Gente grande, com mania de menino,
Assim me vejo, aprendendo a cada passo.
Brinco de sorrir, de ir além do destino,
Alma serena, sem se perder em embaraços.
Às vezes poeta, tecendo versos no ar, Palavras se entrelaçam em mágica no papel.
Não busco riquezas para me realizar, Lápis e cadernos são meu universo, meu céu.
Não anseio por grandezas, ouro ou reinado,
Rotulam-me como sonhador, talvez alucinado.
Mas com o essencial, sigo meu caminhado,
Evitando ilusões que me deixam frustrado.
Tudo bem ser diferente, estranho e singular,
Que seja cantor, dançarino ou simplesmente um ser a sonhar.
São palavras que flutuam, convido a apreciar,
O valor de viver leve, sem se deixar sufocar.
Neste mundo áspero, onde a dor é frequente,
Celebro a vida, busco a beleza latente. Não me prendo ao superficial, nem ao descontente,
Vivo em harmonia, sorrio, sou presente.
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Insônia: O Canto das Poesias
Poetry'... E eis que nasci, e em mim, vertigens da alma, e o coração acelerado sem entender a peça. O espetáculo era eu, e as cortinas que então se abriram, era todo o mundo em exuberante tragédia em existir, brilhando feito água do mar diante meus olhos...