MESSAGED

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ERA APENAS UMA MENSAGEM, eu só fui mandar uma mensagem simples para um amigo, mas aparentemente eu não consigo fazer isso direito, já que no meio do caminho ela foi parar na conversa de outro alguém: DA PESSOA DE QUEM EU ESTAVA FALANDO (e eu nem converso com essa pessoa).

"Jorginhooo, amigo, me ajuda, eu vou ter uma parada cardíaca!"

"Oi?"

"Alguém avisa o Chan que ele não pode ficar postando esse tipo de foto! EU SOU MUITO RENDIDA NESSE MACHO 🫦😍"

"É mesmo? Que interessante. Então, tu não quer passar aqui em casa rapidinho, não?"

"Ué, para quê?"

"Para eu te ajudar com o problema cardíaco."

" Tu tá bem, Jorginho?"

"Olha de novo"

"AAAAAAAAAAAAA ME DESCULPA, PELO AMOR DE DEUS, IGNORA TUDO O QUE EU DISSE!"

*você bloqueou esse contato*

Obviamente após esse desastre textual eu liguei para o Jongin e desabafei toda a minha vergonha, ele disse que o amigo dele é de boa e que não se importaria com isso, mas ele tem uma bela fama de cafajeste, então, ele não se importar é o de menos.
Uma meia hora depois, no telefone com meu amigo, ouço a campainha, bem a tempo de desligar a ligação.

- JORGINHO?! - Gritei da cozinha, mas só havia silêncio e, eu odeio esse silêncio, porque eu já vi muitos casos em que após esse silêncio a pessoa que grita se dá muito mal.

Como eu sou a típica personagem besta desse tipo de caso, também conhecida como curiosa, fui abrir a porta. Era melhor não ter abrido, porque quase que eu desmaio, acho que a pressão até caiu um pouquinho.

- Ch-Chan. - Eu estava pasma, a boca ligeiramente aberta por uns instantes, até eu me recompor. - O que você está fazendo aqui? Como você veio parar aqui?

- Se quer saber como eu sei o seu endereço, eu estava aqui no seu aniversário do ano passado. - Eu não fazia ideia de que ele estava aqui, afinal de contas eu não o conhecia no meu aniversário, foi um caso típico de convidado do meu convidado. - A sua memória não é muito boa, né?

- Não, mas você consegue piorar ela. - Falei sem pensar.

- É mesmo? - Ele se encosta no batente da porta, aproximando o rosto do meu. - O que mais eu bagunço em você além da memória e do coração?

- Muita coisa... - Falei em um tom bem mais baixo que minha voz normal, enquanto olhava para baixo, evitando contato visual com ele.

- Se eu bagunçar a sua cama, você se importaria? - Ele riu, estava definitivamente se divertindo com o fato de a presença dele ter efeitos em mim, flertando como um bom cafajeste.

- COMO É QUE É, SEU ATREVIDO? - Definitivamente eu não penso com ele ao meu lado.

Ele me olha um pouco assustado com a reação, mas ainda com o sorriso de quem está se divertindo com tudo isso.

- Olha, a mensagem foi um engano. Eu não tinha jamais a intenção de te comunicar minhas impressões sobre você... - meu tom de voz foi diminuindo a medida que eu pronunciava as palavras - especialmente sobre minha cadelagem por você. - ao final a voz era quase inaudível, mas ele ouviu cada letra.

Ele se aproximou mais, passou o braço pela minha cintura, me enlaçando de um lado a outro da cintura e apertando onde sua mão pousara e colando seu peito ao meu.

- Sobre isso... - Um sorriso travesso de canto aparece em seus lábios - Eu gostei bastante de ler aquela mensagem, foi a melhor coisa que me aconteceu hoje. Reciprocidade é bastante satisfatório. - Ele chegava o rosto mais próximo do meu.

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