Capítulo 1 - Casa

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- Garota Rebelde

That girl thinks she's the queen of the neighborhood

(Aquela garota acha que é a rainha da vizinhança)

She's got the hottest trike in town

(Ela tem o triciclo mais legal da cidade)

That girl, she holds her head up so high

(Aquela garota, ela anda com a cabeça tão erguida)

I think I wanna be her best friend, yeah

(Eu acho que quero ser a melhor amiga dela, sim)


Rebel Girl da Bikini Kill tocava em volume máximo dentro do meu quarto idiota enquanto eu organizava minhas roupas – lê-se, jogar tudo – da mala para dentro do closet. Havia chegado ontem à noite no país depois de uma temporada de cinco meses na Coréia do Sul. O coroa tinha assuntos pendentes naquele lugar e de quebra me arrastou junto, impedindo que eu ficasse sozinha para que não fizesse alguma besteira ou fugisse.

E para ser sincera, ele tinha toda a razão.


Rebel girl, rebel girl

(Garota rebelde, garota rebelde)

Rebel girl, you are the queen of my world

(Garota rebelde, você é a rainha do meu mundo)

Rebel girl, rebel girl

(Garota rebelde, garota rebelde)

I think I wanna take you home

(Eu acho que quero te levar para casa)

I wanna try on your clothes, oh

(Eu quero experimentar suas roupas)


Mano, que lugar miserável que ele havia me enfiado, era óbvio que não consegui me adaptar. O velho havia me matriculado na Busan Foreign School, um colégio de prestígio que só tinha riquinhos idiotas preconceituosos metidos a besta. A rigidez daquele lugar me dava coceiras, uma palhaçada e muitos mimimis. Eu tive que usar uniforme. Uniforme! Nunca usei uniforme escolar em toda a minha vida. Eles proibiam de entrar com qualquer tipo de maquiagem no rosto e até o meu cabelo eu tive que mudar a cor, por que não estava nas "normas" do colégio a cor berrante – segundo eles – que eu usava.

O que tinha de mal no meu cabelo cor-de-rosa?

Era óbvio que fique fula da vida, ainda mais com os bullyingzinhos que sofri esse tempo todo.

Eu sofri bullying só por eu ser estrangeira!

Puta que pariu.

Meu pai havia me tirado de casa para me jogar num inferno e não estava nem aí quando disse o que estava acontecendo. Ele não havia acreditado em mim, levando em consideração a burrada que havia feito em Konoha, o que resultou na minha ficha na polícia.

Ele não tinha confiança e muito menos acreditava em mim.


When she talks, I hear the revolution

(Quando ela fala, eu ouço a revolução)

In her hips, there's revolution

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⏰ Última atualização: Jun 08 ⏰

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