Capitulo 1
Hannah
Estava sentada em um sofá, com um saco de batatinhas chips no colo enquanto assistia a algum tipo de documentário. Estava extremamente entretida com tal programa, não era sempre que podia ter um dia sozinha, apenas para relaxar, ficar sentada no sofá vendo dramas enquanto já é quase 21 horas da noite
Infelizmente, essa programação foi deixada de lado ao ouvir o telefone tocar. Quem infernos estaria atrapalhando meu dia?! Ao atender o telefone, a voz feminina começa a falar de forma desenfreada e de forma rápida, não conseguia entender nada.
-Ei, calma lá, oque aconteceu Emma? - murmurei, franzindo minimamente o cenho enquanto escutava apenas um suspiro do outro lado da linha. Era típico de Emma falar de forma rápida, porém hoje estava pior do que antes.
-Okay, seguinte, o chefe tá doido! Ele me mandou te ligar, vem pra cá AGORA! - antes mesmo que eu pudesse ao menos a interromper ou protestar, o telefone já havia sido desligado, suspirei fundo. Por que não conseguem me deixar em paz pelo menos no meu dia de folga?! De qualquer forma, não posso só ficar aqui reclamando, tenho um trabalho para fazer.
Desligo minha tv e dou leves tapinhas em minha própria blusa, retirando as migalhas que estavam ali, olho ao redor, percebendo a sujeira que ali estava instalada, pelo visto quando voltar terei que arrumar isso tudo, isso se eu não quiser virar um porco.
Assim que adentro ao escritório de meu chefe, vejo seus olhos caírem sobre mim de forma visivelmente irritada, seus braços estavam cruzados e seus olhos demonstravam sua insatisfação.
-Eu não fui claro o suficiente ao falar que era para vir para cá imediatamente? Ou você não sabe o significado? - Suas palavras saem de forma grosseira, juntando as sobrancelhas no meio da testa. - Só por que está sendo reconhecida por fazer um trabalho mediano, acha que pode me desrespeitar e fingir que não entende meus recados?! - Eu apenas baixo a cabeça, olhando para meus próprios pés. Sabia que, independente do que eu falasse, nada faria com que ele parasse de reclamar. - Me responda! - Sua frase, que sai agora quase gritada, me retira de meus próprios pensamentos.
-Mil perdões, senhor Caio, prometo que não irá acontecer novamente, apenas me atrasei por causa do trânsito...- Minha voz sai de forma fraca, quase como um resmungo. Era óbvio que estava mentindo, já era quase onze da noite, apenas fiquei dentro do carro tomando coragem para sair de dentro do carro. Por sorte ele aceita meu pedido de desculpas.
- Tanto faz. Te chamei aqui por um motivo. - Ele se levanta devagar da cadeira, indo até uma pilha de papeis e jogando em cima da própria mesa, de forma desleixada. - Acho que você se lembra do caso 278, aquele mesmo que você nunca conseguiu terminar por culpa dos imprestáveis dos policiais que não nos queriam fornecer informações sobre as pessoas. Então, depois de um breve hiato, eles voltaram. - Sinto um arrepio percorrer meu corpo, erguendo minimamente as sobrancelhas. - Eu sei que fazem uns 3 ou 4 anos que não escuta sobre esse caso, porém agora, você vai ter que dar um jeito de encontrar os culpados, isso se quiser conseguir seu aumento.
Apenas aceno positivo, processando algumas informações. Caso 278, massacre em uma igreja, onde ninguém saiu vivo, e todas tinham a mesma marca feita no braço direito, os assassinos nunca foram encontrados. Algumas digitais foram encontradas em alguns corpos, porém quando procuramos pela tal digital, ela nunca existiu.
- Ontem, as 23:38, três corpos foram encontrados, um do sexo masculino e os outros dois do sexo feminino. Todos tinham aproximadamente 24 á 27 anos. Cada um foi encontrado em um local diferente, perto da avenida, com a mesma marca da facção feita no braço direito.
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the case 278 (futuro livro)
Romancehannah, uma detetive particular, extremamente famosa por conseguir resolver quase todos os crimes que já foram entregues para ela, porém apenas um não foi solucionado. O caso 278. E depois de anos, tudo volta a tona.