— Ai, meu Deus, que dor de cabeça — Julia falou enquanto sentava na cama.
Olhou para o lado e tinha um homem de cabelos escuros um pouco cumpridos.
— Meu pai, onde eu estou? E quem é esse homem?
Ela se inclinou um pouco para olhar o rosto e acidentalmente caiu em cima do homem deitado do seu lado na cama.
— Me desculpa.
Charlie se virou lentamente para olhar para ela.
— O quê? Como eu vim parar na sua cama?
Julia falou gritando.
— Você bebe demais, não sou contra, mas você se expôs ao perigo ontem à noite!
— Me diz desde quando você tem a ver com a minha vida? A gente não?...
— Eu prefiro foder com mulheres que sabem o que estão fazendo.
Charlie falou, colocando os braços atrás da cabeça, observando a Julia levantar com presa.
— Foder? Você é tão grosso! Graças a Deus, estou vestida.
— Se você tem tanto medo de acordar na cama de desconhecidos, por que você bebe a ponto de não saber o que está fazendo?
— Meu querido, o problema não é acordar na cama de desconhecidos e sim na sua cama!
Charlie começou a gargalhar.
— Não parecia ser tão horrível quando você gemia enquanto eu te comia!
— Você é mesmo um imbecil.
Julia gritou e, sem ao menos perceber, Charlie já estava de pé na sua frente, a imprensando contra a parede, estava tão perto que podia sentir sua respiração.
— Você me acha mesmo um "imbecil"? — Foi esse "imbecil" que te trouxe a salvo para uma cama quentinha e dormiu mal, porque você é a pessoa mais espaçosa que eu já conheci.
— Eu não pedi...
Charlie a interrompeu.
— Você tem que aprender como tratar um homem.
— Você tem que aprender como tratar uma mulher, você acha que é quem para me impressionar contra a parede assim?
Os dois começaram a se encarar, as respirações aceleraram, e Charlie começou a descer a mão dos lábios até os peitos e foi descendo até chegar na intimidade de Julia.
— Você sabia que foi a primeira mulher que só dormiu na minha cama? — Charlie falou no ouvido de Julia.
E Julia gemeu.
— Você gosta disso? — O sorriso de Charlie tinha pura maldade.
— Se você não responder, eu vou parar.
— Ah, eu gosto — Julia falou com a voz rouca.
Charlie sorriu satisfeito.
Sem que Julia percebesse, ele estava ajoelhado na sua frente, desceu o short e logo em seguida a calcinha do biquíni e soltou os laços lentamente enquanto Julia o olhava com tanto desejo.
— Você é tão linda.
Julia arfou...
Quando Charlie a beijou na sua intimidade sem nenhuma delicadeza, enquanto a perna direita estava repousada em seu ombro, Julia puxava seus cabelos descontrolada.
Charlie a pegou nos braços e a levou para a cama, se beijaram, Charlie a penetrou com força, afundando cada vez mais dentro dela.
— Você é tão grande. — Julia se contorcia embaixo de Charlie.
— Você é tão gostosa.
Julia arranhava as costas de Charlie com força, enquanto ele gemia em seu ouvido, sentindo a dor com o prazer, e ambos se amaram até ficarem totalmente esgotados e sem forças e apagarem finalmente de tão exaustos.
*******
Julia SmithJulia despertou e Charlie estava adormecido, ela aproveitou e juntou suas roupas para se vestir e saiu de fininho. O celular estava descarregado!
— Que droga, esse celular tinha que descarregar?
Ela continuou andando até pegar o elevador e ir para o seu quarto. Quando ela chegou finalmente a seu quarto, a sua amiga estava desmaiada, dormindo.
— Pelo jeito a noite foi boa!
Tinha uma loira na cama com a Caroline.
Julia foi correndo para o banheiro para tomar banho.
— Julia o que você fez?
Ela estava parada na frente do espelho do banheiro passando a mão nas marcas que o Charlie tinha deixado pelo seu corpo, a cada marca que ela passava as mãos podia sentir cada sensação, podia ouvir a voz dele no seu ouvido, como ele a envolveu com tanta facilidade.
— Por favor, você não pode se apegar.
Tá louca? Quem é a predadora aqui é você, você não se apega a ninguém, ouviu? Ninguém!
Enquanto ela estava falando sozinha ouviu alguém batendo na porta e cochichando.
— Julia é você?
— Oi, sou eu, vou só terminar o meu banho e jantar saiu.
— Está tranquilo, vou sair um pouco, mas qualquer coisa é só me ligar.
— Tá boa, Caroline, divirta-se!
— Tchau.
Julia ficou aliviada de que iria ficar sozinha no quarto e poderia pensar em tudo que tinha acontecido, também poderia pedir serviço de quarto e não arriscaria encontrar o Charlie.
— Vou assistir a um filme e descansar.
Então ela colocou uma jaqueta e ficou bastante à vontade.
Quando ouviu batidas na porta.
— Deve ser o serviço de quarto, nossa foi rápido.
Ela levantou da cama correndo foi até a porta e abriu.
Quando olhou ele estava encostado em seu braço escorado na porta, óculos escuros, camisa branca totalmente aberta, shorts brancos e sandália.
— Você saiu sem me avisar, sabia que isso é muito indelicado.
Charlie falou abaixando os óculos escuros para olhar para a Julia de baixo para cima.
— Como você encontrou o meu quarto?
Julia estava tampando os peitos com os braços, vermelha de tanta vergonha.
— Encontrei à Caroline e uma amiga se beijando no corredor e perguntei, ela conversa pelos cotovelos.
— Eu mato ela!
— Vai me convidar para entrar?
— Eu...
Charlie entrou e Julia se afastou enquanto ele fechava a porta sem ao menos tirar os olhos dela.
— Você fica ainda mais bonita com o cabelo preso assim bagunçado.
Julia estava sem ar.
— O que você...
Charlie estava a um sentimento dela.
— Se eu te falar que nem eu sei o que estou fazendo aqui, só sei que não consigo te tirar da minha cabeça!
— Mas...
— Eu quero você aqui e agora!
Charlie a agarrou pela cintura e a envolveu em seus braços, passou a mão em seus cabelos os libertando.
Afastou e admirou Julia que respirava tão acelerado que dava para ver os peitos subindo e descendo.
— Você está sem nada por baixo dessa camisa?
Julia olhou para Charlie e levou a camisa para cima a tirando de uma vez.
— Você vai me deixar louco, sabia?
Ela se aproximou dele e tirou sua camisa devagar, e desceu para o short.
— Você é muito gostosa — Charlie falou com a voz rouca.
— Vou retribuir o que você fez mais cedo.
Julia se ajoelhou e fez o mesmo que Charlie havia feito com ela.
— Que se foda.
Charlie a levantou e a deitou na cama, foi beijando cada parte do seu corpo, até ela não aguentar mais e implorar por ele.
— Eu quero você...
Ele gostava de vê-la implorar.
Ele fez o que ele queria com ela, fez de todas as maneiras que uma mulher poderia imaginar. Enquanto tinha forças, ele não parava e ela o arranhava e mordia, até que os dois chegaram ao clímax e caíram um sobre o corpo do outro, ofegantes e sem nenhuma energia.
Alguns minutos depois...
— Você mexe muito comigo. — Falou Charlie beijando a testa de Julia.
— Não estou entendendo.
Charlie a encarou e os dois adormeceram.
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The Charlie
RomanceCharlie é um mulherengo de 29 anos, que não acredita no amor somente no desejo carnal, acostumado a ter tudo que deseja e herdeiro de uma grande fortuna deixada pelo seu avô o (Duque de Iorque), Charlie se ver agora sem seus pais que morreram em um...