A mãe da minha melhor amiga - Adaptação

Capítulo 3

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Pov: Andrea

Deus, por um segundo pensei que iria beijar Miranda naquela piscina. Eu queria tanto, porém minha consciência iria me matar. Iria mesmo? O que estava me matando era pensar que eu poderia estar beijando aquela deusa minutos atrás, seria menos torturante do que ficar aqui revivendo a cena de nós duas na piscina, a centímetros de distância.

Definitivamente sim, eu queria ter beijado ela. Subi para o quarto de Sam e a mesma já estava dormindo toda esparramada na cama. Peguei minha bolsa, antes de ir para o quarto de hóspedes, tomei um banho no banheiro de Sam. Coloquei apenas um top, uma cueca e um short folgado. Deixei meus cabelos soltos, pois os mesmos estavam úmidos. Dei uma conferida em Sam novamente e parti para o quarto de hóspedes.

A bebida de mais cedo estava começando a fazer efeito em mim, com isso passei metade da noite rolando de um lado para o outro na cama, pensando naquela mulher e o álcool não ajudava muito. Não sei em qual momento da noite eu peguei no sono, mas acordei com a claridade muito forte que vinha da janela do quarto. Não queria me levantar agora, estava sentindo o efeito da ressaca e a dor de cabeça me atingindo, e fragmentos de memória vindo em minha cabeça. Eu iria beijar MIRANDA FUCKING PRIESTLY!

Sentei de uma vez na cama e logo senti uma fisgada na cabeça. Maldita ressaca. Levantei devagar, ainda meio zonza, e caminhei até o quarto de Sam. Encontrei o mesmo totalmente vazio e arrumado, o que indicava que já era tarde. Voltei até o quarto de hóspedes e peguei minhas coisas, precisava de um banho para ver se melhorava essa ressaca dos infernos. Voltei até o quarto com banheiro e me pus a tomar um banho demorado. A água quente escorria pela pele, me fazendo relaxar totalmente todos os músculos. Por falar em musculação, teria que procurar uma academia de boxe por aqui, não é porque eu mudei de país que vou deixar de lutar. Apesar de que, tenho que me matricular em uma faculdade, porém iria ver isso depois, estava sem cabeça naquele momento para pensar sobre isso.

Acabei meu banho uns 20 minutos depois, vesti uma calça moletom e uma regata branca, coloquei um chinelo sem tempo de usar tênis. Saí do quarto e fui diretamente para a cozinha, acabei encontrando dona Pérola, a cozinheira da mansão Priestly. Aquela senhora estava ali desde que me entendo por gente.

— Cada dia mais bonita, não acha? — Falei e vi a mulher dar um pulinho de susto e colocar a mão sobre o peito.

— Menina Andrea, você quase me mata de susto. — Exclamou. — Meu Deus, como está formosa, está uma mulher já. Venha aqui me dar um abraço, minha filha, há quanto tempo não lhe vejo. — Ela abriu o abraço e eu corri até ela.

Essa mulher era incrível comigo, tipo uma segunda mãe.

— Ah, que isso, só a mesma de sempre. Por que está todo mundo falando isso? — Disse após o abraço.

— Ora por quê? Acho que ninguém aqui é cego para ver o quanto você está mudada, mais forte, mais alta e continua com o mesmo ar de menina de sempre. Isso realmente não mudou, tenho que admitir. — Ela disse após sorrir.

— Ah... — Corei. — Você sabe me dizer onde está Sam? — Falei tentando tirar o foco de mim.

— Sinceramente eu não sei onde ela foi, mas mandou avisar que voltava antes que você acordasse.

— Acho que ela está atrasada. — Fui até ela e olhei o que estava fazendo. — O que você está preparando aí, hein? — Coloquei o dedo na massa e coloquei na boca, sentindo um gostinho maravilhoso. Senti a mulher bater no meu braço.