-A minha cadeira arruma, ela imprestável...
-O vô, tá bom assim... Ele é resmungão galera.
-Resmungão, não vívido... Querem uma história de terror tenho uma para arrepiar o pelo do rabo do azarento do meu neto!!! Toca a música Zico, não serviu nem para ser jogador, tem até o nome de nascimento dias iguais, perna de pau duma figa erdou do pai. Pior que não nem ovo frito em casa, sabe fazer.
-Vovô a história.
-É por isso que estou aqui se tiver outro pensando bem deixa quieto tenho 100 anos não tem tanta gente assim... Vamos ver é parte real aconteceu com meu avô com, papai mas era tradição nós homens ficarmos caducos. Tenho uma carta, abra meu neto:
-Tá bom vô...Heita caráio... É real esse envelope, preparei tudo hoje... Estou lendo certo parada pesada é ótimo mas tem criança...
-Como assim é ele voltou, com segue-las, meio doido, foi para mamicômico, foi tomar um monte de remédios, sim mas saiu vivo: Transtorno de extremos prós traumáticos. Vou ler ele fez firula para suaTataravó não infratar, carta e óculos: O letrinha do inferno dessa carta, música...
-Para terror...?
-Esse é o neto do Vô e não dou carro ou mesada... Seu bem esse olhar seu pai foi adolescente, conheço este olhar, garanto que a história vai ser boa.
O velho senhor se arruma na cadeira toma sua bebida em seu cantil, lambe o dedos arruma os óculos franzindo a testa. Com voz rouca começa ler:
"De Armando para Sofia''.
"Querida quero provar-te meu amor a declarar antes que a mente desvaneie, hoje desbocamos na praia, fomos bem recepcionados como esperado, perdi mil companheiro a olho nú, lamento se voltar terá que montar tal infortúnio que agora é minha mente se não puder uma rosa não cresce no chumbo da arma ou nos arrames das trincheiras eu já ví uma rosa ela não aparece sozinha ela vem com cavalos, use nas cavalarias , muitos e humanos fogem do nosso cerco de arrame frapado... Cavalos não queriam estar ali, ele não viam os humanos como inimigos tinha uma única espécie em guerra. Irônico que diziam que eram os racionais. Sabe um fato sobre cavalos: O que ele faz devolver o carinho, alguns novatos buscam ódio, raiva, mas eu só tiro os arames eu sei como muitos dos nossos eles sentiram medo e dor, mas nunca vou aceitar... Propósito, nação, extruturas de ideais insanos para esconder que o único geito de pintar uma rosa branca de vermelho é atirando nela''.
Arrumando seus óculos o entrega o velho toma de seu cantil e diz:
-Após disso eu lembro sei que é loucura mas a Estória e História todos os lados e pontos de vista. Meu pai veio da guerra como galopes de cavalos que ele dizia que ouvia para o médico mas para ele o Espirito da Mula-sem-Cabeça que á de castigalo pelo seus conteraneos, com louco não discute. O Estranho que o tratamento que o médico deu foi descançar, uns remédios óbviu e sair da cidade. O campo, pela consultas o próprio doutor tinha visto que a culpa agravava qualquer doença nada ajudaria o paciente não se perdoa-se. O campo foi um tratamento eficas o deixava destraído e cuidar dos animais o fazia pensar que era parte de algo a mais. Uma noite o veterinário nos ligou, ninguem tinha experiência além dele com animais e mesmo disgostosamento meu pai aprendeu tratar os cavalos até bem, o fim. Neste caso uma Égua estava com o Proto com a perna torcida na plascenta. Podia dizer qualquer coisa do velho mas o cabra salvou a Égua e o Bezero e saiu a gritos com o veterinário que queria dar no Bezero a ingeção letal a perna saiu meio defeituosa, pensa na onça quando o veterinario disse:
-Calma sabe como é, você entende?
''Ele entendeu meu pai, seu tataravô espancou o médico e manicômio quinta vez. No fim compramos a Égua eo Proto e os dois viveram por um tempo, tiveram netos, meu sobrinho o Alaseu como está".
-O cavalo Branco?
-Sim puro sangue que vale mais que um carro, vale sua herança?
-Eu vendi foi...
HOHOHO... Todos saem de perto do garoto e um deles diz:
-Mano nem eu que não tenho pai dou uma pisada dessa, fez o que com a grana?
-Curso da veterinária.
-Eu paguei o Curso? Diz o velho confuso:
-Vendeu o carro de entrada e parcelado para mim, ai seu neto passa na minha quebrada não, não garanto segurança.
O velho ri:
-Tens muita grana com seus negócios que não sou bobo, relaxa meu querido que a maldição o pega.
-Maldição!!!
-Não ouviu o relincho a Mula-sem-Cabeça vem buscar uma alma eu estou velho. Cavalo vadio bora trabalhar puxando um trem Mula lenta da porra, é porra mesmos sou velho terminou a historia? Vendeu o potrinho que dei de coração!!! E seu curso achou sua vocação, tanto faz mas ache aquele Proto se lembra do seu Tio Armaldo.
-Não.
-Morreu de carro quando a Égua partiu no mesmo segundo.
O rapaz pega a cadeira com quando olha por rapaz do carro lhe acena e diz:
-Devolvo o carro e quebro sua cara noia, filhinho de papai de uma figa, falo se cuida.
Diz um dos amigos quase rindo:
-Eu sou Véio e os novos ficaram Caduco. Meu Neto recupera o Proto quero ele para seu filho me dê-me de presente?
-Tudo bem mandei mal no Curso compro sim, mas meus amigos vou ver pouco agora...
-Culpa não é minha, vamos pro outro caminho tem uma ribanceira e a encruzilhada...
-Eu subo mole a ribanceira, espera encruzilhada? Vô historinha tem limite.
-As horas meu neto, as horas... Brinca depois de Véio. Procura o Proto. Quem tem cu tem medo
O rapaz andava com seu avô e pergunta:
-Cansei eita morrinho, me diz: Por que a Mula os cavalos na guerra não tinha nada haver?
-Por que uma Égua veio ter um Proto neste cafundó? Por que deram um nome a lenda de uma Mula-sem-Cabeça: Que uma moça dormiu com um Padre. As Mortes dos cavalos levam na guerra soldados, destruídos qual o contexto: Que as pessoas aceitam a verdade sangrenta ou a lenda para crianças suave? O medo cria pontos de vista.
Uma Mula aparece na frente dos dois o jovem passou procurou o dono e viu que não tinha cabeça:
-Quem escolhe ter medo sou eu, vamos procurar um estábulo para você? Vô se lembra o Cavalo, O El Chucro?
-Ei Égua, que tem ele da ultima vez quase me arrancou a cabeça desramado?
-É ele.
-O Chucro aquela porqueira que num segurava as pernas, ficou daquele tamanho, sabia que falta vá é vitamina naquele feno.
-Faltava é tudo e essa Mula-sem-cabeça, solta onde que ela vai?
-Passou as 03;33. E encruzilhada é um ponto de partida, vou ir ao final da estrada ela não segue ninguém depois ela pega um Cabra mijam que nem você.
-Vô está certo passar esses muitos anos de vivência, então vai Haoia Égua, vou contra essa pros meus netos.
Fim
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Poesias e contos de Ubiratãn
PoetryPoesias e contos Capa de Jessica Alves. #ConcursWattbug