiada no seu ombro, Anastásia está do outro lado, segurando o outro braço da mulher.

— Até que enfim, ajuda aqui! — Anastásia diz, ando até as duas, quando Mabel me ve, ela começa a choramingar, negando com a cabeça.

— Ela não... — Puxo a cintura dela, pegando a mesma no colo, — Me solta sua ridícula... — Ela ri, batendo a mão no meu ombro. — Ridícula não, você com certeza não é ridícula... — Ela deita a cabeça no meu peito.

— Anabel, pede para o Finneas trazer meu carro, estamos perto, ele não vai demorar. — A mulher assente com a cabeça, pegando o telefone.

— Você está cheirosa, onde você estava? — Mabel levanta o rosto, rindo em seguida. — Quem se importa, a gente não tem nada né.

— Ela está assim por causa de você. — Anastásia fala passando a mão na cabeça de Mabel.

— Mentirosa! — Mabel retruca, escuto Anastásia rir. — Eu não estou assim por causa de você! — Ela ajeita a cabeça no meu peito de novo.

— Quanto ela bebeu? — Pergunto para Anastásia.

— Um pouquinho assim... — Ela faz sinal com a mão. — Mas ela só bebeu o tanto que bebeu por causa de você! — Ela bateu nas minhas costas.

— Finneas chegou, você vai levar ela? — Anabel anda até a gente, olho para o outro lado da rua. — Fica tranquila, o Finneas disse que vai levar a gente até em casa. — Anabel diz, estou estranhando esse tom comigo, ela nunca gostou de mim.

Ando até o carro, Finneas sai e anda até o outro lado, ele abre a porta do passageiro, coloco Mabel sentada no banco, passo o cinto nela, ponho uma mecha de cabelo que estava no rosto dela para trás, porra, essa menina é inacreditável. Me levanto, fecho a porta do carro e pego a chave da mão de Finneas.

• A Morte lhe Cai Bem. • // B.EOnde histórias criam vida. Descubra agora