Prazer proibido

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Adrien já estava sentado em sua cama lendo um livro da faculdade, ou pelo menos, tentando se manter concentrado na leitura depois de ter concluído o trabalho que tinha que fazer com Kagami e outros amigos.

Estava cansado, com as vistas pesando por de trás dos óculos, mas esse não era bem o motivo de não estar conseguindo se concentrar nas palavras das redações em Latim.

Seu corpo poderia até estar ali, mas sua cabeça, sua mente, estavam presas na memória de Marinettte.

Não conseguiu parar de pensar nela um minuto se quer, tendo até feito a maior gafe de ter chamado Kagami - a quem ficou muito brava - pelo nome da mestiça. Céus, teria que comprar um chocolate para recompensá-la, porque aquilo, já estava ficando fora do seu controle.

Precisava arrumar alguma maneira de voltar a ser um homem focado. Só que não sabia mais como.

Então, pensando que seria melhor desistir de continuar estudando para enfim apagar em um sono profundo e não ter que pensar em mais anda, fechou o livro o colocando sobre a cômoda ao lado, junto aos seus óculos por cima dele. Bebeu o restante de água que havia no corpo, e assim, desligou a luz do abajur para se aconchegar em seus lençóis e travesseiro macio.

Gostava de usar sempre dois. Um para apoiar a cabeça, e outro para colocar no meio das pernas. Era gostoso dormir abraçado desse jeito. Então, assim, bem aos poucos foi desligando, relaxando o corpo até cair no sono.

Conseguiu dormir, mas a verdade foi que, para conseguir relaxar por completo, sua mente traiçoeira trouxe de volta a imagem de Marinette.

Ela o olhava com seus olhos azuis, semblante sorridente, cabelos soltos, ombros e todo o corpo nu. Era desse jeito que gostava de vê-la. E estando assim, ela o massageava não somente as costas, mas também em seu peito, por debaixo do queixo, a barriga, subindo e descendo suas mãos deliciosas e quentes.

As sensações guardadas em si o fizeram apertar o travesseiro que estava no meio de suas pernas e começar a mover o quadril de forma bem tímida e imperceptível, para frente e para trás.

Podia sentir que seu sexo correspondia as investidas voltando a ficar duro. Estava gostoso. Era delicioso pensar no rosto e no corpo de Marinette sem que ela estivesse usando roupas, enquanto se esfregava naquele travesseiro.

Com o prazer aumentando cada vez mais, não resistiu em abaixar a calça e retirar o falo rígido para poder sentir por completo em sua pele, aquela quentura, o tesão subindo pelas veias.

Estava inconsciente do que seu corpo fazia, por isso, depois de ter se esfregado no travesseiro de lado, subiu sobre o  mesmo, como se estivesse no meio das pernas de Marinette, e passou a movimentar o quadril num vai e vem, enquanto rebolava e gemia, segurando o lençol tal como se fosse a mão dela.

Arfava sozinho, choramingando gemidos carregados de paixão que só as paredes podiam ouvir. Sua pele estava toda arrepiada, sua boca entreaberta, sua respiração descompassada.

Junto a isso tudo, só conseguia visualizar a sua mestiça sorrindo linda de olhos fechados, como se ela pudesse sentir também daquelas sensações. E como consequência, o tesão aumentou, o fazendo se esfregar ainda de forma lenta, mas com mais intensidade, o pênis sobre a fronha branca.

Manteve os olhos fechados, gemendo rouco, sustentando as mãos na cama para aumentar só um pouco a rapidez de seus movimentos, ficando a se mover desse jeito por uns minutos, até deixar um gemido mais alto sair pela boca, no momento que empurrou de uma vez o travesseiro com o quadril e se satisfez sobre ele, melando sua barriga também.

Caiu exausto deitado, sem poder abrir sua visão, sem poder despertar. Não queria realizar seu pecado cometido.

Tudo o que desejava naquele momento, era terminar de sentir pelo seu corpo inteirinho aquelas sensações deliciosas que o orgasmo lhe causava, por ter pensado na mulher que amava, sem ao menos, ele entender o que tinha acontecido.

Next time I'll fall in love with youOnde histórias criam vida. Descubra agora