Dia das namoradas

One

Pov Carol

Dois meses casada com a mulher da minha vida e a primeira comemoração de dia das namoradas. Sabia que a Natália ia aprontar alguma coisa cafona e romântica, afinal ela era assim e sempre vinha com várias surpresas. Tinha passado dias e dias pensando no melhor presente, na melhor roupa, na melhor lingerie... tudo que a Natália merecia era o melhor, ainda mais por ser a melhor esposa desse mundo inteiro.

Hoje, 12 de junho, uma quarta-feira e aqui estava eu, terminando de passar creme no corpo pra encontrá-la. Natália tinha pedido para eu passar na galeria que ia se arrumar na própria sala e de lá sairíamos. Tudo era um mistério, só sei que tinha que me vestir da forma que achasse confortável e aparecer lá as 20 horas.

Passei o dia todo pensando no que estaria aprontando e tendo a certeza de que seria perfeito. Me olho no espelho pela última vez e gosto da imagem, me sentia linda e muito gostosa. Pego uma bolsa e coloco o meu computador junto de uns itens que seriam necessários pro presente que tinha montado.

- Eva, mandar mensagem pra Amor.
- Pode deixar, qual a mensagem?
- Amor, estou saindo de casa. Vou chamar um Uber e vamos no seu carro. Te amo, to com saudade!
- Mensagem enviada.
- Obrigada, Eva.
- Não por isso.
Pego a caixa de presente, dou uma última checada e peço o carro.

...

Entro na galeria e só tinha a recepcionista ali.
- Oi, boa noite!
- Oi, Dona Carolina. Boa noite!
- Avisa pra Natália que eu cheguei, por favor.
- Claro, um segundo.
- Obrigada!
- Ela disse que está descendo e que já pode ir pro estacionamento.
- Tá bem, muito obrigada.

Dou um sorriso e sigo pro estacionamento. Assim que vejo o carro dela, me apoio e fico esperando com um sorrisinho nos lábios, meu corpo todo estava arrepiado em finalmente passar essa data com a pessoa que eu amava.
Natália aparece com um sorriso deslumbrante, uma roupa linda que deixava seus braços amostra e pelo formato, sabia que tinha um decote nas costas. ESTAVA LINDA E MUITO GOSTOSA!

- Oi, meu amor! - a voz veio em meio a um selinho deixado em meus lábios.
- Oi... você tá tão linda! - meus olhos descem por seu corpo, admirando cada partezinha que já era tão conhecida por mim.
- Você que tá. Amei a roupa, tá tão gostosa. - Seus olhos se perdem em meus seios e as mãos vão passeando pela minha cintura.
- Natália!
- Desculpa, vamos logo pro carro que quero te dar um beijo.
- Só pode no carro? - dou uma risada e entro quando ela abre a porta.
- Claro, imagina se tem alguém vendo as câmeras e me pega com as mãos na bunda da minha esposa.

- Natália! Para de safadeza que ainda nem começamos a comemorar.
- Verdade. Feliz dia dos namorados, amor! - ela me dá um beijo e no primeiro segundo, me derreto inteira em seu toque.
- Feliz aniversário de 2 meses de casamento! - Digo com os lábios encostados nos seus e lhe dou mais um selinho. - Pra onde vai me levar?

- É surpresa, mas você já vai descobrir. Trouxe presente? - Ela olha pra caixa que deixei no banco traseiro.
- Trouxe. Você não me deixou preparar nenhum lugar pra gente ir, então fiz um presente e espero que goste.
- Meu presente é você, é ser sua esposa, Carol. Não precisava de mais nada.
- Eu sei disso, mas não custa presentear a mulher que eu amo. - seus olhos estavam brilhando e o sorriso rasgava seu rosto. Meu coração batia tão forte que era impossível não me apaixonar ainda mais, mesmo depois de meses juntas e casadas.

- Repete... - pede manhosa e eu dou uma risadinha.
- Que você merece um presente? - brinco colocando a mão em sua perna, enquanto começa a dirigir.
- Não, Carol. Para de me maltratar. - faz um bico e eu me inclino pra lhe dar um beijo.
- Eu te amo, Natália Soffredini Cardoso.
- Eu também te amo, Ana Carolina Soffredini Cardoso. - ela me beija de uma forma mais intensa, colocando as mãos em meu pescoço, mas paramos assim que as buzinas começam.