capítulo sete. - Família Hanta.

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HANNY HANTA

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HANNY HANTA.

Nunca fui o tipo de criança quieta e comportada, sempre fui pior que três crianças juntas. Eu e meu irmão éramos o terror da vizinhança, na verdade. Com o meu poder de ler mentes e fitas, eu sabia de tudo e meu irmão sempre se machucava ou quebrava coisas tentando controlar o poder dele. Eu e Sero vivíamos grudados e sempre aprendemos tudo juntos.

Minha mãe não era muito presente, mesmo morando na mesma casa que a gente. Ela sempre esteve por perto, mas nunca fez questão de ser mãe. Nosso pai que sempre cuidou da gente; cada machucado, xingamentos que recebíamos, treino e qualquer outra coisa, era nosso pai que ajudava e cuidava da gente. Nossa mãe ajudava as vezes, brincava e até ajudava a gente na lição de casa. Mas, quando fiz dez anos, tudo mudou. Ela me tratava como se eu fosse uma estranha na casa, e as vezes descontava a raiva em mim, Sero sempre ia me consolar no quarto. Nosso pai sempre brigava com ela quando ela fazia isso, sempre cuidava de mim e Sero, já que nossa mãe não fazia.

Então, em 17 de dezembro, meu pai morreu. Um acidente de carro enquanto ele voltava do trabalho. Então ai, tudo desandou.

Nossa mãe me tratava como se eu fosse um lixo, como se eu fosse a pior pessoa do mundo. Sero sempre esteve lá comigo enquanto eu chorava de soluçar em meu quarto, depois de mais uma briga com ela.

"eu estava rindo e brincando com algumas coleguinhas minhas da escola em casa, eu estava tagarelando como sempre, mas elas escutavam e riam a cada palhaçada que eu fazia. Quando elas foram embora, eu senti um vazio e um medo do que ela podia falar.

— Hanny, você devia falar menos. — ela disse enquanto lavava louça. — Você já tem onze anos, se comporte como uma moça! Você só sabe falar e falar, nunca vi! Eu fiquei até com dor de cabeça, imagine suas colegas, deviam estar loucas para irem embora.

— Para com isso... — disse, já querendo sair correndo. — Elas estavam se divertindo também! Por que você sempre me trata como se eu fosse uma pessoa insuportável?!

— Porque eu sou sua mãe! — "se eu pudesse, com certeza não seria." ela pensou, e aquilo doeu como várias facadas. — Eu sei das coisas! E ninguém aguenta gente tagarela como você, Hanny!

— Você não precisa ficar falando essas coisas! — falei, segurando o choro.

Cadê o Sero? eu quero meu irmão.

— Ora, para de ser tão sensível e cale a boca! — ela esbravejou, jogando o prato na pia e me olhando. — Ninguém aguenta você quando você começa a tagarelar. Não sei como seu pai aguentou.

𝐓𝐎  𝐓𝐇𝐄  𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒 - Katsuki Bakugou.Onde histórias criam vida. Descubra agora