Capítulo 1

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Sede da KGB, 1942

— Senhor encontrei ele

— Mostre-me

Dmitri entrega uma pasta para o líder contendo informações sobre o agente Alexander Sergeyevich, um jovem de 32 anos.

— Vá atrás dele!

— Sim senhor.

Após algumas horas procurando o subordinado encontra Sergeyevich em sua residência, Dmitri bate na porta e logo é atendido.

— Como posso ajudá-lo?

— A sede tem uma missão para você! — Diz Dmitri

— Entre.

Dou passagem para o loiro entrar e logo nos sentamos no sofá.

— Não vou enrolar muito senhor, descobrimos que os italianos estão nos atacando pela fronteira e o presidente nos deu ordens para matarmos o mandante.

O subordinado entrega um envelope com informações cruciais da missão.

— Sua missão começa amanhã, boa sorte soldado.

Nos cumprimentamos e o levei até a porta, logo que o loiro sai dei uma olhada nas informações. Após uns 30 minutos analisando me levantei e fui me banhar, a água quente caindo sobre minha pele tinha uma sensação maravilhosa, me ensaboei, enxaguei e fui me enxugar logo colocando roupas pesadas, pois era inverno, preparei um solyanka e a deliciei com uma vodca. Por voltas das 22 horas fui me deitar e logo agarrei no sono.

Acordei com os raios do sol batendo em meu rosto e logo levantei, me espreguiço e preparo meu café da manhã, ovos, leite, uma fatia de pão e um pêssego. Após trocar minha roupa pego o transporte militar e em alguns minutos estou na sede da KGB, quando chego no portão o guarda me revista e logo sou liberado. Quando chego na ala de missões internacionais sou direcionado a uma sala de reunião, logo vejo o presidente do Conselho de Comissários do Povo da URSS Ivan Khokhlov faço uma saudação para o mesmo e me sento na cadeira vazia.

— Bom senhor Sergeyevich o convocamos aqui para lhe passar uma última ordem antes de sua missão. Vimos que a forma mais fácil de encontrar e matar o mandante daquela missãozinha é através de sua irmã que por coincidência é uma pessoa pública e marcamos um jantar entre vocês, pois segundo os jornais italianos a madame está em busca de um marido.

— Ok senhor, existe alguma informação que deveria saber sobre a mulher?

— Nada de muito categórico.

Uma mulher, provavelmente uma secretaria, bate na porta, ela entra de cabeça baixa e avisa que o avião está à minha espera. Antes de sair da sala aperto a mão de todos em forma de respeito e vou em direção ao porta-aviões, comprimento o piloto e me sento, após alguns minutos esperando, iniciamos o voo.

— O senhor aceita alguma bebida? — Diz a aeromoça

— Uma Kvass por favor. — A mulher assente com a cabeça.

Depois da mesma trazer a bebida e tomar alguns goles acabado pegando no sono.

— Senhor Sergeyevich, nós chegamos. — Escuto a comissária de bordo dizer.

Abro os olhos vagarosamente e vejo que estamos na França, um país aliado a URSS, pego minha bagagem e começo a descer do avião quando chego no último degrau avisto um soldado nativo.

— Bonjour monsieur, bienvenue à Paris. — Diz o soldado amistosamente, mas inda sério.

Só o comprimento com a cabeça, pois não sei falar francês, continuo andando até ver um militar francês, o mesmo vem se aproximando de mim.

— Olá, senhor, irei te levar para o cais onde o navio já te espera. — assinto com a cabeça.

Fomos a caminho todo em silêncio e logo chegamos ao local dito. Era um belo navio todo cinza-escuro com o "Delphine" escrito na proa ao lado tinha o símbolo da marinha francesa. Entrei na embarcação e me direcionaram a um quarto, guardei minha bagagem e fui atrás de alguma coisa para me distrair. Enquanto andava pelos corredores, um soldado me para.

— Senhor, o capitão pediu para informá-lo que vamos zarpar daqui a vinte minutos e que a viagem durará cerca de 4 horas, então fique há vontade.

— Obrigado meu jovem. — O rapaz bate continência e se vai.

Está viagem será longa, penso enquanto volto para o quarto que me fora destinado. Passa-se um tempo e o navio zarpa, minutos se passaram e eu já estava ficando entediado, então decido olhar o quarto acabo achando uma estante de livros, pego um aleatoriamente e vou lê-lo e passo boa parte da viagem assim até que caio no sono novamente.

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Me perdoem qualquer erro.

Obrigada por lerem.

ASS: Vickye

Laços de SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora