--> Morgana backstory
Morgana nasceu numa família humilde, com duas irmãs mais velhas e sem seu pai. Sua relação com sua mãe era problemática, discordavam em absolutamente tudo, gostos, opiniões, etc. Amava suas irmãs, eram gentis e compartilhavam de seus gostos.
Vivia numa aldeia pequena e afastada da cidade, sua mãe plantava ervas medicinais, Morgana e suas irmãs, Eleanora e Seraphina, passeavam pela aldeiam vendendo suas ervas. Até mesmo, esporadicamente, íam a cidade. Ganhavam um dinheiro descente, que mais tarde, seria usado para comprar e fazer comida.
Diferente de suas irmãs, Morgana tinha um interesse especial pelo o que sua mãe fazia, as ervas medicinais. Ela assistia sua mãe colhendo-as e testando-as, realmente funcionavam. Era fascinante. Um dia, tomou coragem e pediu sua mãe a ensiná-la, a qual concordou facilmente.
Morgana deixou de ir com suas irmãs vender os produtos para ficar com sua mãe, estudando e aprendendo sobre os medicamentos. Sua mãe a levava até a plantação e a mostrava cada uma das ervas, explicando seus detalhes e utilidades. Esse contato e compartilhamento de interesses fortaleceu muito sua relação.
Em um dia nublado, como de costume, suas irmãs foram vender as ervas e ficou com sua mãe estudando em casa. Porém, suas irmãs estavam demorando para voltar. Se passaram horas e elas não haviam voltado. Sua mãe percebeu,
-Morgana, eu vou procurar suas irmãs, você já está grandinha, consegue cuidar de si mesma, certo?
-Posso cuidar de mim mãe, já tenho cartoze!
Assim, sua mãe pegou uma bolsa e saiu, a deixando em casa sozinha, com um pequeno prato de sopa na mesa junto dos livros de medicina. A luz era fraca e estava com sono, porém estava com um péssimo pressentimento, não conseguia dormir.
Horas se passaram, era pico da madrugada. Ninguém havia chegado. Morgana estava cansada, porém não podia dormir. Sua família havia sumido à horas e não haviam voltado. Pegou uma adaga que sua mãe escondia em baixo da cama, por segurança, e saiu de casa. Estava decidida, acharia sua família.
Sua casa ficava no topo de um morro, um pouco afastada do vilarejo. Silenciosamente desceu o morro, com leve dificuldade, devido ao seu medo de altura. Ao adentrar na vila viu um líquido vermelho, o que era aquilo? Era viscoso e gosmento e cheirava a ferro. Andou mais um pouco e viu a cena mais grotesca de sua vida.
Ao virar para o lado pensava que estava em um pesadelo, havia uma entidade pálida, alta, de olhos avermelhados e cabelos pretos longos mordendo o pescoço de uma mulher, sua mãe. Seus dentes não eram normais, eram presas, como as de um cervo siberiano, fincadas no pescoço do homem, que jorrava sangue. Ela não estava mais viva. Sua mãe estava pálida nos braços da entidades, seu sangue foi completamente sugado de seu corpo. Era um vampiro.
Sua mãe já havia a alertado sobre eles. Chupavam sangue de humanos e podiam virar morcegos. Tinha suas dúvidas se eles realmente existiam, agora tinha sua confirmação. Morgana apenas congelou onde estava por alguns segundos, não sabia o que fazer. Seus músculos não reagiam, estava pálida e com os lábios roxos de medo.
Após alguns segundos, conseguiu correr para outra direção, onde teve outra horripilante vista, suas irmãs, já mortas, perto de outros corpos, jogadas no chão. Aquilo era um mar de sangue, também haviam sido pegas pela criatura. Graças ao seu silêncio e saciedade com o sangue de sua mãe, o vampiro não havia percebido sua presença.
Simplesmente não sabia o que fazer, mas não podia ficar lá. Correu para o morro e se escondeu atrás de uma árvore, com fúria, lágrimas cheias de ódio deslizando por suas bochechas. Ouviu o vampiro degustando do sangue das vítimas pelo até o Sol nascer. Foi uma tortura. Sua mente se enchendo com mais ódio a cada pescoço mordido pela criatura.
O Sol nasceu e o vampiro foi embora, voando como um morcego. Voltou a vila e não conseguia conter sua raiva, choro e gritos vendo sua família e vilarejo inteiro mortos. Após horas de soluços de choro, levou cada uma de sua família ao topo do morro, cavando um buraco e enterrando-as; completamente sozinha. Seu sangue borbulhava ao pensar naquela criatura, queria torturar e estrangular cada um daquela espécie, um por um. Criaturas insensíveis. As pessoas tinhas sonhos, objetivos, família, e no final, eram mortas sem dignidade com seu sangue jorrando de seu pescoço.
Naquele momento em diante, Morgana prometeu uma coisa a si mesma, odiar vampiros. Se algum dia possível, exterminá-los.
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Esse foi o capítulo! Por enquanto não é nada demais, apenas o passado da protagonista. Prometo que vou tentar ao máximo não abandonar essa história e trazer novos capítulos sempre que possível! Me digam se cometi algum erro e no que devo melhorar. Um beijo meus amores!!🖤
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《Almas entrelaçadas na noite eterna》
VampireSeu nome é Morgana, solitária e melancólica. Seu ódio por vampiros é inimágivel de grande. Até uma noite, um certo vampiro sugou seu sangue e aos poucos capturou seu coração.