Capítulo Único.

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Aegon suspira quando tenta dar um passo a frente e seu corpo pende para o lado, após ter ficado bêbado tantas vezes, era de se imaginar que ele iria aprender a controlar seu corpo com mais facilidade, mas isso não estava acontecendo.

Quando está passando por um dos aposentos vazios, Aegon se surpreende ao ouvir vozes lá dentro. Sua curiosidade leva o melhor dele e Aegon se aproxima devagar para ouvir quem é que está lá.

Ao ouvir sons de beijos, Aegon sorri divertido, ele imagina que seja algum guarda se encontrando com uma empregada. É corajoso dos dois estar se encontrando logo de manhã mas quem é Aegon para julgar quando está voltando da Rua de Seda no mesmo horário? Aegon já vai se afastar para os dar privacidade quando ouve uma voz que conhece muito bem.

— Lucerys, pare... — Ao ver que é a voz de seu irmão Aemond, Aegon se prepara para entrar e impedir seja lá o que Lucerys está fazendo com ele.

— Está tudo bem, meu amor? — A preocupação genuína que ouve na voz de Lucerys surpreende Aegon, Lucerys não parece estar querendo fazer mal ao seu irmão. Aegon decide não entrar e apenas seguir seu caminho.

— Tem algo que preciso lhe contar... — Ao ouvir isso, Aegon desiste de sair dali e fica para escutar. — Eu estou esperando um filho seu.

Aegon nunca pensou que ficaria sóbrio tão rápido, mas a notícia fez cada gota de álcool evaporar de seu corpo.

— Você o que? — Lucerys e Aegon dizem juntos, Aegon diz enquanto entra de surpresa no quarto e surpreende Aemond e Lucerys, esse é surpreso duas vezes.

— Aegon! O que está fazendo aqui? — Aemond pergunta irritado.

— Eu estava passando. E nem me venha com isso de ficar com raiva de mim, não sou eu que estou dormindo com alguém em segredo. — Aegon acusa, Aemond suspira e abaixa a cabeça com vergonha. — Você está mesmo esperando um filho desse bastardo? — Aegon aponta para Lucerys com desprezo.

— Não o chame assim. — Aemond resmunga, Lucerys que ainda estava processando a notícia de que Aemond está esperando um filho seu, sorri ao ver Aemond lhe defender.

— Eu o chamo como quiser, vou matá-lo por corromper meu irmão. — Aegon diz e avança para brigar com Lucerys, mas Aemond se coloca na frente e Aegon para no mesmo minuto, ele não iria querer machucar seu irmão que está com um bebê na barriga.

— Por mais grato que fico por sua proteção, peço que pare com isso. Lucerys não me corrompeu, eu quis isso. — Aemond explica e mesmo assim Aegon continua olhando com raiva para Lucerys. — Se quer me proteger, me ajude. — Aemond pede e ele soa tão vulnerável que imediatamente Aegon baixa a guarda, Lucerys se mostrando um bom companheiro envolve seus braços ao redor de Aemond tentando o acalmar.

— Como? — Aegon pergunta confuso, já que não faz a mínima ideia de como proceder.

— Eu não sei, vim até Lucerys para ver se ele tinha uma ideia. — Aemond diz e se vira para olhar Lucerys.

— Iremos nos casar, meu amor, assumirei nosso filho e lhe darei minha mordida como deve ser. — Lucerys diz e Aemond suspira mais aliviado de eles terem uma direção para seguir.

— Muito bem, sobrinho, case-se com meu irmão e não vou precisar matá-lo. — Aegon cruza os braços.

Lucerys o olha um pouco duvidoso, Aegon nunca levou a sério seu treinamento com a espada, mas ele claramente é um irmão que se importa com Aemond e estava disposto agora a pouco a lutar com Lucerys pela honra de Aemond. Se Aegon ou Lucerys venceriam em uma luta, não é algo que eles precisem pensar já que com um casamento a honra de Aemond não seria manchada.

Aegon pode ser um bom irmão. (Lucemond)Onde histórias criam vida. Descubra agora