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Pov: Beatriz Lobo

Eu estou surtando, não sei nem o que dizer, isso parece um sonho sinceramente, a Priscila é praticamente a dona de uma facção e eu tô tendo um romance com ela, isso é surreal.

Quando vi os corpos no quintal não achei que fosse real, parecia muito ser mentira, ao mesmo tempo eu tinha vontade de matar a Priscila eu queria saber tudo o que ela faz, quero dizer, ainda quero saber o resto pois ela só me falou o básico, o que uma sobrinha de um chefe da maior facção do país faz? Ela recebe muito por isso? Será que é fácil fazer o que ela faz? Deve ser porque se for só pra mirar na testa de alguém é atirar até eu faço isso... ou ela faz mais alguma coisa?É tanta coisa que vem na minha cabeça que eu tô ficando maluca.

Eu estou sentada no colo da Priscila tentando processar o que está acontecendo e ela está me abraçando com força para me ajudar a esquecer um pouco do que está acontecendo.

Priscila: Quer tomar um banho para relaxar?

Beatriz: Quero.

Digo olhando para ela com um olhar um pouco confuso. O mais incrível é que antes de eu ver o que a Priscila fez eu agia como se ela fosse uma pessoa frágil mas agora parece que ela é a pessoa mais forte que conheço, não só forte como perigosa, já pensou se essa mulher do nada decide me matar?

Priscila: Vamos? Tá pensando no que?

Ela diz já de pé me esperando com o braço estendido para que eu segure sua mão.

Beatriz: Nada...

Vou até ela, pego em sua mão e vamos até seu quarto.

Priscila: Vou pegar uma roupa para quando a gente sair.

Beatriz: Tenho que pegar as minhas no meu quarto.

Priscila: Você tem que trazer suas roupas para cá.

Beatriz: Quando eu tiver coragem eu faço isso, hoje não é um bom dia para isso até porque já aconteceu coisas demais.

Priscila: Você tá chateada com o que eu fiz?

Beatriz: Não, eu nem sei o que está acontecendo e nem o porque você matou aquele povo ou porque a gente foi pra uma fã ela e quando um cara fechou a porta você acelerou o carro com tudo e não deu tempo nem de eu respirar.

Digo tentando impulsiona-la para falar algo sobre o que dá certo.

Priscila: A Giovana e aquele cara estavam tramando me prender e o cara que fechou a porta do carro faz parte da facção e provavelmente tá tendo troca de tiro lá.

Beatriz: E o seu tio?

Priscila: Não sei, eu não posso fazer nada por ele agora.

Vou até Priscila e dou um beijo nela.

Beatriz: Vai ficar tudo bem.

Priscila: Vai pegar sua roupa.

Ela diz com o tom de voz baixo e eu concordo e vou buscar algo que eu consiga dormir.

Fico um bom tempo procurando algo para vestir e não encontro em nenhum lugar, minhas roupas de dormir simplesmente estavam todas suja pois eu tinha esquecido de colocar no cesto para a Joice levar para lavar, resmungo pela minha irresponsabilidade, deito na cama e coloco minhas mãos em meus cabelos.

Paro um pouco para pensar em tudo o que está acontecendo, fecho os olhos por alguns segundo e assim que sinto uma respiração em meu rosto abro os olhos imediatamente e vejo os olhos de Priscila a centímetros dos meus, o que me faz arfar pelo susto.

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora