A Flamenca

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A manhã se afogava em dourado, uma casa de coração boémio e flamenco havia recebido uma visita, uma andorinha sobre o tapete colorido. O seu peito marcado em vermelho, olhos mergulhados em cinzento, enrolado em laços cor de ananás, um papel fino em suas Patinhas.
Uma alma infantil com uma bola de verde encostada na cintura, seus olhos navegaram para baixo e percebera o defunto.

A Cena abriu margens para o grito, que  chamara atenção de dona Merlina,  perspicaz ela levou o pássaro para dentro.

- Chamem a Catalina!- Exclamou Merlina.
O seu chamamento acordou um conjunto de rochas, as filhas e sobrinhas converteram-se a soldados.

Na praça um monte de cabeças flutuava admirados com a Melodia que regia o centro. Catalina se encontrava com sua guitarra, sentada  em seu banco vermelho, sua postura e melodias a deixara eternizada a uma beldade cósmica. ᕙ⁠["Ordem de frutos amarelos,
  Encantam minha mente.
  As Mangas de Vincente,
Me apagam a fome
  Depois de notas tão pesadas.
  Merlina me beijara do Útero
  Até meus últimos passos.
  Amada sou.
  Meu espírito uma andorinha em amarelo
  Amada sou.
  Por curar todas minhas feridas
  Amada sou." ᕗ
Após notas estarem coladas nos ouvidos da multidão, uma onda de palmas e rosas agredia Catalina. Seu rosto suado e moreno, sera harmonizado por um sorriso de dar inveja ao sol.

A Tranquilidade reinava as costas de Catalina, quando subitamente viu-se a correr de maneira destruidora, Julia, Prima de Catalina, que ao Encontro ao seu. Seus pulmões já haviam esvaziado todo o ar,  palavras saltam como manteiga em sua boca, em um último sopro de ar, Júlia expõe:
- Roberto!
Catalina deixou encravado em seu rosto uma expressão séria, seus membros endureceram, e foi direto para casa, cortando o ar com tanta rapidez.
Chegara Casa, Catalina Flutua com Julia até a Cozinha. A andorinha estava em uma caixa  de fósforos na bancada da Cozinha, a pé da caixa repousara um bilhete assinado "Roberto".
- Eu não abri e nem pretendo Ler- Disse Merlina. Catalina Puxou a Cadeira e começou ler a carta.
A Carta fez- se esborrachar até o Chão, e trovoadas picavam o corpo de Catalina, seus cabelos foram ao Lume do Vento.
Catalina ao "Bar do Gordo Regiro", onde a luz amarela queimava um homem com sombras nos olhos, feitas pelo grande chapéu castanho.
Catalina saltou com os seus pés descalços até o Homem, e disse:
- Roberto! Você Ultrapassou os Limites.
O Homem tirou o chapéu, ele mostrara uma nuvem de Malícia em rosto.
- No Labirinto de Alma escura a Sempre Tortura, Meu amor- Disse Roberto.
- Ela Me Afoga todos os Dias! - Catalina- Dói, Dói e Muito.
- Então você sabe muito bem o que Fazer- Expôs Roberto se aproximando de Catalina.
Catalina, Raspara a Imobilidade e seus dedos montaram uma parceria com uma garrafa de vidro verde que dançara em pedaços. A Garrafa foi se simpatizando com o Pescoço de Roberto. Enquanto que Catalina revelava uma aura vermelha ao olhar profundamente nele.
A Garrafa lançada no chão, Rostos suspirados e cheios de expressão. Catalina Transformara-se em uma Fênix, subira a Mesa.
ᕙ⁠["Estarás Condenado por Todo o meu Ódio
Flautas bateram em sua porta
Exigiram Sangue
Maldito
Maldito
Não amarrei seu corpo a minha alma
Apenas ao teu Caixão
Martírio é o seu destino
Pegarei minhas Ocarinas para te mandar até o Oblivio
Não tens nada
Não és Nada
Seu Maldito"] ᕗ

Ela Deixara uma Névoa Vermelho em Todo o ambiente. Todos estavam petrificados como estátuas Gregas, os olhos arregalados.

Na Tarde Seguinte, Catalina transfigurava o seu guarda roupa em uma floresta. Peças de roupas extravagantes eram jogadas na Cama. Após escolher um Voluptuoso vestido Vermelho, passara  um bom tempo fazendo sua maquiagem, Catalina Surgira como Rubis numa Mina de ametista. Mais Hipnotizante que a Lua.
Mais Tarde passara um carro que a deixara no lugar em que todas as vozes dançam pela Noite.

Quando chegara a Casa, Catalina nota todo o silêncio, as luzes acesas mas sem um movimento. Um tocar na maçaneta da Porta, um odor subiu feito um rio negro, e ao abrir... Há um riacho vermelho e gelado, corpos caídos um cheiro que se assemelhava a de batatas podres e rum. Passando por cada um deles e ver um sinal deles, Catalina começa a arrastar os corpos para fora de casa. No quintal uma Pá é a única que ela encontra.

Catalina emperra a pá feito uma espada naquela solo totalmente seco.
As primeiras caves já estão expostas, e Catalina Coleta Flores Silvestres e faz com que elas caiam suavemente sobre as caves.
De Joelhos, seu rosto para o céu noturno, lágrimas escapam pelos seus olhos e seu brilho potencializado pelo luar.

ᕙ["A Morte me navegou,
O Sono se tornou frio
E levou consigo o meu amor
Eu sou flamenca
Rios crescem dentro de mim Solos secos se tornam sua nova Casa
Oh, A Morte levou consigo um diário de paixão"]ᕗ

Sombras circundavam Catalina, e ela se afunda no escuro.
Seu Corpo está revestido em ondas densas e escuros, formando uma capa. Sua essência refletia a morbidade e a dor que seu solo havia marcado.

A Figura escura se entrelaça com o  vento, ela Navegara com intensidade, e seu destino refletia em um bar, a Figura se aproxima da multidão, uma Gangue rodeando seu Chefe.

A Figura Abra seu Vortex de escuridão e trazera a morte e o suspiro. Todos já haviam sido sugados. Mas o único que  restara era o chefe.
Em uma voz áspera e Soprosa, a figura disse:
- Roberto.......

Os Olhos de Robertos, abriam margem para o Horror e Lágrimas Negras, naquele momento ele viu a lua se tornar escura, e seu destino foi traçado pela densidade escura.

A Figura Retornara as Sagradas Caves, ela Se ajoelha sobre o Solo Molhado, e afundando suas mãos na Terra. Naquele momento a  Lua brilhará mais que o sol. E todos os adormecidos pela Terra, floresceram a Luz da Noite. Sua Volta a Vida foi marcada com fortes abraços entre os Familiares.

O Coração da Figura é puxado por aquela onda de Onda de Sensibilidade e Calor. Mas ela não pertencia mais a essa lugar. Dentro da Figura, Catalina, ficara branca e se despedaça em Pó.

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⏰ Última atualização: Oct 02 ⏰

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