Capítulo 17

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Estou de olho em vocês, que estão lendo e não estão votando, então vote e comente bastante, essa porra deu trabalho para escrever.

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Você não precisa nem ler a minha mente
Você pode ver quando fechar os olhos
Não acredito que quando você perde sua fé
Outro momento está a um momento de distância

Forgiveness And Love - Miley Cyrus

      Estou sentada nessa maldita cama de um motel, Nicholas está dormindo ao meu lado

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      Estou sentada nessa maldita cama de um motel, Nicholas está dormindo ao meu lado. Seu ombro tem a minha marca — eu realmente o mordi tão forte assim? — Culpa dele, ninguém mandou não me deixar gozar, duas vezes.

       Toda a minha intimidade está dolorida e inchada devido à noite de ontem. Vi como ele ficou depois de ver o sangue que tirou de mim. Sei que não é culpa dele, e me arrependo de tê-lo forçado, de certa forma, a fazer sexo violento comigo.

       Sentir seu pau invadir minha buceta foi doloroso e satisfatório ao mesmo tempo. Devo ser uma completa lunática por ter gostado disso.

       As coisas saíram do controle. Eu só queria que ele me causasse dor, e não que me fodesse.

       Tento sair da cama e solto um gemido ao sentir uma pontada lá embaixo.

       — Devo levá-la ao hospital? — Sua voz é fraca e grogue, pois acabou de acordar.

       — E dizer o quê? Que estou dolorida porque fiz sexo ontem à noite? — Não quero olhar para ele, apesar do meu palavreado, minhas bochechas estão vermelhas de vergonha. Eu estou nervosa, ele me deixa nervosa.

       Nem em sonhos imaginei fazer o que fiz ontem, e durante a madrugada inteira, literalmente transamos a noite inteira.

       Levanto-me quando ele tenta pegar minha mão. Não me importo com a dor agora, só quero sair daqui e ir para casa. Ainda tenho escola para ir. Já faltei demais e não vou fazer mais isso.

       Quando termino no banheiro, ele já está arrumado. O banho de banheira que tomei aliviou um pouco a dor entre as pernas. Saímos do motel e entramos no seu carro.

       Aceitei a carona até porque não conseguiria andar até em casa e não tinha mais dinheiro para o táxi.

       Nenhum dos dois disse uma palavra. O carro para em frente à minha casa, e desço sem olhar para trás. Bato na porta, já que estou sem minhas chaves, e sou recebida por um Guilherme que não sabe o que fazer.

       — Eu sinto muito.

       — Eu sei. — O abraço. — Sei que não soube o que fazer. — Suas mãos enroscam na minha cintura, devolvendo o abraço.

After the truthOnde histórias criam vida. Descubra agora