2-first look

49 5 1
                                    

Já se faziam 3 semanas desde de que tudo começou e alguns dias que eu tô procurando minha família. Nesses dias que eu estou na fazenda dos Greene, fui acolhida com um teto.
A fazenda é bem tranquila, até que um movimento suspeito no campo aconteceu. Como eu estava na cidade não soube o que era, mas quando voltei descobri.

O sol já estava alto quando Lilith terminou de amarrar os cadarços das botas. O calor da manhã parecia abraçar a terra, trazendo uma sensação de tranquilidade rara em tempos tão turbulentos. A Fazenda Greene, com seus campos verdes e o som distante dos animais, havia se tornado um refúgio inesperado, mesmo que provisório. Era como se a paz daquele lugar fosse quase irreal.

Lilith esticou o corpo, sentindo os músculos tensos se alongarem. Seus cabelos estavam presos em um coque baixo, já começando a soltar algumas mechas por causa do suor. Sua mochila estava pronta sobre a cadeira do alpendre, cuidadosamente preparada com água, um pouco de comida, e o essencial para uma saída de um dia. Ela sabia que não podia carregar muito – era preciso estar leve para correr, caso algo desse errado.

Maggie saiu correndo do celeiro, o sorriso iluminando seu rosto da jovem
— Você vai mesmo pra cidade hoje? — perguntou ela, segurando uma faca em suas mãos.

Lilith sorriu. A energia da garota era contagiante.
— Vou, mas só pra pegar umas coisas. Nada muito perigoso, prometo.

— Se quiser eu posso ir junto? — Ela olhou para amiga ela com olhos brilhantes, a esperança evidente.

Lilith negou de primeira. A Grimes colocou as mãos nos ombros dela.
— Não dessa vez, Maggie. Preciso que fique aqui e cuide de tudo enquanto estou fora. Confio em você, tá bom?

Ela bufou, cruzando os braços, mas não insistiu. Maggie sabia que, mesmo sabendo o basico dos zumbis, seu pai e amiga não a deixaria ir junto nunca mais desde do acontecimento num pequeno mercado em que maggie quase foi mordida. Lilith pegou seu cavalo e se foi.

Ela começou a cavalgar pela estrada de terra que levava até a cidade mais próxima. A viagem seria longa, mas necessária. A fazenda tinha suprimentos limitados, e ela sabia que qualquer coisa que pudesse trazer de volta faria diferença. A cidade parecia um bom lugar para encontrar itens como ferramentas, medicamentos e talvez até alimentos enlatados.

O caminho era silencioso, exceto pelo som de seus passos sobre a terra seca e o farfalhar das árvores ao vento. Era impossível não ficar alerta; os mortos podiam estar em qualquer lugar, e os vivos, bem... às vezes, eram ainda mais perigosos.

Chegando perto da entrada da cidade, Lilith parou para observar. As ruas estavam vazias, mas havia sinais de movimento recente – uma porta entreaberta, pegadas frescas na poeira. Ela respirou fundo e sacou a faca, seus sentidos agora aguçados.

"Vamos lá", murmurou para si mesma, entrando na cidade com passos cuidadosos. As promessas de itens úteis a chamavam, mas ela sabia que cada canto escondia seus próprios perigos.

Naquele mundo, qualquer calmaria podia ser uma armadilha.

Naquele mundo, qualquer calmaria podia ser uma armadilha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I will always love you✓Onde histórias criam vida. Descubra agora