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Gabriela🪷

Depois de tanto tempo eu ainda sinto saudade da minha mãe.

Ela ficaria extremamente feliz se estivesse aqui hoje e visse a pessoa que eu me tornei.

Ela amaria a Flora, e depois de tantas brigas por conta do Murilo, ela aceitaria que a minha vida fosse ao lado dele.

Até hoje me pergunto porque de tanta preocupação dela com quem eu me envolvia.

Sei que nenhuma mãe quer que a filha se envolva com um traficante.

Mas a preocupação excessiva dela me deixava estressada e com vontade de conhecer meu pai.

Coisa que ela nunca me deixou fazer, ela dizia que ele era muito importante e que ele não gostaria de saber que tinha uma filha fora do casamento.

Depois dessas palavras eu fiquei muito triste e desistir de procurar por ele.

As vezes o destino simplesmente traz as pessoas que a gente quer até nós, mesmo você não querendo. As vezes você só precisa de um tempo pra toda verdade aparecer.

Falo isso por experiência própria, no começo da minha relação com o Coronel, eu odiava o fato de ter que ir visitar ele, mas eu precisava muito do dinheiro e o destino fez todo o trabalho dele.

Coronel: Qual foi doidona? -Falou me encarando. —Tô a quase dez minutos te chamando e tu olhando pro nada.

Gabriela: Oi meu amor, tava pensando é não ouvir tu falar.

Coronel: Tu acha certo sua filha pegar o próprio primo?

Gabriela: Ai Coronel, não começa hein, nunca ouviu aquele ditado não? -Olhei pra ele com cara de tédio.

Ele me olhou de cara fechada, ele simplesmente odiava quando eu chamava ele pelo vulgo e eu claro achava graça.

Coronel: Que ditado Gabriela? -Cruzou os braços.

Gabriela: Deus fez os primos para não pegarem os próprios irmãos.

Coronel: Brinca muito. -Olhou pro Hugo. —Ele é meu sobrinho mas eu mato ele.

Amor BandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora