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Pov: Priscila Caliari

A palavra medo era o que mais me definia naquele momento, eu não sabia o fazer, nem o que dizer, não sabia nem fingir normalidade. Falta um dia para a Beatriz ir embora e eu não sei nem da tchau para ela, o que é bem estranho, afinal eu sempre soube o que fazer, sempre estive no controle de tudo, a Beatriz ir morar com a mãe dela está doendo mais do que quando me deram a notícia de que meu tio tinha morrido.

Eu sei que tenho que deixar ela ir, até porque a Beatriz está morrendo de saudade da mãe e visse versa, só não sei como eu vou dormir ou comer, não sei como viver depois disso, o mais estranho é que eu consegui me apegar muito a ela em muito pouco tempo.

Beatriz que está em meu lado na cama acorda me tirando de meus pensamentos.

Beatriz: Bom dia...

Ela diz me olhando com preocupação.

Priscila: Bom dia vida.

Digo mostrando um sorriso amarelo para ela e dando um beijo em sua testa.

Beatriz: O que foi?

Priscila: Nada...

Minha voz quase não sai.

Beatriz: Você tá assim desde que eu disse que ia voltar a morar com minha mãe.

Ela diz me abraçando.

Priscila: Eu não quero que você vá.

Beatriz: Porque?

Priscila: Eu me acostumei com você Beatriz, não consigo dormir nem comer nada sem você desde o dia que veio morar aqui...

Beatriz: Pri, eu prometo que vai ficar tudo bem, eu vou te ligar e mandar mensagem todo dia e a gente vai se ver na escola também, eu posso vim dormir aqui alguns dias e você pode dormir lá em casa também o que acha?

Priscila: Ainda acho que não vai ser a mesma coisa... mais eu sei que você vai ficar e feliz com sua mãe, só estou tentando processar.

Beatriz: Eu também não quero te deixar pri, se eu pudesse te levava junto mas sei que você nunca iria largar esse casarão para ir morar comigo.

Priscila: E sua mãe não me aguentaria bem três dias lá, eu já fiz o teste uma vez.

Digo rindo para descontrair e a Beatriz me acompanha. Ela se senta em meu colo, segura meu pescoço com suas duas mãos e me beija.

Beatriz: Vamos esquecer isso por um tempinho?

Priscila: Vamos.

Puxo sua cintura para mim e aperto com minhas duas mãos e a beijo, um beijo quente e com muitas emoções misturadas. Quando a falta de ar chegou comecei a beijar seu pescoço e coloquei minhas mãos embaixo de sua blusa e aperto mais forte à fazendo arfar contra o beijo. Em um movimento rápido tiro sua blusa, Beatriz estava sem sutiã o que me fez ver seus belos seios, comecei a beijar o colo de seu seio enquanto ela acariciava meu cabelo, meus beijos estavam calmos, não eram como das outras que estavam desesperados, desci os beijos até seu seio e o abocanhei, fazendo Beatriz dar leves gemidos, à deitei na cama e tirei seu short e calcinha, comecei a beijar sua barriga e logo em seguida comecei a chupar sua intimidade, eu tinha que ser rápida, precisávamos sair, mas isso não me impede de fazer minha mulher chegar em um orgasmo, minha língua fazia movimentos de vai e vem, Beatriz começou a gemer mais alto, decidi penetrar meus dois dedos nela, um tempo depois ela conseguiu hegar em um orgasmo, fui até ela e lhe dei um beijo calmo.

Priscila: A gente tem que se arrumar...

Beatriz: Não podemos ficar nem mais cinco minutos juntas?

Priscila: Não... pelo o que o relógio diz estamos atrasadas.

𝕆 𝕥𝕒𝕝 𝕒𝕞𝕠𝕣Onde histórias criam vida. Descubra agora