{+18} CONCLUÍDA
Melissa McKenzie, sequestrada aos treze anos de idade, teve suas memórias apagadas após um acidente. Agora, ela se encontra diante de duas opções: seguir em frente ou desvendar o passado em que seu pai foi assassinado. A partir des...
Sim, é tarde demais para pedir desculpas? Porque eu estou sentindo falta de mais do que apenas o seu corpo É muito tarde agora para pedir desculpas? Sim, eu sei que eu te decepcionei É muito tarde para dizer que eu estou arrependido agora?
Sorry - The Vamps
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Eu sempre soube que ela tinha sido quebrada anos atrás, só não imaginava que fosse a tal ponto. Não sabia que ela tinha ansiedade e tomava remédios, até o momento em que seu melhor amigo se arrependeu em permitir que eu a trouxesse de volta para o hospital.
Foi através dele que soube que os piores momentos de sua vida ocorreram em hospitais. Seu pai faleceu em um hospital, sua melhor amiga, morreu em uma cama de hospital em uma tentativa de suicídio.
Me sinto um idiota por ter gritado com ela. Guilherme disse algo que ao mesmo tempo me deixou feliz e triste.
"Se uma pessoa que ela ama gritar com ela, ela chora ou tem crise de ansiedade. Se é alguém que ela não gosta ou odeia, acredite, ela vai destruir a pessoa.”
Ela me ama, e eu não mereço o amor dela.
Ela chorou quando gritei com ela. Não foi minha intenção fazer isso, mas ao vê-la daquele jeito, alterada, não soube como reagir, apenas gritei e a chamei de mimada.
Melissa deveria ter me contado, eu não teria a trazido para cá se soubesse o quanto isso a afetaria.
Juntos conversamos com Yun e chegamos à conclusão: melhor não trazê-la a hospitais por um tempo. Porém, como está sedada e dormindo, ficará até de manhã, e, assim que amanhecer, ela terá alta, como sempre desejou.
Entro no quarto depois das três da madrugada, sabendo que Melissa está dormindo profundamente. Mas, para minha surpresa, ela está acordada, cansada, exausta, com olhos inchados e vermelhos.
— Por que não está dormindo? — A única resposta que recebo é seu dedo do meio, e eu acho graça, embora não devesse. — Amor.
— Não me chame assim. Você perdeu esse direito quando gritou comigo. — Tento pegar sua mão, mas ela a recolhe, escondendo-a debaixo da coberta.
— Apenas me deixe, estou cansada e, graças a você, não consigo descansar.
— Eu não sabia...
— E isso importa? — Interrompe. — Você deveria fazer o que eu te pedi, eu só queria que você tivesse confiado em mim, porra, e não se preocupe, não vou fugir novamente.
— Como posso tentar me redimir se você não me dá uma chance? — Ela me olha com tanta raiva e ódio que temo que ela nunca mais me perdoe por tê-la tirado de sua casa daquela forma.
— Eu não quero que tente se redimir. Eu nunca te pedi isso. — Ela se vira, deitando-se de costas para mim. Seu corpo se encolheu debaixo da coberta. Ela não quer que eu me aproxime, mas não vou conversar com ela estando tão distante.
