PRÓLOGO

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PRÓLOGO !

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ㅤㅤㅤA BIBLIOTECA TINHA UM CHEIRO AGRADÁVEL PARA JUDITH PEARSON

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ㅤㅤㅤA BIBLIOTECA TINHA UM CHEIRO AGRADÁVEL PARA JUDITH PEARSON. Um cheiro de lar, o estabelecer do pertencer. Uma reunião secreta com os inúmeros livros que enfeitavam as enormes prateleiras de madeira extraída da América do Sul, por sua vez com grandes páginas empoeiradas e tantas palavras que mal poderiam ser contadas. Nas grandes casas não era difícil encontrar uma biblioteca, seus pais não eram os maiores fãs dos mundos literários, mas como um casal que gostava de estabelecer-se com a razão, mantiveram o ambiente.

De sete irmãos, Judith, a quarta nascida, era com toda certeza uma menina intrigante. Uma garota de sorrisos fáceis, e olhos que brilhavam como o entardecer do Sol, mas as pessoas sempre estão atrasadas ou desinteressadas em parar e observar a beleza do pôr do Sol, assim como não enxergam o que deve ser enxergado em Jude.

Longe dos burburinhos e bater de talheres, Judith estava sentada em uma das duas enormes poltronas que adornavam o ambiente designado à keitura e eram separadas apenas por uma mesa. As mãos da garota capturaram o abajur para ajustar a luminosidade do livro em cima da mesa: Jane Eyre, romance por Charlotte Brontë. Em cada linha, era denunciado veladamente os abusos da escola vitoriana em que a autora estudou, assim como conflitos femininos eram tratados como pauta para a vida da protagonista.

Jude não poderia negar que mesmo os romances que tornavam a visão da formação dos homens, como seus costumes e tradições, pensamentos e missões e constantemente estudados após a segunda guerra mundial. Como parte de uma família com certo poder na sociedade, era inegável que a garota não sofrera tanto quanto aqueles que faleceram, milhões e milhões de habitantes que perderam sua família, ou perderam a si mesmos. Mas andar pelas ruas que pertencerem aos destroços da guerra, já não tinha mais o mesmo brilho.

𝖣𝖤𝖠𝖱 𝖱𝖤𝖠𝖣𝖤𝖱ㅤ🖋️ㅤCharlie DaltonOnde histórias criam vida. Descubra agora