O Pássaro em minha janela

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Abrem-se as cortinas na noite sem lua,
Asas negras, qual sombra que flutua. Espetáculo do caos, regido pela dor, O pássaro solitário, seu canto é um clamor.

Crocita notas dissonantes, agudas de aflição,
Lágrimas que caem, tempestades de solidão.
Caçadores dissimulados, falsos em seu intento,
Ferem suas asas, cada golpe um lamento.

Na janela, o pássaro repousa, de asas cansadas,
Histórias de batalhas, de cicatrizes marcadas.
Ouço seu lamento, ecoando na escuridão,
Sofro com ele, buscando uma redenção.

Sementes de esperança, lanço ao vento,
Espero que germinem, alívio para seu tormento.
Histórias de amor, de cura, um dia virão,
Enquanto o pássaro voa, na noite escura, em solidão.

Insônia: O Canto das PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora