O Início da Minha Alegria Joy X Sadness

Capítulo 1 - Jogo noturno

Dois anos, dois anos se passaram depois do primeiro e último desastre na sala de comando. Riley havia completado seus treze anos de idade, Alegria e Tristeza trabalhavam juntas agora, a convivência de: Raiva, Nojinho e Medo melhorou bastante depois do ocorrido, principalmente a relação das responsáveis pelas primeiras memórias base de Riley.

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Alegria e Tristeza e as outras emoções estavam na sala de comando.

- Ai, que filme triste. O cachorrinho morre - Tristeza falou, amolecendo o corpo e caindo no chão.

- Deixe disso, Tristeza - alegria a levanta com cuidado. - é fictício, o cachorro não morreu - deu uma gargalhada. - Está quase na hora de dormir, que tal quando Riley fechar os olhos nós jogarmos um jogo?

- Alegria, não viaja - reclamou Nojinho. - Estamos cansados, vai jogar seu joguinho bobo com a tristeza.

- Ah, mas eu queria jogar também - Raiva disse. - Não estou cansado, Alegria quase não deixa a Riley ter raiva.

- Eu também quero, vamos sair da rotina - retrucou Medo. - isso se não for um jogo assutador, minhas mãos tremem só de pensar - Olhava para suas mãos côr de lavanda.

- Aaah - Nojinho levou a mão à cabeça batendo em sua testa - Tá, vamos jogar esse jogo.

- Eee! - Alegria gritou de felicidade.

- fica quieta, Alegria - Nojinho a repreendeu. - Estou cansada.

- E como funciona esse jogo? - Tristeza falou ajeitando o óculos.

Alegria sorri fraco olhando para Tristeza.

- Funciona assim - ela sentou e faz um sinal com a cabeça para os outros se sentarem também. - nós precisamos compartilhar o que mais te deixam alegre, é óbvio. - Sussurrou para Tristeza na última parte.

Riley fechou os olhos, a sala de comando escureceu um pouco.

Eles se sentaram em círculo.

- Tudo bem, acho que consigo - Tristeza se ajeitou ao lado de Alegria.

- Vamos começar! - repreendeu-se ao ver a cara de desgosto de Nojinho. - Raiva, o que mais te deixa feliz?

- Aquele palavrão que aprendemos - Raiva sorriu vitorioso -, essa é boa.

Alegria põe o braço em volta do pescoço de Tristeza, e ela se aconchega.

- É uma coisa estranha para te deixar alegre - Alegria o olhou com uma de suas sobrancelhas arqueada -, mas se é o que te deixa alegre está valendo - ela olhou para a esverdeada. - Nojinho, sua vez.

- Acho que vocês já sabem - os disse como se fosse óbvio. - Lógico que é meu cabelo, e eu, né. O que mais seria? - Nojinho continua passando as mãos no cabelo.

Alegria revira os olhos e sorri novamente, mas, sente algo agarrando sua mão. Era Tristeza.

- O que está fazendo? - questionou calmamente.

- Nada... - Tristeza encarou Alegria - apenas gosto de sentir sua mão. - Falou baixinho e já estava bem perto da Alegria.

- Ou... - Alegria sentiu um frio na barriga. - Tudo bem.

Ambas se olhavam, como se só elas existissem alí, pelo menos, Alegria pensava dessa forma.

- Ei! - Nojinho chamou a atenção de Alegria - Vai logo.

Alegria chacoalhou a cabeça e voltou sua atenção para medo.

- É... Medo, o que te deixa feliz? - Perguntou.