Srta. Routlegde Cameron

twenty-three

Nunca senti tanto prazer em beijar alguém como agora. Eu NUNCA fiquei tão vermelha como Gabriel disse.

-Gabriel: Quer voltar? - neguei e ele entrelaçou nossas mãos - Está tremendo por conta de quê?

-Eu senti sua falta... - falei carinhosa - Falta do seu beijo, da sua companhia... De você!

-Gabriel: Hum... - murmurou e me abraçou novamente - Você é muito baixinha!

-E você é muito alto! - ri - E eu não sou muito baixinha!

-Gabriel: Talvez eu seja muito alto... - falou concordando comigo -

-Eu vou ir molhar meu rosto. Estou ficando sonolenta!

-Gabriel: Vai lá! Estou te esperando aqui.

Fui lá andando bem rápido e entrei no banheiro. Lavei meu rosto e sequei com o papel.

Fui voltando lentamente e enquanto eu não chegava lá, no corredor que eu estava, é um corredor onde as mulheres fazem seu parto, então andei com os gritos das mulheres extremamente escândalosos.

-Agh, essas mulheres são o quê? Gralhas? - sussurrei -

Agora não andei, corri! Cheguei, glória!

-Gabriel: Você é tão rápida! Nem deu tempo de dar uns beijinhos na atendente gostosa pra caralho!

-Para! - bati em seu braço -

-Gabriel: Sua mão é pesada! É brincadeira, amor!

-Não interessa! - cruzei os braços e revirei os olhos -

-Gabriel: Ciumenta! - me abraçou e eu continuei com meus braços cruzados - Me abraça, meu bem!

-Você não está merecendo! - ele me largou e me encarou - Um abraço não, e sim um beijinho! - falei rindo e ele também riu, logo indo me beijar - Te amo! Pensou que eu fiquei brava, foi?

-Gabriel: Não! Você não é dessas coisas e eu fiquei confuso!

-Hum... Eu não gosto de gente ciumenta!

-Gabriel: Nem se for eu?

-Você é incluído nessa gente! - entrelacei minha mão com a dele - Vamos? - ele assentiu e fomos - Minha mãe vai me xingar tanto...

-Gabriel: Não vai, relaxa! - apertou minha mão e soltou -

-Eu estou com medo!

-Gabriel: Calma... - olhei pra ele - Você não é a Vitória que eu conheço!

-Olha! Chegamos! - a primeira coisa que eu vi foi a querida mamãe vindo até mim e me puxando até um canto pelo braço -

-Sarah: Você beijou ele? - perguntou já brava -

-Mãe, eu não quero te magoar... - ela deu de ombros -

-Sarah: Fala agora! O que você fez com ele? Ficaram pelados no quarto da faxineira?

-Não... - abaixei a cabeça -

-Sarah: Agora fala! O que vocês fizeram?

-Nos beijamos! Só!

-Sarah: Filha, a Anna não está aqui! Ela está em coma e você trai ela?

-Desculpa!

-Sarah: Você não tem que se desculpar comigo!

-Você quer que eu invada o quarto dela e fale com ela?

-Sarah: Desse jeito não! Você beijou um cara que não se importa com seus sentimentos, porra! - falou com um tom alto -