⠀⠀⠀⠀𝐕𝐈𝐈. 𝐔𝐍𝐇𝐎𝐋𝐘 𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄

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O calor das peles era tangível no momento em que os corpos se chocaram de maneira assustadoramente sutil

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O calor das peles era tangível no momento em que os corpos se chocaram de maneira assustadoramente sutil. As mãos dele deixavam um rastro ardente sobre a derme, o perfume instigante agindo como uma afrodisíaco natural a todos os sentidos, trazendo o pior deles de uma só vez. Era pacifico, ainda que trouxesse a voracidade e a necessidade abrasiva de explorar algo tão novo. Existia a mistura de cheiros também, sons e sabores nas línguas se envolvendo em uma briga apetitosa por espaço. Cigarro de menta, o doce da cereja e o alcool que tanto gostava em silêncio, era uma mistura saborosa, até mesmo para alguém que se limitava a aceitar o mundo ao redor.

Vinny sorriu quando Jihye precisou apoiar as mãos em seu peito para não ceder a própria fraqueza. Minu estava bem atrás, beijando seus ombros, ao mesmo tempo que acrescenta mais um dedo e sem pressa começa a movimenta-los, ultrapassando as barreiras que insistiu em manter e forçando seu foco de volta os dois. Ele se esfrega em suas nadegas, Vinny no abdômen, ao passo que ela poderia jurar estar vendo estrelas flutuarem diante de seus olhos. A boca dele havia passado por sua boceta minutos antes, trazendo a sensibilidade que Minu só decidiu estimular.

Os gemidos de Jihye eram como música, contidos, mas deliciosos, Minu então ergueu a cabeça, encontrando os olhos de Vinny e não precisaram trocar palavras para que dessem fim ao longo prelúdio divertido. Os dois a guiaram até a cama, o calor se desfez quando ambos se afastaram, havendo apenas um manear de cabeça para entender que era no meio do colchão que ela deveria estar e sendo uma belíssima cadelinha adestrada, se colocou no lugar desejado, recebendo um sorriso satisfeito de cada um.

— Jihye! – Iniciou Vinny, o nome fluindo de seus lábios como uma canção angelical.

— Jihye! – Minu repetiu, o mesmo tom voluptuoso que fluiu dos lábios do companheiro.

— Jihye porra, você vai se atrasar.

Os olhos se abriram de uma vez encontrando o teto com um pôster de um astro qualquer semi nu (eu imagino o jared padalecki bem aqui porque não sou obrigada), conhecia aquele lugar, não era o quarto em que estava minutos antes, não tinha um Minu ou um Vinny lhe tocando com tanta maestria, restava apenas um rastro de excitação entre as coxas, uma dor no peito e a vontade de matar o maldito Dom por atrapalhar algo tão único.

— O que foi porra? – Jihye gritou com a fúria de trezentos homens da guerra, seus punhos fechados, enquanto pulava da cama e ia abrir a porta com um ódio mortal.

— Estamos atrasados. – Dom alertou com um semblante nada agradável. — Estou te chamando desde as seis da manhã e já são quase sete, será que dá para se apressar? Aliás, você estava fazendo uns sons estranhos, eu deveria me preocupar?

Naquele exato momento desejou que um meteoro gigante caísse sobre a cabeça de Dom, sentia a vergonha tomando o corpo inteiro, principalmente quando um dos homens de terno passou pelo corredor atrás de Dom, cessando até mesmo o pulsar que ainda sentia entre as pernas. Não tinha o que dizer, ou melhor, não sabia o que dizer, nem mesmo deveria existir palavras suficientes para explicar aquilo que havia acontecido, um orgasmo durante o sono? É possivel? Se não fosse possivel, havia acabado de se tornar.

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⏰ Última atualização: Jun 28 ⏰

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𝐌𝐄𝐃𝐃𝐋𝐄 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓┃𝐓𝐑𝐈𝐒𝐀𝐋Onde histórias criam vida. Descubra agora