Clarice olhou para Seraphina com um olhar surpreso e envergonhado, ao perceber Seraphina olhando para seus pequenos seios. Seu coração batia acelerado de vergonha e ansiedade. Seraphina percebeu que Clarice não era tão experiente e começou apenas com beijos suaves no pescoço dela. Clarice ofegava de prazer e soltava baixos gemidos, tentando se conter. Seraphina notou aquilo e não conseguiu resistir, pois era a primeira vez que via Clarice daquele jeito, tão envergonhada, o que lhe parecia adorável.
Sem notar, Seraphina começou a dar fortes chupadas e lambidas no pescoço e orelhas de Clarice. O pescoço molhado de água fria de Clarice só deixava Seraphina mais louca. Quando terminou os beijos no pescoço de Clarice, percebeu que a pele clara e pálida dela estava marcada com chupadas rosadas e avermelhadas. Seraphina gostou daquilo e queria deixar mais marcas, mas Clarice a puxou para mais um beijo e, de um jeito manhoso e apaixonado, disse:
— Beija-me, por favor. Sinto-me tão estranha.
Seraphina ficou surpresa, mas olhou com um ar travesso, sentindo os lábios de Clarice como um selinho, pois Clarice não sabia como começar um beijo de língua. Clarice ansiava pelo beijo de antes e, timidamente, passou a língua pelos lábios de Seraphina. Percebendo o gesto, Seraphina iniciou o beijo, enquanto massageava suavemente e com paixão o corpo nu e molhado de Clarice. Após alguns segundos, Clarice ficou sem fôlego pelo beijo intenso e tentou afastar os lábios, envergonhada e ofegando. No entanto, Seraphina a beijou de volta, ansiosa por mais.
Seraphina a beijou por mais alguns breves momentos antes de afastar lentamente seus lábios dos de Clarice. Passando a mão pelo rosto de Clarice, Seraphina estava envergonhada, suas mãos tremendo levemente.
— Eu... Eu sinto por você algo mais do que amizade. É estranho, eu sei. Não deveríamos ter nos beijado. Foi tudo culpa minha.
Disse Seraphina, enquanto rapidamente se afastava do corpo de Clarice e vestia suas roupas. Era um simples vestido plebeu, de cores marrom. Confusa e chateada, Clarice se sentou e disse:
— Seraphina? Por favor, não vá! Fique comigo.
Mas Seraphina simplesmente a ignorou, um pouco triste e sentindo-se culpada, enquanto saía lentamente pela entrada de cipós com flores e folhas já vestida.
— É minha culpa, Clarice. Você não deveria estar com alguém como eu. Você deve se casar, esqueceu?
Seraphina partiu, deixando apenas Clarice, que mergulhou na água para esconder completamente seu corpo nu. Magoada, ela sabia que Seraphina só agiu assim pelo bem dela. O pai de Willian, especialmente, e o próprio pai de Clarice não aprovariam tal relacionamento. Além disso, os rumores que surgiriam seriam prejudiciais, como: "A filha do nobre mais rico da região se envolvendo com uma mulher plebeia". Era algo considerado nojento e indigno, principalmente porque a dama Clarice havia recusado Willian por uma mulher plebeia.
Seraphina tentando conter suas lágrimas correu até o quarto só que viu Morgana Esmeralda é os rapazes que estavam ali que ficaram surpresa em ver Seraphina chorando é tentaram dizer para ela ir até elas só que Seraphina Ignorou indo onde ela dormia é deitou na cama onde ela é Clarice deitavam juntas, Seraphina estava chateada é triste ela sabia que deveria esconder os sentimentos por Clarice, mais aquilo era quase impossível, até Esmeralda suspeitava é ficava só olhando com um olhar bobo vendo as ações românticas das duas.
Enquanto isso, Morgana e Esmeralda continuavam com suas tarefas no quintal, plantando diversas sementes e cuidando das plantas com zelo. Enquanto trabalhavam, William e Marryson trocavam olhares carinhosos e gestos de afeto, envolvidos em sua própria atmosfera de amor. De repente, Morgana agarrou o braço de Esmeralda, que ficou surpresa e um pouco indignada.
— Por que tu me arrastas assim? Estava eu terminando de semear as sementes na terra... – protestou Esmeralda, confusa.
Morgana, com um olhar preocupado, puxou Esmeralda para dentro de sua morada enquanto explicava:
— Seraphina, estavas tão perturbada após o banho com Clarice. Precisamos averiguar como Seraphina está se sentindo.
Morgana e Esmeralda, ao se acomodarem na cama, trocaram olhares preocupados enquanto observavam Seraphina tentando disfarçar suas lágrimas. Com um sorriso frágil, Seraphina dirigiu-se a elas:
— Por que estais aqui? Peço desculpas por não ter ajudado com o trabalho no campo, mas não me sinto bem.
Esmeralda, tocando suavemente o ombro de Seraphina, indagou:
— O que houve? Não chores, estás visivelmente perturbada. Foi algo relacionado ao encontro contigo e Clarice no riacho?
Seraphina, fitando Esmeralda com desdém, virou-se na cama, evitando encará-la, e respondeu:
— Não é da tua conta. O que aconteceu já passou.
Morgana permaneceu em silêncio por um momento, ponderando sobre como abordar a situação delicada. Finalmente, ela falou com suavidade:
— Seraphina, estamos aqui para te ajudar. Se algo te aflige, podes compartilhar conosco. Somos tuas amigas.
Seraphina suspirou, sentindo-se dividida entre sua vontade de desabafar e sua relutância em expor sua vulnerabilidade. No entanto, o apoio sincero de Morgana e Esmeralda começou a dissipar suas reservas.
— Foi um mal-entendido com Clarice — confessou ela, finalmente. — Não posso deixar de me sentir culpada por isso.
Esmeralda assentiu compreensivamente, enquanto Morgana oferecia palavras de conforto:
— Às vezes, os mal-entendidos ocorrem. O importante é que reconheçamos nossos erros e busquemos maneiras de repará-los. Estamos aqui para te apoiar, Seraphina.
A tensão gradualmente se dissipou no quarto, substituída por uma sensação de solidariedade entre as três mulheres. Seraphina sentiu um peso sendo retirado de seus ombros ao compartilhar sua angústia com suas amigas, e juntas elas sabiam que poderiam enfrentar qualquer desafio que o destino lhes reservasse.
Clarice saiu do riacho, vestiu suas roupas lentamente, sentindo o tecido roçar contra sua pele úmida. Com cuidado, ela colocou seu lindo vestido rosa e marrom, que caía delicadamente até o chão. Determinada a verificar como Seraphina estava, ela dirigiu-se à casa de Morgana.
Ao entrar na casa, Clarice avistou Seraphina deitada de lado perto da cama. Com uma expressão preocupada, ela se aproximou lentamente e se ajoelhou ao lado dela.
— O que houve, Seraphina? — indagou Clarice, com a voz carinhosa. — Por que você saiu tão repentinamente?
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⌊ 𝕽𝐄𝐍𝐀𝐂𝐈𝐃𝐀𝐒 ⌋
Historical FictionNeste intrigante relato histórico, quatro mulheres destemidas da Idade Média buscam independência em um mundo dominado por normas opressoras. Longe de desejarem o caminho tradicional de casamento e submissão, elas desafiam as expectativas, enfrentan...